salute! (Eu Voltei!!!)

salute

Aviso: esse capítulo contém descrições fortes de escatologia.

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Naquela noite, Alice teve um sonho.

Ela tinha 9 anos, estava caminhando com seu pai no bosque ao lado da sua antiga casa. Era de manhã cedo e havia nevado na noite anterior, os dois estavam totalmente agasalhados.

Alice começa a chorar. Seu pai coloca o braço sobre seu ombro.

"O que foi, meu amor? Porque você está chorando?"

"Eu não quero que você e a mamãe se separem."

Ele observa seus olhos cheios de lágrimas e podia ver a sua tristeza, por ele e a esposa não conseguiam mais passar um minutos juntos sem discutir e sabia que isso estava afetando sua filha.

"Não precisa se preocupar, sua mãe e eu apenas estamos estressados com o novo emprego do papai, nós vamos ficar bem."

Ela não sabia qual era o emprego de seu pai, ele apenas falava que trabalhava em algo importante que ela ia entender quando crescesse, então essas palavras não reconfortaram Alice e seu coração machucado.

"Tudo bem, pai", ela mente.

Ele se coloca na frente de Alice.

"Alguém tão jovem não devia estar passando por tanto estresse, não quero que você se preocupe. Mantieni la salute mentale."

"Salute o quê?"

"Mantieni la salute mentale. Mantenha sua mente saudável. Não fique se preocupando com coisas que não fazem bem pra você. Eu e sua mãe vamos ficar bem, nós nos amamos e amamos você também."

"Também amo vocês."

Alice e seu pai se abraçam, depois ele segura sua mão e os dois saem andando na neve em direção a casa.

"Alice."

"Oi, pai."

Ele larga a sua mão e começa a andar para trás, Alice para, sem entender o que está acontecendo.

"Pai, o que foi?"

"Fica longe de mim! Eu estou morto por sua causa!", ele grita, virando-se e caminhando na direção oposta.

"Pai, não vá, por favor!!!", ela implora, com os olhos cheios de lágrimas, correndo em direção a ele. Ela segura seu ombro, quando ele se vira, seu rosto está desfigurado, sangue escorrendo dos seus olhos e dos seus ouvidos, com vermes comendo o topo de sua cabeça.

"VOCÊ NOS MATOU!!!", ele segura o braço de Alice com força, moscas começam a sair da sua boca a cada palavra pronunciada. Alice grita, mas seus gritos estão abafados, ele segura seu cabelo e começa a aproximar o seu rosto do rosto dela. Alice está em pânico, com nojo, seu pai lança um sorriso diabólico e desfere um beijo na sua boca.

Alice vomita assim que seus lábios encontram os lábios de seu pai, mas ele não para de beijá-la, sangue começa a escorrer pelo seu rosto e os vermes começam a cair em seus cabelos, ela se afoga com o sangue, que começa a sair pelo seu nariz. Ela sente os vermes comendo seus cabelos, entrando nos seus ouvidos e se arrastando para dentro das suas roupas. Ela tenta se soltar, mas não consegue, estava paralisada.

Alice é jogada no chão, seu pai fica em pé a observando, ele coloca um dos pés por cima do seu pescoço.

"Você é uma garota má, querida."

Ele pisa com força.

Alice acorda desesperada, ela pula da cama num salto, mas acaba se desequilibrando e caindo no chão. Ela está sem ar, não tem força o suficiente para conseguir puxar o ar para os pulmões. Ela tenta gritar, mas não consegue.

Aos poucos começa a recuperar o fôlego e se acalmar. Alice se levanta e deita na cama novamente, mas ela sabe que não irá mais dormir essa noite.