Gael West é um homem abalado pela trágica perda da sua amada esposa, Olivia Thompson que infelizmente morreu num fatídico acidente. Gael, como qualquer viúvo, não se encontrava preparado para lidar com a ausência de Olívia em sua vida, tão pouco olh...
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GAEL WEST
Dias Antes
O almoço de negócios acabou correndo às mil maravilhas. Acabei de consolidar mais um novo investimento de milhões com um grupo de Washington. Minha braço direito, Hilary Banks de todos foi quem mais ficou eufórica, embora muitas vezes a conhecesse por ser mais cautelosa, quando não muito acética relativamente a grandes jogadas.
— Confesso não estar reconhecendo seu lado dinâmico, Banks... - cheguei a comentar enquanto levianamente tomava aquele vinho premiado e uva casta suculenta.
— Juro que não estou percebendo... - ela se defendeu ao de volta depositar sua taça na mesa e vir cegamente me olhar daquele jeito torto e manter as mãos cruzadas acima do prato cheiroso.
— Ora... - agitei o líquido perfumado de uva recém colhida na taça. Não escondi meu divertimento. — Você é sempre tão rígida com os negócios, por vezes até aconselha a fazer pesquisas antes de incorrer ao risco e agora está diante mim, me surpreendendo ao objetivamente por ser a primeira do qual dá absoluta carta branca para as suas... como devo dizer mesmo? - tornei a rir. Banks apenas revirou os olhos. — Desconfianças?!
— Há Gael, no mundo dos negócios nem todos são falsos... - ri ao ouvir aquilo. — no entanto, achei por mérito um voto de excelência, estamos lidando com investidores que trabalham com a casa Branca, portanto não seria sensato nos enganarem a nós, justo nós não acha?!...
É de concordar que correr um risco, como aquele que havíamos tomado, era nada mais que natural. Afinal negócios são isso mesmo, arriscar, vencer ou perder. Dessa vez nós havíamos vencido.
Quando tencionava tornar meu pensamento em um pura verdade, fui inundado pela familiaridade daquela fragrância cítrica. Eu conhecia aquele cheiro doce, com notas de um perfume importado lá da França.
— O que você faz aqui?! - debati impaciente por ter absoluta certeza de saber quem estava ali importando meu tempo.
Noami sorri envolta de toda a sua elegância feminina, requinte de uma mulher de alta sociedade e esplendor. Ela devolve um olhar arrogante a Hilary que no mesmo instante, levanta da mesa e afasta dando nos a entender que iria ao toallete.
— Então, mon amour?! Porquê tanta grosseir, Gael?
Revirei os olhos.
Inspirei fundo e então abri a boca:
— Noami eu vou tornar a repetir aquilo que já falei outras vezes, para que agora você entenda o recado! - ela pendeu a cabeça para o lado, seus cachos perfeitos e dourados estão descendo ao aval de seus ombros angulosos. Aproveita a cadeira vaga por Hilary para se sentar na mesa bem à minha frente e tornar a exibir aquele sorriso perfeito, branco e alinhado. — Pare de insistir numa história que não vai tornar mais acontecer! Nem mesmo que ouse chantajar com ideias promiscuas de boicotar chances de negócios com seu pai, apenas pelo simples capricho. — ela não diz nada, apenas continua me olhando daquele jeito nada afetado. Sei que ela ignora cada palavra que sai da minha boca. Não vou ceder. — Volte para a França, retoque sua carreira e quem sabe reate com seu noivo, amante qui ça, não importa... sua vida amorosa não é da minha conta.
