Capítulo Dezoito

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Erro!
Falha!
Era algo incomum, de fato, recordo-me de pouquíssimas situações em que algo do tipo acontecera, na verdade, acabo de perceber que essas não são lembranças minhas, mas sim memórias criadas pelas histórias de Godric sobre seu amigo. E se havia algo que eu tinha certeza era a de que aquela poção havia falhado, e talvez o problema não tenha sido a criação dele, mas sim, o modo como fiz, errar poções não era algo anormal para mim. E como é que seria normal uma pessoa não sentir cheiro em uma amortentia?
Apesar da minha falha, estar na cozinha era entra em meu refugio, um paraíso só meu dentro do castelo, nunca havia alunos, na verdade ninguém ia lá, a única vez que encontrei alguém aqui foi ele e depois... Melhor não pensar nisso agora. Havia um desespero maior eu era a amortentia e seu cheiro inexistente. Preciso de uma cobaia para testar se a minha poção dera realmente errada, ou se eu era o problema, a questão agora era descobrir quem poderia fazer isso. Dipz! Tudo bem, eu não sabia se um elfo poderia ser afetado por uma poção da mesma forma que uma pessoa, mas era minha melhor opção no momento.
- Senhora?! Algo em que eu possa ajudar?
- Que cheiro você está sentindo?
- Senhora?!
- Ahhh... Por favor, me chame de Helga, já havíamos passado dessa fase. Por que voltou a me chamar assim?
- Acho que foi a convivência com o outro senhor...
- Quem?
- O mais assustador.
- Salazar, é claro! Mas...
- Ele passou a vir aqui, todos os dias, no mesmo horário, acho que esperava ver a senh...você, as vezes ele me chamava para servi-lo.
- Salazar machucou você?
- Não, ele tentou ser bondoso.
- Imagino que sim, mas sutileza e cordialidade não combinam muito com ele.
- Senhorita Helga, se não deseja vê-lo, sugiro que se vá, porque se ele continua com o hábito recém adquirido estará aqui daqui a pouco.
- Nesse caso, acho que pode ir. – e assim ele foi, a principio pensei em ir embora, mas não conseguia compreender o porquê já que falar com ele era uma das minhas metas, ainda assim, decidi que o melhor era ir embora, mas não fui rápida o suficiente. Encontrar Salazar agora não era a minha expectativa, ainda assim aconteceu e eu tive que encarar... Tudo bem, não foi tão encarar assim, afinal, não o olhei nos olhos, na verdade, permaneci de cabeça baixa olhando para os frascos que estavam na mesa.
- Como está senhorita Hufflepuff?
- Ahm... – “ótima resposta Helga! Só um trasgo poderia dizer algo melhor!” – Não sabia que frequentava a cozinha agora.
- Algo me diz que você já sabia, embora tenha mentido. Essa não era a forma como esperava reencontrá-la, na cozinha, contando mentiras e desviando das minhas perguntas.
- Na verdade só me fez uma.
- Excelente observação!
- Mas, eu tenho uma pergunta importante a você!
- Da última vez que fez uma pergunta importante, terminamos nos beijando na sua estufa, ou deveria contar com o dia no corredor quando acabei com seus seios em minha boca. – minha boca abriu instantaneamente com o comentário cru e senti meu rosto corar, agora era impossível olhá-lo, mas eu precisava ser superior a isso
- Como funciona a amortentia?
- Está aí uma pergunta que eu não iria imaginar nunca vindo de você, ainda mais em uma circunstancia dessas. Confesso que esperava, algo relacionado à volta as nossas aulas ou término delas, só não esperava que tentasse enfeitiçar Godric.
- Não quero enfeitiçá-lo!
- Precisão de resposta, gosto disso! O que me deixa curioso com seu real desejo em saber sobre uma poção com tão poucas utilidades.
- Só quero saber como ela funciona, não quero usá-la.
-                 Então, por que está fazendo-a?
- Uma experiência!
- Curioso! – continuei a olhá-lo de modo a incentivá-lo a continuar, o que de fato aconteceu – Basicamente o cheiro que sente é da pessoa pela qual você está apaixonada e a poção funciona também para enfeitiçar e causar a sensação de paixão naquele que beber.
- Pode ver se fiz de forma correta? – ele ergueu a sobrancelha para mim, instigado com a situação – Só quero verificar se a fiz de forma correta.
