Capítulo 25.

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Ainda meio atordoada, saio do corredor em que eu estava e vou para a mesa que estava cheia de livros a minha espera. Me sento respirando fundo e olhando para todos os cantos possíveis desconfiada, ninguém viu nada? De onde ele me conhece?

-senhorita?
Dou um pulo da cadeira e vejo a bibliotecária que me encara preocupada.

Isabelle - oi..

- a senhorita está bem, precisa de alguma coisa?

Isabelle - não obrigado. Aliás, viu algum.....

Fico em dúvida de falar, eu digo homem?
Certamente ela me achar doida, eu não vi nenhuma característica do homem misterioso. Acho bom ficar só para mim.

Isabelle - algum bebedouro? Estou morrendo de sede.

Digo a primeira coisa que aparece na minha cabeça.
Ela aponta para o fim de um corredor e agradeço indo para lá. Ainda estava muito nervosa! Não parava de olhar para as paredes e ficava abraçando meu próprio corpo, como se isso fosse resolver alguma coisa. Bebo tudo de uma vez e amarro meu cabelo fazendo um coque bagunçando.
Olho para a biblioteca inteira e percebo que não ia conseguir ficar mais ali, não estava me sentindo segura, precisava ir pra casa. Devolvo os livros e me despeço da bibliotecária.
Meus seguranças percebem minha saída e como sempre, me levam até o carro para me deixar em casa.

John.

Assim que deixo minha casa me arrependo do jeito que tratei Isabelle, estava dominado pela raiva e estava me segurando para não descontar nada nela, ela não tinha culpa de nada. Não tinha culpa de ter alguém obcecado por ela.
Inferno!

- para onde senhor?

- para o meu estacionamento de viagens.

Tinha que resolver isso um pouco de longe, vou pensar em cada passo meu.

Assim que chego vejo Chris em pé dando ordens preparando meu avião de longe.

John - Chris. - o comprimento e ele faz o mesmo com a cabeça.

Chris - está tudo pronto.

John - ótimo. Vou deixar você no comando na parte da segurança e armamento geral.

Chris - sim senhor. Mas porque vai para lá? Não é mais fácil resolver isso na sua área de família?

John - lá também é minha área de família, só que por parte da minha avó.

Chris concorda com a cabeça, mas parece que não gostou da minha resposta. Reviro os olhos e subo as escadas ficando na porta.

John - Até outro dia e cuide de Isabelle.

Chris - Claro.

Ele se despede e entro no avião me acomodando.
Logo uma aeromoça me serve bebida sorrindo maliciosa, reviro os olhos a fazendo murchar na minha frente. Se fosse nos tempos antigos eu comia, mas uma loira enjoada me pegou de jeito.

- precisa mais de algo senhor ? - ela pergunta sem graça pela minha cara de tédio.

- não, pode ir.

Ela vai embora e pego meu celular olhando a foto que eu tirei de belle dormindo hoje de manhã. Ninguém vai te tirar de mim!
Jogo o celular no banco ao meu lado e fecho os olhos para dar um cochilo, mal tinha dormido e estava exausto.

- chegamos chefe.

Depois de uns dias finalmente tinha chegado, já não aguentava mais ficar sentado lendo ou vendo um filme. Saio do avião e arqueio a sombracelha ao sentir á mudança no meu corpo com a temperatura do ambiente. O clima meio úmido que minha avó adorava visitar todos os anos me deixou um pouco acostumado só por causa dela, já que toda vez eu a acompanhava na visita de sua terra natal.
Tailândia com certeza marcou a vida da minha avó.
Minha avó é adotada, foi a escolhida de um casal que não podia ter filhos, e esse casal era o que comandava toda a Tailândia, desde então sou chefe de mais uma máfia por herança. Metade Tailandês e metade Americano.
Tinha escolhido aqui por ser calmo ou devo dizer, super respeitado pela máfia. Meus bisavós com certeza fazem todos lembrarem seus nomes, e o único aliado dessa máfia é a Americana. Por isso vim para cá, ninguém vai ousar me atrapalhar!
Coloco meus óculos escuros e entro no meu carro, vamos dar início á essa missão!

NOIVA DE UM MAFIOSO  ( 01✔CONCLU )Where stories live. Discover now