36- Dias contados

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Boni

Meses após voltarmos do sítio, Otávio apresenta muitas melhoras aparentes, Nanny e Luís já havia mudado pra casa ao lado, mesmo eu não querendo minha melhor miga e mana longe, eu entendi que a família dela cresceu e que ela precisava do seu lar, voltei com força total pra universidade, atolado de trabalho, nem vou falar dos barracos que fiz, com alguns professores por não querer meua bebês na sala de aula teórica, olha se eu com apenas três meses de parto ia deixar meus filhos com babás, querido foi escandalo, mais com 5 meses os deixei em casa com babás, afinal nas aulas práticas bebês na cozinha não e bom e lógico que jamais colocaria meus filhos em risco.

Estudar, criar filhos e administrar uma casa não e fácil, mais como um bom baiano eu sei dar meu jeito, não posso mentir a vocês e dizer que as vezes eu não penso em tudo que aconteceu, pois penso por mais que fui forte como um pilar pra Otávio, me coloquei no seu lugar inúmeras vezes, e isso me machucava tanto, por que sei que ele foi muito por nós.

Houve um dia no sítio em que sentamos e ele me contou tudo detalhadamente que eu não me segurei e o agarrei como um bicho preguiça, querendo arrancar aquela doe do seu eu. E quando ele falava que pensava em nossa família, mais eu queria tirar.

Passei também num psicologo, pois havia coisas que passaram a me atormentar, e precisava de uma direção.

Graças a Deus as coisas começaram a fluir..

Otávio e Luís criaram um tal de pelada de amigos, coisas que eles jogavam entre amigos e que ele passou a dormir no sofá, ora veja se eu Boni lindo e gostoso, iria deixar algumas passar em branco.

Inclusive soube que Dalva sua aliada, cuidava da camisa suja de batom quando ele chegava, nunca duvidei dele, mais não confiança nas Marias algemas, muitas se atiravam na cara de pau.

Cansei se fazer barraco nas peladas.

Maia se enganem vocês que eu e as meninas não saíamos também.

As vezes alugavamoa um hotel Spar, deixavamoa as crianças em segurança, pra quando eles chegarem tomar conta, desligamos os celulares e passávamos o dia entre um tratamento e outro .

Dalva me contava que ele ligava praticamente pra toda a agenda do celular em busca de notícias.

Chegava geralmente no outro dia antes dele ir trabalhar .

Otávio: Boni, por onde tu tava?

Eu: querido, por aí? Sentiu minha falta?

Otávio: amor, as crianças não dormiram sentindo sua falta e eu também.

Eu: jura amor? Então imagina aí quando você também demora de chegar de sua pelada, elas não dormem e nem eu.

Otávio: amor, mais você tranca a porta do quarto.

Eu: amor, seu horário de chegada e as 22 você chega às 3 da manhã e quer achar cama quente? Não me meu delegato.

Otávio: Boni, Boni você não me domina não viu.

Eu: Otávio , Otávio eu creio que já te dominei.. agora vá trabalhar que eu Boni irei pra faculdade, vou amamentar nossos filhos.

Otávio: eu te amo Boni.

Eu: eu te amo amor. Se cuida.

O que todos nós sabíamos e que sempre por mais que brigávamos, sabíamos da fidelidade do nosso parceiro. Danilo e Mateus brigavam se separavam porém nunca se largava de fato, Mateus tem um gênio pior que eu, segundo ele, não acho eu sou um amor, não faço nada.

Para bicha má, você e ruim sim.....

Meu casamento e no final do mês de outubro, eu e Nanny lógico vamoa casar no mesmo dia, e aí dela que não aceitasse, Luís ia receber ela de cadeira de rodas.

O Sabor Da Paixão ( Romance Gay) DreameWhere stories live. Discover now