16. Finn?

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- Eu acho que vou tomar banho e tirar esse cloro. - me levanto e caminho até as escadas.

- Quer tomar banho no meu quarto? - pergunta e eu me viro com a testa franzida.- Tem banheira.- levanta as mãos  insinuando inocência.

- Ta bom. -  subo os degraus e vou para meu quarto pegar alguma roupa qualquer, depois vou para o quarto do lado que é dele e entro. Me lembro bem a primeira vez que estive aqui. Entro no banheiro e vejo uma banheira branca enorme, maior que a minha acho. Giro as torneiras e espero ela encher. Vai demorar um século. Decido dar uma olhada no quarto do Finn ja que vai demorar. Quadros de família em uma mesa, um guarda-roupa grande, algumas roupas jogadas no chão e outras na cama, troféus de Hóquei no gelo... não sabia que jogava, olho mais um pouco e acho uma guitarra em baixo de algumas blusas pretas. Pego ela e vejo os detalhes, ela é bem bonita, me lembro quando fazia aulas de violão e tentei tocar uma guitarra do meu professor, é... não deu muito certo. 

Me assusto com o barulho que vem da porta e coloco a mão no peito, noto que Finn entrou no quarto e pela sua expressão não gostou nada de me ver com sua guitarra. 

- O que você esta fazendo?- toma o objeto da minha mão com brutalidade.

- Desculpa é que eu estava esperando a banheira encher e...- me interrompe.

- E pensou que podia mexer nas minhas coisas?- fico sem palavras. Ele suspira bravo e a coloca do lado da cama.

- Eu só achei legal e peguei para ver, se eu soubesse que iria fazer esse escândalo senhor estressadinho não iria pegar.

- Você não tinha o direito Sadie.

- Ta foi mal, é que eu acho legal quem toca, e logo você todo playboyzinho. - ele ri pelo nariz. - Toca para mim. -  peço e seu humor muda, seus olhos brilham como uma criança querendo sorvete de chocolate ou quando eu vejo alguma roupa na vitrine do shopping, parece que tem algum segredo de baixo dessa guitarra, afinal por que ela estaria escondida?

Ele a pega da cama e ajeita no corpo, posiciona os dedos e toca algumas notas. Sorrio e me aproximo, não entendo muito de música, mas ele toca muito bem e da uma atenção especial para cada nota, cada movimento. O som entra pelos meus ouvidos como uma sinfonia perfeita, da para perceber que ele toca com paixão.

- Você toca muito bem. - elogio, ele me olha e devolve o objeto apoiado do lado da cama.

- Eu posso tocar outra coisa se quiser.

- Claro, você tem violão também? - ele ri balançando a cabeça negativamente.

- Acho que você não entendeu Sadie.- se aproxima mais.- Eu posso te tocar se quiser. - sussurra no meu ouvido e minhas pernas tremem. - Eu tenho a tarde inteira livre. - completa beijando meu pescoço.

- A-acho que a banheira ta... ta la, ta...- tento dizer alguma coisa mas meu corpo não obedece, me entrego ao seu toque quente e mordo o lábio inferior. Seus beijos causam arrepios na minha pele. Deixo minhas mão no seu peito e ele começa a tirar minha roupa. De novo. 

Fico sem roupa com as bochechas queimando, ele umedece os lábios me analisando e eu estremeço toda. Sinto os primeiros movimentos calmos na minha intimidade e eu mordo o lábio inferior, seus dedos descem e sobem. Gemo e deixo meu braço em volta do seu pescoço para continuar em pé, o sangue das minhas veias pulsam pelo prazer que ele esta me fazendo sentir, começo a ficar ofegante assim que o mesmo penetra os dedos.

- Eu quero que você grite meu nome. - cochicha no meu ouvido e lambe de leve o lóbulo da minha orelha. Ele retira os dedos e me joga na cama. Finn fica embaixo e começa a me lamber, reviro os olhos de tanta satisfação e agarro os lençóis da cama. A sua língua quente faz movimentos indescritíveis que me levam a loucura.

- Finn!- grito seu nome e ele sorri entre minhas pernas.

- Isso Sadie goza pra mim. - diz e eu arqueio minhas costas, grito seu nome mais uma vez e ele sobe atacando minha boca, minhas mãos correm para sua nuca e ele apalpa meus seios, chupo seu lábio inferior e o aproximo mais do meu corpo. O cacheado deixa uma das suas mãos no meu rosto e o polegar fica no meu queixo. Sinto minha região íntima molhada, começo a perder o fôlego, meu peito desce e sobe frequentemente a procura de ar; paro de beijá-lo e tento recuperar ar para meus pulmões, Finn fica do meu lado do mesmo estado com as mão entrelaçadas em cima da barriga.

O silêncio predomina o ambiente enquanto nós encaramos o teto, mas logo Finn o quebra:

- Uau. - suspira.

- O que foi?- viro minha cabeça para o fitar.

- É que eu nunca chupei uma garota na minha cama.- entona as duas últimas palavras.

- Tudo tem uma primeira vez. E... por que eu acho que estou esquecendo alguma coisa?

- Não sei. - vira a cabeça e me olha. - Como você pode ficar linda em todas as posições? Até suada você fica ainda  mais gostosa. - sorri.

- Eu não estou tão suada, quer dizer... são só algumas gotas de água sei lá.- espera ai, água?- a água!- levanto da cama e pego uma blusa jogada no chão do Finn,  vou para o banheiro vejo ele infestado de água, mas que merda! Fecho as torneiras e Finn aparece no meu lado.

- Você fica bem com essa roupa.

- Engraçado, aposto de muitas garotas ja usaram suas camisetas depois de transar com você.- respondo esvaziando a banheira.

-Tem razão, mas você é a mais bonita entre elas.

- Finn me ajuda a secar essa banheiro logo. - peço e ele revira os olhos antes de me ajudar.

(...)

Desço os degraus depois de tomar banho, vou na sala e me sento no sofá onde Finn esta jogando videogame. Ele me olha e aponta para um outro controle do lado dele, pego e começo a jogar também.

- O que eu preciso fazer?

- Tirar essa roupa, ela não combina com você. Você fica melhor pelad...- o interrompo.

- O jogo Finn, o jogo. - falo rápido antes que ele fale alguma bobeira.

- Só atira nesses cara com roupa militar.- responde com os olhos fixos na TV.

Meu celular vibra no bolso da calça, pego e atendo á um número desconhecido.

- Alô?

- Maninha...

- Desculpa, acho que você ligou errado.- vou afastando o celular do meu ouvido.

- Senti sua falta molho de tomate.- diz e eu o coloco na posição anterior.

- Dacre não enche!

- Eu estou te esperando em casa. - encerro a chamada.

- Finn eu vou indo.

- Quer que eu te leve em casa?

- Não sei se seria uma boa ideia. Mas aceito.

O cacheado desliga o jogo e se levanta do sofá que faço o mesmo, caminhamos até a casa do lado e eu bato na porta com Finn do meu lado. Ela se abre no mesmo instante e eu vejo aquele filho da puta.

- Sadie, quanto tempo. - ele da um sorriso mais falso que eu ja vi na face da Terra. Ele move o olhar e encara Finn.

- Dacre?

- Finn? - se abraçam.

- Quanto tempo cara!- diz Finn.




desculpem por não postar ontem.

que horario fica melhor para voces lerem a fic, manha tarde ou a noite?

adoro vocês s2



Neighbors || Fadie (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora