Solucionando o mistério

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Nota 2019:
Hey galera! Como eu disse temos vários capítulos prontos dessa história em outras plataformas... sempre que eu tiver um tempinho trago mais um pra vocês! (mas se tiverem curiosidade é só chegar no Nyah ou no Social Spirit, procurando por Donna Dan, mesmo porque vai ter oneshot que eu nã vou postar aqui por causa das regas do Wattpad)
Sem mais delongas, aí vai!



Depois de muito ponderar, Sasuke chegou à conclusão de que possuía contatos suficientes para abrir sua própria gravadora; assim como um ou outro cliente fiel que cancelariam o contrato que tinha com a Legendary Rocords, já que não era raro ser reconhecido pela sua excelência e profissionalismo.

Pensava nas tarefas dos próximos dias e não via nada além de trabalho, se fosse mesmo abrir uma empresa, inúmeras coisas deveriam ser revolvidas: Razão social, logo, estrutura, capital de giro, documentação, havia muito que planejar, profissionais a contratar; além de tudo, teria que sobrar tempo para conseguir um apartamento. Não que ficar em um hotel fosse ruim para o moreno, mas era hora de cortar gastos desnecessários em nome de seu futuro negócio. Movido por estes pensamentos, Sasuke se sentou em frente ao seu MacBook a fim de começar uma pesquisa mais detalhada sobre a cidade, a demanda no mercado musical e as possíveis ideias para seu investimento.

Dois dias já haviam se passado desde que mandara a última mensagem ao loiro, mas não houve resposta para ela. Sasuke não se aborreceu, achava que a brincadeira tinha sido divertida enquanto durou, e voltou sua atenção para afazeres mais importantes. Finalmente sentia-se bem, estar trabalhando novamente em algo lhe deu uma nova energia, além de distraí-lo do incômodo de pensar que a decisão do juiz, sobre seu processo contra Orochimaru, sairia em poucos dias, e que teria que se encontrar com cara-de-cobra nessa ocasião.

Naruto havia passado aqueles dias com a mente inquieta, não conseguia tirar aquelas mensagens da cabeça. Encontrava-se sentado em seu quarto, refletindo sobre a situação e pesando mais uma vez em quem poderia estar lhe causando tamanha preocupação. Observava de forma compenetrada uma formiga que fazia seu trajeto pela parede, lembrando das conversas com os amigos e repassando a provável lista de culpados. Já havia contado sobre o ocorrido para os mais próximos e exigido que eles parassem com a brincadeira. Fez uma pressão especial em Kiba, pois acreditava que o amigo era o maior candidato a fazer uma gracinha daquelas, já que o ele tinha um espírito agitado e travesso como o seu; mas, assim como os outros, ele realmente parecia sincero em não saber nada a respeito. No fundo, não acreditava que algum outro amigo pudesse estar por trás daquilo; Neji era muito sério pra isso e Chouji só pensava em comer. Ino gostava de chamar atenção, então, não levantava suspeitas, visto que mensagens misteriosas não faziam muito seu estilo...

Mesmo observando a formiga, que era umas das paixões de seu amigo biólogo Shino, esquecera-se de indagá-lo sobre as mensagens. Não que desgostasse do Aburame, era certo que o Uzumaki se arriscaria por ele caso fosse necessário, mas por algum motivo o amigo sempre lhe fugia à memória...

Sua cabeça doía, e seria mais prudente tentar esquecer tudo aquilo, mas o loiro não podia evitar seus pensamentos. "Como essa pessoa sabia tanto de mim, se afirmou que não me conhecia? Será que aquela primeira mensagem sobre o encontro foi uma desculpa para entrar em contato? Isso tudo é parte de algum plano? Estou sendo seguido ou observado? Quem seria essa pessoa? Como conseguiu meu telefone?", estas e outras perguntas não saiam da cabeça loira e confusa. Eram tão insistentes e perturbadoras que, mesmo com seu juízo mandando ele deixar o assunto pra lá e seguir sua vida, não conseguiu evitar; e, por fim, mandou uma mensagem para o número desconhecido, esperando solucionar aquele mistério.

Naru: Continua ofendendo desconhecidos por SMS, Teme?

Não muito longe daquele quarto, Sasuke continuava sua pesquisa relacionada ao mercado musical na cidade. Já se mostrava óbvio que a demanda local não era suficiente para competir com o ex-sócio, mesmo com alguns clientes fieis, o que ia totalmente contra sua expectativa inicial de abrir uma gravadora na cidade. Temia que suas economias não fossem suficientes para sustentar seu negócio até atingir o reconhecimento necessário, já que sua visibilidade seria dificultada devido à Legendary Rocords. Seria preciso inovar ou, quem sabe, sair do país para seguir sua carreira.

Você Tem Uma Nova MensagemWhere stories live. Discover now