ᴘʀᴏ́ʟᴏɢᴏ

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1985

1985

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O ar refrescante da noite invadiu a janela de seus aposentos, estando a menina se preparando para assistir um filme e ir dormir. Nada como ficar até tarde estudando biologia em uma sexta à noite, o horário em que os adolescentes estão por aí, na farra do último ano do ensino médio. Isso inclusive era raro para a loira, desde que estava imersa no grupo das garotas populares de Hawkins, com suas personalidades carcomidas de tanto se esforçarem para agradar todo mundo. Ninguém poderia entender, de qualquer forma, as coisas que a sua mente resguardava à sete chaves.

Estava sozinha em casa, sua mãe de plantão no hospital e seu querido pai viajando por uns dias. Então, por um momento pensou em sair... aproveitar a brisa da noite fria pela floresta perto de casa. Algumas pessoas podem achar assustador uma floresta à noite, mas ela não sentia medo do desconhecido, o que é estúpido. Sentia fascínio por tudo o que estava fora das suas áreas de conhecimento, e é por isso que em um filme de terror, ela seria a primeira a morrer.

Calçou um par de tênis simples e velhos que tem há três anos e começou a descer as escadas. Até que ouviu o barulho da fechadura se abrindo. Era sua mãe chegando inesperadamente em casa.

— Maya! — A menina estremeceu com o grito, como se estivesse acordando-a de um sono profundo.

— Mãe...?

— É, eu sei que eu disse que ia chegar tarde. — O barulho da sua bolsa sobrecarregada em cosméticos e materiais de trabalho a confortaram, ao mesmo tempo que os sapatos estalidaram no assoalho limpíssimo. Um longo arfar de calmaria purificou os pulmões doentes.

— São dez horas. — Lembrou-a do fato, inconsequente, não ponderou sobre como soava.

— Sim, Maya. Eu sei. Agora desce aqui, por favor.

Em um pé após o outro, abafados em referência às solas amortecedoras, desceu as escadas em uma velocidade considerável.

— Como foi lá? — Questionou a filha, debruçando-se sobre o balcão da cozinha.

— Eles me mandaram embora por causa dos preparativos para o meu aniversário amanhã... onde está o seu irmão?

— Deve ter ido em uma dessas festas idiotas com o Steve topete. — Umedeceu os lábios, caminhando até a geladeira para pegar uma caixa de leite para comer com sucrilhos.

— Steve topete? — A ruiva sorriu abertamente com o comentário sarcástico da filha — Festas não são idiotas, Maya. Algumas são importantes, o ser humano é um ser social.

𝕄𝕆ℕ𝕊𝕋𝔼ℝ𝕊 | 002, 𝘀𝘁𝗿𝗮𝗻𝗴𝗲𝗿 𝘁𝗵𝗶𝗻𝗴𝘀Onde as histórias ganham vida. Descobre agora