- Certo! – Salazar se aproximou da bancada e olhou a poção – A cor está correta... – mexeu a poção com uma das colheres – a consistência também... - e então cheirou, fechou os olhos, e inspirou novamente e mais uma vez, parecia não acreditar no que sentia ou não sentia – Perfeita! Sua poção está perfeita!
- Então, por que precisou cheirá-la tantas vezes?
- Essa já é uma pergunta pessoal demais, na qual não responderei.
- Tudo bem, agradeço a ajuda. Na verdade, agradeço por tudo o que fez por mim até agora.
- Parece o término de algo.
- Pode-se dizer que sim, porque estou encerrando definitivamente nossas aulas.
- Curioso! Mas não vou contestar, tudo foi ideia sua e a ajudei em todos os momentos que pude, até onde você desejou ou eu percebi que poderia ir, foi um prazer ter participado da sua pequena experiência.
- Não esperava nada diferente de você! Mas, confesso que esperava ser questionada...
- Posso fazer isso, então. Por quê?          
- Agora que ouvi a pergunta percebo que realmente não a desejava, mas como forcei a pergunta acho justo respondê-la.
- Não se preocupe, ainda que deseje a resposta, não sou capaz de lhe obrigar a tal.
- Eu quero! Nunca me forçou a nada, eu sempre estive no controle.
- Sou grato por ouvir essa colocação com tamanha certeza.
- Respondendo a sua pergunta, descobri que não preciso de ninguém, nem uma experiência forçada para alcançar o que quero, tudo o que for necessário vai acontecer e durar o tempo preciso.
- Uma ideia muito sábia. Gostaria de fazer um pedido. – “certo, isso é estranho!”- Gostaria de terminar, como começamos, com um beijo.
- Se me lembro bem, começamos com você me ignorando. Então...
E foi assim, após eu sair da cozinha, que tudo mudo. Voltamos literalmente para o antes, mais especificamente para quando nos conhecemos, época em que ele me ignorava por me julgar inferior. A relação de Godric e Rowena andava pra frente agora, de um modo que não ocorria a muito tempo, até mesmo a amizade deles com Salazar parecia ter voltado a boa era, qualquer um poderia entender agora como Salazar e Godric, mesmo sendo tão diferentes, conseguiram fundar a escola, e ser amigos, eles se respeitavam.
Alguns poderiam julgar como solidão, mas eu estava bem. Não sentia falta de estar nos braços deles, as vezes de algumas conversas, mas nada que não pudesse suportar, estava feliz por eles estarem felizes, era isso o que me caracteriza como diferente deles, a felicidade deles já é suficiente para suprir a minha, mas eu também não estava infeliz, apenas não compartilhava de tamanha alegria como eles. Meus alunos são uma família para mim e é sempre um prazer partilhar com eles qualquer momento, que era o que fazia.
Passei a encontrá-los muito pouco, e quando o fazia abria a amortentia para senti-la, mas não havia nada, nenhum cheiro, era só uma poção comum que não me causava efeito. Era reconfortante a saber que eles não eram os donos do meu coração, não amá-los trouxe harmonia a escola de um modo que não acontecia a um tempo, não havia porque estragá-la por um mero capricho de amar alguém.
Minha relação com Rowena estava excelente, Helena trazia uma conexão ainda mais forte a nossa amizade e as nossas confidencializações com a veritaserum fizeram toda a diferença para isso. Godric havia assumido de vez o papel que ele sempre teve em minha vida e eu nunca quis, o de meu irmão mais velho, o que parecia extremamente certo e me causava vergonha quando me lembrava que o desejava como mais do que isso, todos os momentos que tivemos pareciam completamente errados e desconexos.
O mais difícil ainda era Salazar, não pensar nele era complicado, ele havia conseguido me fazer mudar até a forma como eu me visto, ou melhor, ele me deu coragem para me vestir como sempre quis. Até tentei voltar para minhas roupas antigas para acompanhar o caminho de todos, mas não me ia mais como aquela mulher que precisa se esconder em baixo de muitas camadas de roupa, e por Merlin, andar com o vestido de baixo mais curto me libertava os movimentos de um modo fantástico. Além disso, as aulas indecentes que tive me fizeram a mulher mais confiante que sou, por isso, era impossível não desejar que Salazar pelo menos falasse de novo comigo como alguém que lhe fosse sua amiga.
