CAPITULO 3

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Ao fim da cerimônia, pude ver Luca sorrir e eu acabei sorrindo também. Mas eu sentia um clima estranho, era isso casamento arranjado?

As pessoas vieram até nós nos parabenizando. A mãe de Luca se aproximou, me abraçando com força. Me assusto, e arregalo os olhos.

– Mãe! – Luca a chama.

– Ma-ãe? – tento pronunciar – Mama?

– Sim, princesa! — diz Luca, e eu sorri.

Ele me chamar assim saia de uma forma tão harmônica. Tão bela.

– Eu.sou.sua.sogra – ela pausa afirmando, e eu seguro o riso – meu.nome.é.Alessandra.

Arqueio a sobrancelha e encaro Luca que começa a rir. Penso que vou explodir de tanto segurar o riso.

– Mãe, ela entende!

– Ó, querida! Me desculpe, que boba eu sou! Você é tão linda quanto na foto, Maya, estou encantada em conhecê-la e acredito que terão uma bela família.

Atchá, sim. – Alessandra torce o nariz – Teremos uma grande família com muitos herdeiros.

Luca raspa a garganta.

– Ou apenas um! – diz um homem, com literalmente cara de ruim.

Sua expressão era gélida e agora sei, de onde saiu essa característica em Luca. Luca era a cara de sua mãe, mas havia poucos traços do pai.

– Bem vinda a famiglia, Maya. Meu nome é Giovani! Sou seu novo sogro! – ele tenta sorrir, mas parecia ser difícil.

– É uma pena nos conhecermos dessa forma querida, o casamento foi uma surpresa para mim – diz Alessandra.

– Eu também estou encantada por conhecê-los.

De longe, vi Sakura e seus olhos estavam vidrados em Luca. Isso me incomodava.

Uma música ao estilo Bollywood começou a tocar, e Luca trocou olhares comigo me fazendo sorrir.

– Deixe as apresentações para mais tarde, me acompanhe, esposa! – gatilha e eu sorrio.

Esposa.

Ele me guiou até o centro da pista de dança, onde nossos corpos se movimentaram no ritmo da música. Luca estava se saindo muito bem, era quase um indiano. Ou pelo menos tentava enganar. Eu estava adorando.

A cada instante que seu corpo quente se encostava ao meu, era um choque delicioso. Cada pelo do meu corpo se arrepiava.

Eu sei que quem olhava via um casal extremamente feliz, nós ríamos e dançávamos. Estávamos nos divertindo, pode ser que seria um bom começo.

Mas eu não sei nada sobre quem ele é.

E foi assim à noite toda, dançando e rindo. Ora ele tentava um contato mais íntimo se encostando em mim, e às vezes se afastava mais dançando, e quando isso acontecia eu sentia falta do seu contato.

No final da noite, fomos para o hotel onde Luca estava hospedado. O clima estava tenso, e um pouco carregado de desejo.

Meu corpo pedia por aquele homem a cada instante.

No corredor para o quarto, Luca me prensou na parede e abriu um sorriso malicioso.

– Finalmente... Vou poder fazer tudo que eu tive vontade desde o momento em que eu preguei os olhos em você!

Nos beijamos ali, era nosso primeiro contato físico, mas parecia que nos conhecíamos a muito tempo.

[...]

PROMETIDA AO MAFIOSOWhere stories live. Discover now