Jimin vivia numa época onde quem gosta da pessoa do mesmo sexo é vista como uma aberração. Um dia, sem querer, solta que não gosta de mulheres romanticamente, fazendo então todos da vila se revoltarem contra si. Num ato de salvar sua vida, ele corre...
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— O que você está fazendo aqui? — a voz grossa ecoou pelo corredor da casa.
— E-Eu... — se virou tremendo e encostou na porta. — Eu pensei que ninguém morava aqui, me desculpe...
— O que faz aqui? — tornou a perguntar.
— Eu estava fugindo. — respirava fundo, sem pausas, por causa de seu medo.
— Por que estava fugindo?
— As pessoas queriam me linchar. — falou e seus olhos voltaram a lacrimejar.
— O que você fez? — sua voz pareceu ficar triste e seus ombros caíram, Jimin só conseguia ver o formato de seu corpo pois a luz do sol entrava pela porta que estava atrás do homem desconhecido, não deixando Park ver seu rosto, dando apenas para notar que ele estava com capuz.
— Falei que não queria me casar com uma mulher, pois não gosto de mulheres e sim de homens... — abaixou seu rosto, já começando a chorar.
— V-Você… — deu um passo em direção ao menor, mas o cessou rapidamente. — Entre e sente-se, por favor.
O maior andou e deu espaço quando parou no arco da sala, Jimin seguiu e notou que a casa era escura e simples, sua única iluminação era a do sol que vinha de fora.
— Obrigado por me acolher, senhor... Eu acho que estaria morto agora se sua casa não estivesse aqui. — sentou-se no sofá e o dono da casa continuou em pé.
— Eu entendo o que você passou. — comentou e Jimin o olhou rápido, como?
— Como assim?
— Seu braço. — comentou, mudando de assunto. — Está sangrando, eles te machucaram?
— Uh? — olhou para onde o homem apontou. — Não, não foram eles, eu acho que me machuquei enquanto corria pela floresta. — fez um som de dor, vendo que o corte era um pouco grande.
— Eu irei buscar a maleta de primeiro socorros. — avisou e saiu sem esperar respostas.
Quando voltou, o anfitrião entregou a maleta e Jimin pôde ver algo reluzir em seu rosto, parecia uma máscara e aquilo fez o menor ficar curioso.
— Obrigado, senhor. — pegou a maleta, logo a abrindo. — Como posso lhe chamar?
— Jungkook.
— É um nome bonito, eu me chamo Jimin. — sorriu e pegou o remédio. — Sua casa não tem luz?
— Tem, mas eu não costumo ligar. — respondeu, se sentando no outro sofá que ficava de frente para o que Jimin estava.
— Você é bem misterioso, Jungkook. — jogou um pouco de remédio para limpar a ferida e gemeu baixinho de dor. — Por que usa uma máscara na metade do rosto?
— Por que faz tantas perguntas, Jimin?
— Porque você me faz ter muitas dúvidas. — enfaixou seu braço com uma atadura que achou no meio de tantos remédios daquela maleta.
— Você quer saber mesmo a verdade? — apoiou seu braço na perna e se curvou um pouco, por causa do ato de querer encarar Jimin.
— Sim.
— Eu uso uma máscara porque talvez eu seja o lobo que foi linchado na praça daquela vila.
Falando isso, o mundo de Jimin pareceu parar, seu coração disparou mais do que quando entrou na casa e foi pego por Jungkook.