•Capítulo 6•

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Karol on*
Acordei com um bagulho alto de alguma coisa caindo, levantei e percebi que Agustín e Luna, já não estavam na cama, levantei, mais logo me deu uma tontura e uma dor de cabeça, deve ser porque ontem eu chorer igual uma condenada não é? Enfim, fui em direção ao banheiro, fazer minhas higienes, escovei meus dentes e logo fui tomar meu banho, lavei meu cabelo, pois tava precisando depois da viagem né, terminei de tomar banho, sai do banheiro e fui em direção ao meu closet, peguei uma roupa simples, uma calça jeans rasgada, um croppet preto simples, e coloquei chinelo mesmo, não vou pra lugar nenhum, pentei meu cabelo, fiz uma maquiagem básica, literalmente básica, uma base, corretivo, pó e um rímel, só pra tirar as olheiras e a cara de morta que eu to de tanto chorar.
Logo sai do quarto fui em direção a cozinha, precisava de um remédio para dor de cabeça e tava morrendo de fome, cheguei lá vi a cena mais fofa, Luna ajudando o Agustín a fazer café, o meu deuso.
—Bom dia meus amores-disse chamando a atenção deles.
—Bom dia mamãe-disse vindo me da um abraço.
—Bom dia Kah-disse Agustín vindo me da um beijo na testa.
—Que cheiro bom, o que vocês estão fazendo?-disse me sentando e Luna do meu lado.
—A gente fez panquecas pra mulher mais importante das nossas vidas-disse Agustín, tirando o avental e sentando do nosso lado.
—Uau, como eu tenho sorte de ter vocês-disse sorrindo boba.
—Nós sabemos mamãe, somos muito importantes pra você-disse se gabando.
—O meu Deus, igualzinha ao pais-disse sem me perceber.
Mais Agustín percebeu e Luna também.
—Pai? Você nunca me fala quem é ele, só fala sobre ele-disse Luna.
Isso é verdade, eu to sempre falando do Ruggero pra ela, da nossa história, e que ele me magoou muito, não escondo nada da nossa história pra ela, só não digo quem é, o nome e nem mostro foto, não me julguem, eu não consigo.
—Agora não Luna-disse Agustín num tom preocupado, provavelmente por ta achando que isso me incomodou, de certa forma sim, mais nem tanto né.
—Tudo bem Agustín, mais vamos comer filha, depois falamos sobre isso-disse calma e já pegando a panqueca e colocando no meu prato.
Ficamos conversando por bastante tempo na mesa, mais minha dor de cabeça parecia só piorar, e eu ainda tinha que ir no mercado, Agustín foi de manhãzinha, mais só comprou coisas pro café, e eu preciso comprar pra fazer comida, lá na Rússia eu as vezes fazia comida Argentina pra Luna, mais ela não gosta muito, prefere a comida russa mesmo ou comida mexicana.
—Agustín, pega minha bolsa e minha bota preta no quarto, por favor?-pedi pra ele.
—Claro, mais você vai sair?-perguntou.
—Tenho que ir no mercado, buscar meu carro e procurar uma escolinha pra Luna, mais posso deixar isso pra outro dia -respondi.
—Ok, se quiser levo vocês-disse já indo pro quarto.
—OK-gritei, pois ele já tava no quarto.
Logo ele voltou com a minha bolsa, e minha bota, coloquei elas, gritei pra Luna andar logo, ela tinha ido trocar de roupa no quarto, peguei minhas coisas, logo saímos de casa, tranquei a porta, e fomos em direção ao elevador, entramos neles, e logo descemos, chegamos na garagem, Agustín destravou o carro, coloquei a Luna atrás e coloquei cinto nela, e eu fui pro banco da frente, e saímos do prédio, logo o celular do Agustín tocou.
—Atende pra mim Kah-disse ele.
Peguei o celular e atendi.
—Alô-disse
—Alô, quem fala? Não é do celular do Agustín?-disse uma voz feminina.
—É sim, quem fala?-perguntei.
—É a namorada dele, cadê o Agustín, ai eu vou mata esse filho da puta, se tiver me traindo-disse e eu percebi que era a Carolina, aliás ela tava muito puta né.
—A oi Carolina, é a Karol e não, ele não ta te traindo-disse segurando a risada, e nessa hora o Agustín olhou pra mim rápido e riu.
—A Karol? Me desculpe, é que ele saiu do restaurante ontem e não voltou pra casa-disse ela.
Olhei pro Agustín puta da vida por ele não ter avisado ela, olha só.
—Não tem problema, pensei que ele tivesse te avisado que ia dormir lá em casa-disse.
—Não avisou, depois pede pra ele me ligar, tchau-disse e desligou, ok, ela ficou puta.
—Ela desligou na minha cara, ela ta puta Agustín, porque você não avisou ela?-perguntei.
—Eu esqueci ok? Depois me resolvo com ela-disse ele-bom chegamos no mercado.
—Ok, pode ir lá se resolver com a Carolina, depois eu pego um táxi pra buscar meu carro-disse descendo do carro e indo abrir a porta pra Luna.
—Tem certeza? Posso esperar-disse ele já querendo descer do carro.
—Não, você não é minha babá, já sou mãe, então não preciso de babá-disse-então tchau, beijo, também te amo-disse virando as costas já e rindo.
—Tchau titio Agustín-disse Luna gritando.
—TCHAU MINHAS PRINCESAS, AMO VOCÊS-disse ele gritando.