“É isso! Vou resolver esse problema! Vou falar novamente com Salazar ele pode ter interpretado de uma forma muito mais intensa o que disse quando terminei nossas aulas. Mas é melhor deixar isso para amanhã. Sei bem como entradas de madrugada terminam mal.”
Aquele era um dia tranquilo, um domingo de sol sempre nos dá paz, os alunos se contem em ficar do lado de fora do castelo e nós temos um precioso descanso. O vestido do dia combinava com o clima, com a nova Helga e com a Helga que eu era. Tinha apenas dois tons, um rosa claro e um azul turquesa, a saia era bem armada e lisa, sem nenhum detalhe sobre o azul e se estende até a cintura como um corsê, na parte de cima o rosa comandava, era fechado até o pescoço fechando com um laço caindo para frente, suas mangas iam até o início dos meus cotovelos em sutis babados de um fino tecido que caiam com delicadeza sobre a minha pele, na barra das mangas um sutil contorno em azul e o chapéu azul com os delicados babados rosas.
Era impressionante a confiança que se pode ter só por se estar bem com o que se veste. Desci as escadas tranquila com o que precisava fazer, mas não contava em já encontrá-lo pelo caminho, e foi ali na escada que tivemos uma conversa muito mais breve do que eu imaginara que seria, também foi mais sem profundidade de palavras, mas uma enxurrada de emoções.
Salazar estava lindo como sempre, e parou na escada ao me avistar, passou a me olhar por inteiro analisando o que eu vestia e também minhas expressões, era difícil saber o que se passava na cabeça dele, mas seus olhos chegaram quase a me passar a sensação de saudade e desejo. “Poderia eu causar isso a Salazar?”
- Bom dia! – falei por fim, atraindo seus olhos aos meus, já havia me esquecido do poder que seu olhar tem, parecia ler minha alma e refletir o que via, mas as emoções que eu via não podiam ser minhas, tinham que ser dele, eu não estava angustiada como aqueles olhos me mostravam
- Bom dia! – ele me respondeu por fim, com a voz sem emoção alguma – Tudo bem? – a pergunta me pegou de surpresa, não era algo que esperava, nossas conversas nunca seguiam o modelo padrão que a alta sociedade havia estabelecido, o que só mostrava o como ele estava ansioso por se livra de mim e qualquer diálogo que pudéssemos traçar, mas ao mesmo tempo eu podia ver o que ele realmente queria saber, algo que não seria capaz de identificar antes de tudo o que nos aconteceu
- Estou bem! – aquela era a resposta certa, a resposta que imaginava ser a mesma da dele, mas não era, porque ele enrijeceu e fechou suas emoções, tudo o que vi em seus olhos era ele, o tempo todo, era sua forma de se abrir a mim sem falar e antes que pudesse devolver a pergunta ou falar qualquer outra coisa ele me respondeu
- Estou bem! – e me repetindo e respondendo a pergunta que não fiz, ele continuou subindo, enquanto eu fingi que não fui afetada e tornei a descer
As escadas pareciam ter se multiplicado, porque nunca chegava ao fim, o que não era de todo ruim, porque já não sabia o que iria fazer, mas fui salva por um Heitor, um aluno meu apaixonado por herbologia.
- Bom dia, professora Hufflepuff! Sei que é domingo, mas o que a senhora acha de vermos aquela nova espécie que a senhora descobriu?
- Uma excelente ideia, Heitor! – o menino me sorriu e assim ganhei um acompanhante para todo o dia
O trabalho com a Artemísia era complicado, porque não a conhecia, mas contar com Heitor foi muito importante para as descobertas que fiz, na verdade, fizemos. Passamos o dia todo na estufa, cheguei a perguntar a Heitor na hora do almoço se não queria ir ficar lá fora com seus amigos, mas ele me negou, algo poderia estar acontecendo com ele, mas no momento eu fui tudo menos a altruísta que meus colegas tanto falam que eu sou e deixei que ele ficasse comigo pelo simples fato de não desejar ficar sozinha. Já estava começando a noite quando decidimos por queimar as folhas, o cheiro começou a despertar sensações estranhas, mas o cansaço nos pegou e sentamos para descansar e analisar o que eram essas sensações.  
