38. Toque Mágico

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Toda vez que nos tocamos, eu sinto isso.
toda vez que nos beijamos, eu juro que consigo voar
Você sente meu coração acelerar? Quero que isso dure

Preciso de você ao meu lado
Porque toda vez que nos tocamos, eu sinto esse equilíbrio
E toda vez que nos beijamos, eu alcanço o céu.
Eu não posso deixar você ir
Quero você na minha vida.

Seus braços são meu castelo, seu coração é meu céu.


Rathavit poderia listar todas as coisas as quais poderia fazer no lugar de atender àquele pedido disfarçado de desafio. Que acabou de ser feito por Phiravich.

Um arrependimento faz moradia em seu âmago. Ele se arrepende de ter até mesmo iniciado esta relação sem nome. A única certeza que ele possui, é que nela tem um rosto. Em questão, a relação chama-se de Phiravich, ali sentado, duro e lhe exigindo não muito comparado ao que ele lhe ofereceu na semana anterior.

Humilhante por humilhante, Phiravich foi bem além disso. Ele o afogou no mar de um prazer extremo, e permitiu-se ser batizado também com o mais íntimo de um homem.

Rathavit quer negar. Mas não pode. A dívida é alta e ele altruísta.

- Eu não saberia fazer direito. Não é que eu não queira te agradar. Mas vai parecer ridículo. E...

Phiravich puxa para outro beijo doce.

- pensa que você está ensinando a atriz como quer que ela faça em ti. Pode começar devagar. Imagine que estão cavalgando em você.

Phiravich segura com delicadeza as bandas do traseiro e as movimenta suavemente.

- Ok. Krap.

Rathavit engole em seco. Assustado, porém compenetrado. Dá continuidade ao ritmo de tartaruga que o outro iniciou no contato entre eles. Ele adoraria não precisar ser observado na ação em questão. Mas pedir isso é como pedir a alguém que respire dentro da água.

Tímidos movimentos sem emoção.

"Eu sou horrível nisso. Merda!

Mas espera...

Por que eu tenho que ser bom?"

Phiravich mantém seu membro rende à bunda e com a outra mão obriga Rathavit a encará-lo.

- olhe pra mim.

- Eu não posso. Isso é muito...

Ele pensa em repetir "humilhante"

- Você é tão gostoso que até dói. Sabia?

E com a mesma mão, ele alcança a do menino que se segura em seu ombro e o faz lhe oferecer um de seus dedos que estão suados de nervosismo.

Phiravich coloca o dedão de Rathavit dentro de sua boca e o chupa com força. Lá dentro, sua língua o circula e o encharca.

Levando ao pau do garoto onde massageia a cabeça. Não apenas de ser seu próprio dedo, o garoto sentado induz Rathavit a tocar em si mesmo e lhe ajuda colocando mais pressão, ou seja, as mãos na mesma atividade. Rathavit sente a força que o outro imprime nela. Não é como sentir a sucção divina, mas a saliva de Phiravich está nele. E ele está sendo estimulado tão bem que...

"Eu queria assim. Porra... ah

SERIA O CÉU ASSIM"

Rathavit imagina a ele próprio atuando como gostaria que alguém estivesse trabalhando sobre ele. Numa cena hipotética qualquer. De fato, ele só havia assistido a filmes adultos envolvendo homem e mulher. Como elas fazem aquilo parecer a oitava maravilha do mundo? Como ele gosta ou gostaria de ser tocado. Ele não sabe diferenciar bem o que é ou poderia ser.

(W.EngVer)MY YOUTH IS OURSWhere stories live. Discover now