Peguei um carrinho na entrada do Walmart, e fui na direção das massas e tals, peguei macarrão, miojo, que a Luna ama, e peguei arroz, feijão, essas coisas né, Luna cismou que quer empurra o carrinho, então deixei, e fomos na direção dos legumes, verduras e frutas, passamos pelo corredor de congelados, ia pega umas coisas ali, mais Luna saiu andando com o carrinho.
—Luna, filha espera a mamãe-disse e quando fui ver ela já tinha evaporado.
Fui andando, andando até que vi ela correndo com o carrinho e batendo com tudo no carrinho de uma pessoa, essa menina ainda vai me matar de vergonha, ou eu que vou matar essa garota, só Jesus, sai andando já brigando com ela né.
—Luna, pela amor de Deus, quantas vezes vou ter que dizer pra você esperar a mamãe?-disse, e percebi que a pessoa era nada mais e nada menos? Ruggero Pasquarelli, to com sorte viu, pra não dizer ao contrário.
—Oi Kah..quer dizer, Karol, é isso Karol-disse ele gaguejando, parecia que tava nervoso?!?
—Oi Ruggero-disse seca-vamos Luna.
—Espera mamãe, vocês são amiguinhos?-disse toda inocente
Antes mesmo que eu pudesse responder, Ruggero falou:
—Sim, claro que sim, somos melhores amigos não é Kah?-disse sorrindo pra mim.
—Não, agora vamos embora Luna-disse já sem paciência.
—Mamãe, pede desculpas, a senhora sabe que não pode falar assim com os amiguinhos, a senhora mesma diz isso-disse cruzando os braços e fingindo que está brava.
Ruggero riu e disse:
—Ta vendo só, até ela sabe como tratar os amigos e vc não-disse rindo e eu olhei com um olhar mortal pra ele
—Pse, mais eu não sou sua amiga, não mais!-disse brava já puxando a Luna e ele veio atrás.
—A Karol por favor né, a gente é sim melhores amigos, sempre fomos né Mogli-disse me seguindo pelos corredores do supermercado e rindo
—A gente era, não somos mais-disse seca.
—Poderiamos ser novamente-disse rindo e percebi que Luna tava de mão dada com ele, que? quando ela soltou minha mão e foi pra perto dele?
—Não , não poderiamos, para de me seguir e me da minha filha-disse puxando a Luna e ela só sabia ri.
—Eu gosto da sua companhia, por isso to te seguindo-disse e riu.
—Ruggero você ta me estressando-disse sem um pingo de paciência.
—Você sempre foi estressada Mogli-disse ele.
—AAA PARA DE ME SEGUIR E NÃO ME CHAMA MAIS ASSIM-disse já gritando, ele e Luna se assustaram e novamente percebi que ela tava do lado dele.
—acho que sua mamãe ta brava comigo-disse ele cochichando com Luna.
—Me da minha filha por favor?-disse olhando brava pra ele.
—O que eu posso fazer se ela gosta mais de mim, doque de você?-disse debochado.
—Você nem conhece ela, então para de graça e para de me seguir!-disse puta da vida já.
—Claro que conheço, qual seu nome?-disse virando pra Luna e ela respondeu:
—Luna Itzitery e o seu?-disse sorrindo pra ele.
—Ruggero Pasquarelli-respondeu sorrindo-viu só a gente se conhece.
E eu apenas revirei os olhos e sai andando e ele continuou me seguindo até o caixa, acredita que não consegui comprar tudo por causa dele? Grr.
—Olha que tal a gente sair pra comer uma pizza-disse ele e Luna logo falou:
—Sim sim sim, por favor sim-disse com os olhinhos brilhando e sorrindo.
—Não, obrigado-disse seca.
—A Kah para de graça, eu sei que você ama pizza-disse ele, e realmente eu amo, mais não vou da esse privilégio pra ele.
—Pra você é Karol-disse e vi ele engolindo seco-e não, você não me conhece,pois odeio pizza.
—Mais mãe...-antes dela terminar de falar interrompi:
—Luna não, você já comeu muita besteira, chega e não me estressa hoje!-disse a ela, se não ela ia fica enchendo o saco.
—Bruxa chata -disse baixo e eu ouvi
—O que você disse?-falei sem acreditar no que ela falou.
—Luna, não pode falar isso pra sua mamãe, pede desculpas!-disse Ruggero repreendendo ela e nessa hora eu sorri boba, por ter certeza que ele vai ser um ótimo pai, não pra Luna, pq ele nunca vai saber que ela é filha dele.
—Porque você ta me olhando sorrindo assim?-disse ele meio confuso e me tirando do transe.
—Não te interessa-disse seca- tchau Ruggero, vamos Luna.
—Ok, tchau nana, vem me da um beijo-disse e ela foi correndo abraçar ele e deu um beijo na bochecha dele, juro que com essa cena meu coração parou e eu queria muito chorar-tchau pequena Mogli-disse sorrindo e piscando pra mim.
—Não me chama assim-disse já virando as costas e meio rindo, rindo? Pera, não começa Karol Sevilla.

Continua...

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