Meu corpo estava em brasas, desejava ser beijada e adorada, e foi nessa hora que Salazar entrou na estufa, sem se importar com nada e me beijou. Não era como o primeiro, não era como nenhum deles, na verdade, eu não era capaz nem mesmo de entender o que eu sentia no beijo, mas seus lábios junto ao meu faziam partes indecentes do meu corpo desejar Salazar, o que aquele homem fazia comigo não era desse mundo. Talvez por isso não tenha tido a menor vergonha em começar a me despir, Heitor iria ganhar um espetáculo e tanto, mas eu só me importava em me dar prazer e ter Salazar só para mim. Suas mãos foram para o meu ombro para me ajudar com o vestido de baixo...
- Professora Hufflepuff!!! – Heitor estava com a mão em meu ombro, me sacudindo tentando me acordar – Já é tarde e não queria deixá-la aqui sozinha, por isso estou acordando a senhora, sinto muito.
- Não se preocupe Heitor, foi muito cuidadoso de sua parte. Pode ir, agradeço a companhia e o auxilio ao longo do dia, pode deixar que arrumo tudo aqui.
- Tudo bem! Boa noite, professora!
Assim que Heitor me deixou sozinha o silêncio preencheu o ambiente e com ele veio o meu desconforto. Então, comecei a listar coisas: precisava descobrir o que estava acontecendo com Heitor, o cheiro da Artemísia muda quando a folha era queimada, voltei a ter sonhos indecentes com Salazar... Péssima hora pra isso! O efeito estava se tornando claro, a Artemísia havia contribuído para o sonho, seu cheiro trouxe algum tipo de estimulo a meu subconsciente que estava focado na conversa estranha que tive com Salazar pela manhã. Mas, pensar nele colocava meu corpo em chamas, e isso não era mais um fator da planta era meu, era desejo, eu queria voltar a ter as experiências erógenas com ele, minha intimidade estava ardendo como uma coceira incomoda.
Decidi ignorar meus instintos e começar a guardar tudo, até o momento em que fiquei de frente a minha mesa com a quina dela imprensando onde estava minha ardência, o incomodo continuava ali, mas a cada roçar que eu dava uma sensação de alívio e prazer vinha, era estranho, mas bom, eu poderia me aliviar e terminar o meu trabalho. O problema foi que em algum momento eu acabei de arrumar tudo, mas não sai dali, na verdade me deitei de bruços sobre a mesa e continuei a me roçar, para colaborar ou terminar de me destruir, minha mente me fornecia lembranças de momentos erógenos com Salazar o que fazia imaginar ele ali naquela situação, só não contava de isso realmente acontecer.
Quando o percebi parado na entrada da estufa fiquei parada em choque de ser flagrada em uma situação tão constrangedora, por Merlin, ainda tive a capacidade de soltar as bordas da mesa e me erguer.
- O que faz aqui?
- Já estamos indo para a madrugada. Rowena está colocando Helena para dormir e preocupada com você, Godric e eu precisávamos nos dividir em organizar os alunos e procurar você, cheguei a me oferecer para lidar com os alunos, mas Godric riu e foi na minha frente e Rowena completou dizendo que eu e você temos um imã para nos acharmos e também que sou terrível lidando com todos os alunos.
- Foi uma explicação bem completa. Obrigada!
- É claro que foi uma explicação complexa, porque desejo pelo menos uma que seja simplória sua. O que está fazendo? – corei diante da pergunta – Embora não seja da minha alçada saber o que faz, estou curioso, porque pra mim, me pareceu que estava se masturbando em uma mesa. – apesar da vergonha, aquela era a hora de desafiá-lo, eu havia mudado e ele precisava ver para parar de me sobrepujar
- Talvez seja! Deseja ajudar? - e assim, ele começou andar mais para perto de mim
- Está me convidando para masturbá-la? Por Merlin, Helga! Você precisa de um filtro nessa mente e na boca também
- Adoraria a ajuda de um profissional...
- Uns dias atrás disse para eu não falar mais com você, hoje de manhã me disse que está tudo bem com você, e agora me chama para uma masturbação. Você, senhorita Hufflepuff, me deixa perdido.
- Também me perco em mim, às vezes.
- Se vou te ajudar, acho que mereço mais uma resposta. Por que está fazendo isso agora? Por que eu de novo? Por que o fim das aulas se não planeja parar suas descobertas?
