𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐫𝐢𝐝𝐞'𝐬 𝐛𝐞𝐬𝐭 𝐟𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝 (𝐬𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐭𝐰𝐨)

Capítulo 7

Madelaine Petsch Point Of View.

Despedi-me de Camila e desliguei o telefone. Levantei da poltrona da sala e voltei para a cozinha. Foi impossível segurar a risada ao ver Vanessa com as sobrancelhas juntas e uma careta concentrada formada em seu rosto.

— Você está fazendo tudo errado, amor.

Alertei-a enquanto ia em direção ao fogão para dar uma olhada nas panelas.

— Claro que eu estou fazendo errado, eu não sei descascar batatas, Madelaine. Que merda!

Resmungou irritada fazendo alguns malabarismos com as mãos durantes as tentativas de descascar direito as batatas. Ri e neguei com a cabeça. Fui até uma das gavetas do armário e procurei pelo cortador, peguei-o e fechei a gaveta. Andei até ela e pressionei meu corpo contra o seu. Ouvi ela suspirar profundamente e tinha certeza de que ela havia fechado os olhos.

— Usa isso aqui, não quero que você se corte e, nem que acabe com todas as batatas, deixando apenas cotoquinhos. — Falei enquanto tirava com cuidado a faca de sua mão direita e a substituía pelo cortador. — E a senhorita anda muito mais ranzinza que o normal. Isso é a idade, você é uma velha.

Zombei e ela me olhou por cima do ombro esquerdo com os olhos estreitos.

— E você é uma tirana.

Rebateu séria e eu revirei os olhos. Me afastei um pouco dela e puxei-a pela cintura, em um rápido movimento, girei seu corpo e fiz ela ficar de frente para mim. Pressionei meu quadril contra o dela e aproximei minha boca de sua orelha. Eu sabia muito bem a razão desse mau humor todo dela ultimamente.

— Se você fizer todas as coisas que eu te peço, sem reclamar ou pestanejar. — Sussurrei baixinho, o corpo dela deu uma leve tremida e ela arfou. — Você será muito bem recompensada.

Me afastei dela e notei que ela sorria maliciosamente para mim. Puxou-me pelos cabelos da minha nuca, não me dando chance de me esquivar ou reagir, e me beijou com vontade.

— Vou é? Então você vai acabar com essa palhaçada de greve hoje?

Perguntou roucamente, num sussurro contra os meus lábios. Sorri diabolicamente e mordi o lábio inferior dela com força. Vanessa gemeu num misto de dor e prazer.

— Sem nenhuma chance. — Separei meu corpo do seu e ela bufou frustrada, me fitando incrédula. — Mas... — Olhei em seus olhos, fitando-a profundamente. — Eu deixarei você fazer o que quiser comigo, quando eu acabar com o seu castigo.

O queixo da minha noiva caiu em surpresa ao ouvir minha promessa. Gargalhei da expressão abobalhada dela e me afastei ainda mais, me virei para o fogão outra vez, porém senti seus braços envolverem minha cintura e me puxarem para trás com certa violência, me fazendo arfar quando meu corpo colidiu com o dela. Vanessa soltou ruidosamente o ar de seus pulmões e colou bastante seu corpo no meu.

— Deixe-me ver se entendi. Eu vou poder fazer o que quiser, quando eu quiser depois que acabar essa tortura maldita de greve? — Deu ênfase no ''quiser'' e eu apenas assenti vagamente. — Ah... Madelaine! Eu vou te dar muito trabalho. Vai se arrepender de ter me impedido de tocar durante todo esse tempo. — Ameaçou num tom de voz sedutor e maquiavélico, que me fez arrepiar de cima abaixo e engolir dolorosamente a saliva formada em minha boca. — Mal posso esperar.

Senti um forte arrepio na espinha e engoli em seco. Vanessa gargalhou ao notar a reação do meu corpo as suas ameaças e me soltou. Eu quase voei de volta para perto do fogão. Não queria dar muitos motivos para ela se gabar e muito menos que ela soubesse o estado crítico que minha calcinha havia ficado. Inundada, eu diria.