Prólogo

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Quando se cresce no meio do desamor, do descaso, tendo que ser responsável não só por você, mas também pela vida de alguém faz você amadurecer a força.

E foi isso que aconteceu...

Mãe omissa, sem coração e tão má quanto o monstro ao qual ela era casada. Uma mãe que vê o filho ser espancado, ser tocado e ainda achar graça, não deveria ser  chamada de mãe. Não me arrependo de nada pelo que eu passei, por que isso manteve a pessoa que eu mais amo no mundo salva. Foi pela minha irmã que me mantive são, seu amor me manteve em pé mesmo querendo morrer várias vezes.  E eu passaria por tudo isso novamente só para mantê-la segura. Quem me vê de fora, acha que eu sou perfeito por ter uma família linda e unida, por trabalhar no que eu amo, por ser inteligente. Eu sorrio e até mesmo brinco, mas com aqueles que me são próximos. Mas eles estão longe, muito longe da verdade.

Eu sou uma farsa.

Sou um homem imperfeito, que aperfeiçoou ao longo dos anos a arte de esconder as coisas através de um sorriso. São poucos que realmente me conhecem. Conhecem realmente quem eu sou e o que eu carrego dentro de mim. Tudo o que eu queria era poder esquecer, mas o meu passado me assombra todos os dias e isso é desgastante.

Todos me desejam boa sorte, alegria e que eu seja feliz. Eu só desejo ser diferente, desejo seguir em frente, desejo uma vida em paz... Uma vida tranquila... Uma vida minha.

Uma Vida para chamar de minha.

Meu nome? Júlio César D'Avila Reed e essa é a minha história

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Meu nome? Júlio César D'Avila Reed e essa é a minha história.

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