Capítulo 7

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Olá amores!

Vamos para mais um capítulo de DESEJOS?

Espero que estejam gostando da história <3

bjbjbj

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— O que te fez mudar de ideia tão rápido, Gabriella? — Jorge perguntou assim que entrei em seu escritório.

— Minha mãe está doente. — A preocupação embargou minha voz — Vou usar o dinheiro para ajudar no tratamento dela.

— Certo então. Tem certeza?

— Sim. Tenho. Tudo será discreto, né?

— Com certeza. Será como um encontro. Um que acabará na cama e se Deus quiser com ambos satisfeitos — sorriu, brincalhão, tentando aliviar a tensão que tomava o escritório.

— Quando será?

— Amanhã à noite. Ele enviou as roupas que você usará, como de praxe, passe na sala da Jana para pegar. No dia seguinte, você vem aqui para receber pelo trabalho.

Suspirei, assentindo. Me despedi e caminhei lentamente até a sala dela.

— Veja só quem voltou! Está requisitada hein menina! — dei um sorriso amarelo e não disse nada. A apreensão me tomava. — Calma, não é o fim do mundo. Essas roupas são mais normais, nada de gala — entregou-me o saco protetor no cabide. — Assim como as outras, são suas. Boa sorte. Precisando, pode me ligar, a qualquer hora.

— Obrigada.

Fui embora dali com o estômago revirado.

Ao chegar na pensão, subi correndo para meu quarto e após fechar bem a porta, fui ao banheiro e joguei um pouco de água no rosto e na nuca para passar aquele mal-estar. Encarei-me no espelho. Eu estava prestes a me tornar uma pu.ta de luxo!

Lucas havia marcado no bar do hotel Palm Tower . No horário marcado eu estava lá, identificando-me para o maître. Dei uma olhada para dentro e o avistei, apoiado no balcão requintado.

Suspirei e respirei fundo.

Se iria fazer isso mesmo, teria que estar 100% focada... a vida de minha mãe estava em jogo.

— Pode entrar Senhorita.

Agradeci e fui caminhando em sua direção. Percebendo minha aproximação, ele colocou o copo do drink que segurava sobre o balcão e me fitou.

Intensamente.

MEU DEUS! Um calor se apossou de mim e senti meu rosto quente. Não desviei o olhar e estendi a mão para ele ao me aproximar.

— Boa noite, Sr. Lucas.

— Boa noite, Gabriella. Que bom que aceitou meu convite — Seus lábios se abriram em um sorriso deslumbrante.

Retribui o sorriso, já presa a seus encantos. Sua voz era melodiosa e encantadora. Se ele fosse uma mulher seria comparado à de uma sereia. Grave de uma maneira que parecia me acariciar a cada sílaba. E seu perfume, meu Deus! Era embriagador!

— Será um prazer, Sr. Lucas.

—Não tenha dúvidas quanto a isso — riu, divertido. — Aceita um drink?

— Sim, algo leve por favor.

— Deixe comigo — virou-se e fez o pedido ao barman. — Está com fome? Podemos jantar antes de subir.

— Só o drink, por favor.

— Não fique nervosa. Já já nem se lembrará do motivo de estar aqui.

— Essa é a minha primeira vez, não tem como não ficar um pouquinho nervosa.

— Sei bem disso e é o que a torna especial.

Seu semblante me fez ter certeza de que o que ele dizia era verdade. A cada palavra eu me envolvia mais e após um drink e um papo leve ele estendia a mão para mim, me convidando a subir para seu quarto.

Sem pensar duas vezes aceitei, sorrindo.

Eu queria ser dele! Não via a hora de sentir sua boca em minha pele e sua voz em meus ouvidos. Então, de mãos dadas, caminhamos em direção ao elevador.

***

— Não se assuste, Gabriella.

Um breve aviso antes de sentir sua boca na minha e ser prensada contra a parede. Fogo me consumia e as roupas pareciam apertadas e incomodas contra minha pele ardente. Quando sua boca percorreu meu pescoço, descendo em direção aos meus se.ios, gemi baixinho de satisfação e me entreguei as suas mãos hábeis.

***

Fazia um pouco mais de uma hora que eu estava deitada em minha cama, boquiaberta fitando o teto. Pu.ta que o pariu que delícia!

Lucas havia sido um perfeito cavaleiro, usado e abusado de meu corpo por duas horas. Duas horas em que me senti no paraíso, desejada e cobiçada por seu olhar, boca e mãos. Sobre a cômoda havia um envelope que, segundo Lucas era um agrado pela minha primeira vez.

Assim que as aulas terminaram, não pensei duas vezes e fui para junto de minha mãe. Não poderia ficar muito tempo, mas estaria lá para segurar sua mão antes que ela entrasse na sala de cirurgia e daria todo meu apoio. Ela precisava saber que não estava sozinha nessa e que eu faria de tudo por ela.

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