Capítulo 10

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- Mamã Eli, podes cantar para eu adormecer?

Sentadas na cama, Eli faz uma trança frouxa nos cabelos de Lilly.

O resto da tarde tinha sido regado de conversas animadas, brincadeira e risota com a família de Zach. Lilly travava uma luta hercúlea contra o sono.

- Claro, querida, sempre que quiseres.

Após aconchegar a menina, Eli deita-se a seu lado, acariciando os seus cabelos enquanto pensa na música que lhe irá cantar. Passado um minuto ou dois, decide cantar Fado para a pequena, "Melhor de mim", de Mariza.

Quando termina, dá um beijo na cabeça de Lilly e, ao levantar-se da cama, dá de caras com Zach, que sorri.

- Oi.

- Oi. - Eli retribui o sorriso. - Estás aí há muito tempo?

- Há tempo suficiente para apreciar o momento.

- Como é que é possível eu não ter percebido a tua presença?

- Porque estavas a desfrutar, plenamente, deste momento de mãe e filha, Eli. - Zach dá um passo e pega a mão dela, conduzindo-a para o seu quarto.

- Zach, acho que isto tudo está a afetar as minhas capacidades

- Não, não está. - Zach abraça-a. - Eli, está tudo calmo e, por isso, desligaste o teu radar temporariamente, relaxando e aproveitando todos os momentos sem preocupações.

- Hum Tens razão. Estou a stressar por nada.

- Tenho um bom remédio para o stress. - Zach sorri de canto. - Mas tens de tirar a roupa.

- Zach!

- Meu Deus, tens uma mente perversa! Eu estava a sugerir uma massagem.

- Mesmo?! Que maravilha! Estou mesmo a precisar. - Eli ri. - Acho que vou adorar.

- Vá, tira a roupa e deita-te. Vou buscar o óleo.

Eli retira a sua roupa, ficando apenas de tanga, deita-se em decúbito ventral na cama de Zach e tenta relaxar. Quando sente a aproximação dele, sorri.

- Posso começar?

- Hum-hum...

Assim que Zach passa as mãos pela extensão das suas costas, espalhando o óleo perfumado, Eli geme de satisfação.

- Eli, amor, não me desconcentres, por favor.

- Sim, senhor!

Eli sente a massagem mudar de conotação. Se antes os movimentos das mãos enormes de Zach estavam a exercer uma pressão maravilhosamente relaxante, agora tornaram-se carícias excitantes. O corpo dela começa a aquecer e sua vagina, humedecida, pulsa de excitação.

Zach começa a depositar pequenos beijos ao longo da sua coluna e Eli volta a gemer baixinho, estimulando-o ainda mais. Aproveitando o embalo, as suas mãos acariciam o seu traseiro. A sua ereção, aprisionada nas calças, torna-se dolorosa e levanta-se para se livrar da roupa.

Eli roda o corpo para olhar para ele. Zach tem os olhos semicerrados de desejo e começa a despir a camisola. Eli aproxima-se e desaperta-lhe as calças. E ele tira o resto da roupa num piscar de olhos, voltando para cima dela, beijando-a. As mãos de Zach percorrem o seu corpo com maestria, deixando um rasto delicioso de prazer por onde passam e, apenas com as carícias dele, Eli fica em ponto bala. Impulsiona o corpo e muda de posição, ficando por cima dele.

- Agora é a minha vez.

- Sou todo teu.

Eli sorri e beija-o. Os lábios dela descem bem devagar pelo queixo e, quando chega ao pescoço, mordisca levemente enquanto observa o pomo de adão de Zach subir e descer. A sua boca vai percorrendo o peitoral dele, passa a língua pelos mamilos e ele arrepia-se. Eli sorri e continua a traçar um caminho de beijos pelo abdómen definido, alternando com leves lambidas. Zach não se contém com os gemidos e Eli sente-se bastante poderosa, desfrutando das suas reações ao toque dela.

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