[13] Damage

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– Coloquem ele em cima da maca!

Junmyeon disse abrindo as portas da enfermaria da casa, dando passagem para Yixing e Yifan que carregavam Jongdae desacordado.

Enquanto os alfas seguiam para maca, Jongin, que estava logo atrás de ambos, ao entrar na enfermaria, seguiu para parte onde fica os utensílios para preparar os curativos de Jongdae.

Devagar, para não agravar mais o estado de Jongdae com algum movimento brusco, Yixing o deitou na maca com a ajuda de Yifan, e após ajeita-lo, Junmyeon se aproximou seguido de Jongin, e com uma tesoura na mão, começou a cortar a camisa encharcada de sangue do alfa.

O tecido da camisa começou a se desprender do corpo de Jongdae, no qual, estava um tanto grudada por causa do sangue, e assim o troco do mesmo ficou amostra, Junmyeon se virou para o lado, onde Jongin estava.

– Prepara sedação com soro e deixe o ácido tranexâmico preparado.

Jongin concordou, e foi pegar as coisas pedidas por Junmyeon.

A frente do ômega, Yixing pega dois pares de luvas, uma para si, e o outra para o mesmo, enquanto o ômega terminava de tirar as roupas da parte de cima do corpo de Jongdae.

– Ele levou um tiro na altura do abdômen, a bala ficou presa, temos que tirá-la.

Junmyeon disse sem ao menos olhar para o marido, que, à sua frente, estendia um dos pares de luvas.

– Vamos tirá-la então.

Yixing disse apenas.

Com as coisas pedidas por Junmyeon, Jongin, com a ajuda de Yifan, se aproximou da maca, e com o pé, puxou a mesinha de metal e as colocou em cima da mesma.

– Esperem lá fora.

Yixing disse sem olhar para os filhos, que se entre olharam, e concordaram com gesto, e saíram, deixando o casal cuidado do amigo da família.

Assim que os dois alfas passaram pela porta, Junmyeon subiu o olhar rapidamente para a face descordada de Jongdae.

Sem deixar de pensar que poderia ser um dos seus meninos, ou seu marido.

– Jun, me passa a agulha.

O ômega pegou a seringa com a agulha, e o alfa pegou o braço direito de Jongdae, e o furou.

– Soro.

O ômega pegou o conteúdo e entregou para o marido, que, o pendurou em um dos suportes e colocou a ponta do cartétere na agulha, a deixada no braço de Jongdae.

E enquanto fazia isso, Junmyeon foi até a geladeira do local, e pegou uma bolsa de sangue.

Precisavam estabilizar Jongdae, e por isso, pediram que seus meninos saíssem. Por mais adultos que fossem, ainda eram seus meninos, para os quais, deixaram oculto o verdadeiro estado de Jongdae.

Assim que Junmyeon se aproximou, Yixing afirmou com a cabeça, e o ômega pegou o bisturi.

Do lado de fora da enfermaria, Jongin olhou para as mãos do irmão, cheias de sangue, e aquela velha lembrança que até hoje assombra seus pesadelos voltou a sua mente de como seu omma o mandando correr, de como viu ao se esconder abraçado ao ursinho que o mesmo a via lhe dado, a casa da família pegar fogo, e de como ao voltar para o local da construção quando as chamas diminuíram, chamando os pais, os encontraram mortos.

– Jongdae vai ficar bem, omma e appa sabem o que fazem.

Yifan disse ao notar o modo catatônico que Jongin estava.

Deserve ↬ Kaisoo + Taoris  ↫Onde histórias criam vida. Descubra agora