The demon slayer!

Lesson Twenty One: De boas intenções o inferno está cheio!

-NÃO! -gritei apavorada me levantando da cadeira, e no estante seguinte a porta foi aberta e braços fortes me seguraram. -ME SOLTE! - gritei mais uma vez, e chorei quando meus ombros foram segurados firmes.

-Olhei para mim Samantha, o que ouve? -pisquei atordoada o olhando e me agarrei nele chorando em busca de conforto. -O que está acontecendo, alguém machucou você? -eu tremia de medo.

-Não a nada aqui Itachi, estamos seguros. -ouvi a voz de Madara.

Minhas pernas cederam pelo medo e se ele não tivesse me segurado eu teria caído de joelhos no chão.

-Sam, por Deus me diga o que houve. -eu apenas chorava, apenas tremia, não conseguia me acalmar o suficiente.

-Aqui querida. -Mikoto veio bondosa até mim e trouxe um copo de água. -É água com açúcar vou fazer um chá calmante para você.

Itachi me levou até a cama e me sentou ali, mas eu continuava agarrada a ele, e este pegou o copo.

-O que é isso Nisan? -Sasuke apontou para a tela do computador e seu rosto estava lívido. -Samantha, onde é isso, o que isso quer dizer? -ele veio até mim em um piscar de olhos.

Eu tremia, vi quando Itachi e Sasuke se olharam, e depois ele olhou para os outros, eles afastaram um pouco e não disseram mais nada, enquanto Itachi ali a minha frente tentava me acalmar, sabia que por está grávida eles não me pressionariam, mas agora, todos queriam uma resposta.

-Vou levá-la ao hospital, não pode continuar assim. 

-Faça isso, vou chamar o Shikamaru, ele saberá como lidar com isso. -Sasuke já puxava o telefone do bolso.

-Nnnãooo. -minha voz saiu tremida.

-Como não, você não está em condições de seguir com isso, não percebe Samantha? Olhe a situação que está, o perigo que se meteu, onde...

-Ele nãooo... Não vai saber... -respirei fundo e tentei pegar o copo de sua mão, mas ele suspirou e me ajudou a beber. -Como mexer nisso. Foram minhas configurações. -respirei fundo e mais lágrimas caíram por meu rosto. -Não vão salvá-las a tempo, e... 

-Sam, por favor. -eu me agarrei nele tremendo, e ele fechou a mão em punho puto.

-Se ele errar, podem nos descobrir, e mais pessoas... mais pessoas vão morrer... -a bile subiu a minha garganta e não consegui segurar o vômito.

Ele segurou meu cabelo, e alisou minhas costas.

-Vocês precisam pegá-los. -me voltei para Madara.

-Tem a minha palavra, se nos disser como chegar lá, nenhum desses bastados vai sobreviver.

-Madara-jisan... -Itachi o enfrentou.

-Ela mesma não quer desistir Itachi, sua mulher está dando o melhor de si para enfrentar isso. Por que você não estava ao seu lado? Porque não a apoiou, porque a manteve no escuro? A culpa dela estar assim também é sua. -o velho cuspiu.

Suas mãos tremiam em minhas costas, e ele soltou meu cabelo.

-Ela não...

-Ita... -puxei sua camisa e ele respirou fundo antes de se virar para mim. -Por favor me ajude a chegar até o computador. -ele trincou os dentes. -Quinze minutos, e depois vou com você para o hospital, eu prometo, mas Itachi... -solucei e mais lágrimas caíram. -Eu não vou conseguir sozinha, não me deixe sozinha...

Ele me abraçou, me abraçou firme, como se quisesse me dizer que eu não ficaria só.

-Quinze minutos! E depois eu te tiro daqui não importa o quê ou quem... -ele olhou para o avô enfrentando-o.