- Achei que era uma pergunta só
- Disse que merecia uma resposta, não que só tinha uma pergunta – ele estava atrás de mim, e sentia seu corpo bem próximo ao meu a ponto de se encostar um no outro
- Por sorte, estou benigna hoje e vou te contar. Você é a causa da minha necessidade de me masturbar, então, é a melhor pessoa para resolver meu problema.
- Então, sua indecência é culpa minha? – ele questionou colando seu corpo ao meu e fazendo minha intimidade encostar novamente na quina da mesa
- Não! É minha mesmo, mas pensar em você culmina esses pensamentos fazendo com que eu precise realizá-los. – sua boca estava em meu pescoço e suas mãos levantavam meu vestido até minha cintura – Eu tenho uma pergunta também.
- Faça! E não se preocupe, não farei nada que não queira e não a verei sem sua autorização. – ele encostou seu corpo ao meu e pude sentir seu volume em minha bunda, que estava coberta só pelo meu vestido de baixo, minha buceta agora queimava de desejo. “Como podiam as palavras sujas virem a mim com tanta naturalidade quando ele está perto?”  
- Não era sobre isso, mas agradeço. – ele levantou meu vestido de baixo e sua mão foi para minha buceta, separando a carne dali e enfiando dois dedos, me fazendo gemer de prazer – Eu não amo você!
- Achei que era uma pergunta o que iria fazer, isso está mais para uma afirmação. – ele continuava a brincar com seus dedos, mas já não sentia mais seu corpo tão próximo ao meu
- Saber disso não, ahh, - gemi alto não conseguindo conter o prazer com seu toque em meu clitóris - incomoda você?
- Não! – então, ele tirou seus dedos de dentro de mim e me levantou brevemente do chão e me devolveu, foi quando eu senti, seu pênis estava em baixo de minha buceta. Salazar começou a fazer movimentos lentos pra frente e para trás, eu podia sentir toda a sua dura extensão em baixo de mim, o prazer era a única sensação que meu corpo tinha, ainda assim, continuávamos a conversar normalmente.
- Por que isso não o afeta?  - me encostei em seu ombro para ver sua reação
- Você não me amava antes também, esse é um incomodo seu, e bem recente pelo que percebo. – ele olhou em meus olhos e eu vi o prazer que ele estava tendo naquele momento, mas do que nos outros, e não havíamos nem mesmo nos beijado
- Minha amortentia não tem cheiro. A sua tem?
- Desculpe, mas não quero falar sobre meu amigo agora. - com isso ele me deitou para a frente da mesa, me dando ainda mais sensibilidade de seu membro ainda mais rijo, com a maior mobilidade, aumentou a velocidade e podia sentir a ponta do seu pênis roçando no meu clitóris
- Não se trata de Gryffindor – a menção, do nome o fez me punir, beliscou meu clitóris, elevando meu prazer e me levando a fechar as pernas instintivamente, achei que seria punida de novo, mas ouvi ele prender um gemido, aquele era um prazer que eu desconhecia, sentir prazer pelo prazer do outro – Se trata de mim. – ele tira a mão do meu clitóris e volto a sentir só a sua extensão - Por que eu não sinto cheiro algum?
- Simplesmente porque não ama ninguém de um modo romântico.   
- Mas, eu penso em tudo o que fizemos o tempo todo.
- Porque me deseja, não porque meu ama.
- Por favor, devolva sua mão ao meu clitóris, estou quase lá. – e ele o fez, é claro, eu estou no controle, as sensações eram ainda melhores e mais intensas – Eu desejo você! – falei mais para mim que para ele – Sim, eu desejo você!
- Eu sei. Por sorte, eu também desejo você, Helga Hufflepuff.
- Ah!!! Salazar!!! – o gozo veio. Não sei se movido pelas palavras dele, por seus movimentos no meu clitóris, ou pelo delicioso pênis dele que parecia cada vez melhor. Ele se afastou de mim e abaixou meu vestido, mas me deixou deitada na mesa – Por... favor...- falei ofegante, mas não precisei terminar
- Não vou te deixar. – ele disse abaixado na minha frente, com os olhos na mesma direção dos meus, bebeu uma poção que conjurou para si e continuou – Entenda, Helga, eu nunca vou te deixar.     

VeritaserumWhere stories live. Discover now