Madelaine Petsch Point Of View.
Eu não conseguia entender o porque dessa animação toda da Vanessa. Ela estava agindo igual no dia que comprou aquele carro dela, que ela insiste em chamar de bebê. Será que...
— Mô... — Chamei enquanto ela me puxava pela mão escada a baixo, quase me arrastando. — Amor. — Ela continuava a fingir que não estava me escutando, ou realmente não estava. — Vanessa. — Nada. Bufei e bati o pé de forma impaciente enquanto ela abria a porta da frente. — Vanessa Morg...
— Calma, vida.
Me cortou antes que eu completasse seu nome. Revirei os olhos enquanto caminhávamos em direção a rua.
— Você comprou outro carro?
Perguntei na esperança de ela parar com aquele suspense todo. Ela estava quase saltitando enquanto andava.
— Melhor. — Falou animada e eu ri baixo. Essa mulher não muda... — Pronto.
Paramos na calçada e eu olhei em volta. Franzi o cenho, não havia nada ali, nenhum carro. Nada.
— Mas o que...
Ela segurou em meu queixo e virou meu rosto para a esquerda, onde havia apenas uma moto. Olhei pra ela sem entender e ela rolou os olhos.
— É minha. Essa coisa linda e perfeita é minha.
Soltou minha mão e correu para perto da moto preta, abraçado-a em seguida. Não acredito que ela me tirou da cama para me mostrar isso.
— Vanessa, eu não acredito. Por isso você chegou essa hora? Por causa dessa mer...
— Não. Não fala isso. — Falou alto me cortando. Bufei e cruzei os braços embaixo dos seios. — Vem. — Veio até mim e pegou em minha mão. — Vamos dar uma volta.
Falou animada e eu travei no lugar. Que merda essa mulher tem na cabeça?!
— Você tá ficando maluca?! — Gritei em desespero e ela negou com a cabeça. — Eu não vou, Vanessa. Não vou mesmo.
Sim, eu estava fazendo birra. Mas essa moto deve voar na pista.
— Vai sim. Eu comprei pra nós duas. — Me pegou no colo com certa dificuldade, mas conseguiu me pôr encima da moto. Arregalei os olhos e comecei a me debater em seus braços. — Amor, para. — Ela falou entre risos e eu trinquei a mandíbula. — Olha pra mim... — Segurou em meu rosto e me fez olhar em seus olhos. — Eu vou devagar. Vai amor, vem curtir essa aventura comigo. Vem? Por favor... Em?
Me olhou com aquela maldita carinha de cachorro. Maldita chantagista. Roçou o nariz em meu pescoço e eu suspirei.
— Eu te odeio, Vanessa. — Ela riu e se afastou de mim. — Eu, — Dei um tapa em seu ombro. — Te, — Outro tapa. — Odeio. — Mais um tapa. E ela ria sem parar. - Idiota.
- Bebezona. - Mostrei a língua pra ela que fez o mesmo, nos causando risadas. - Aqui, deixa eu colocar isso em você. - Pegou um capacete azul e pôs em min, com cuidado, fechou as travas e sorriu pra mim. - Linda.
Mordeu a ponta do meu nariz e eu ri. Ela subiu na moto e eu rapidamente segurei em sua cintura.
- Pode colocando o seu. - Falei autoritária e ela negou com a cabeça enquanto ria. - Vanessa, coloca essa porra desse capacete agora.
- Eu não preciso, amor.
- Não te perguntei se você precisa ou não precisa. Coloca essa merda agora.
Peguei o capacete que estava pendurado na parte detrás da moto e coloquei no colo dela. Foi em meio a resmungos que ela colocou o bendito capacete.
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𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐫𝐢𝐝𝐞'𝐬 𝐛𝐞𝐬𝐭 𝐟𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝 (𝐬𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐭𝐰𝐨)
Fanfiction2° TEMPORADA DE THE BRIDE'S BEST FRIEND. - Defina amor: Abstrato. Não se toca, não se vê, só... se sente. - Essa é uma adaptação da obra feita pela @Horsinha. Todos os créditos à autora.