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Bem-vindos!  Esta é a revisão começando, queridas. Espero que vocês gostem e que fiquem do agrado de todas. ♥️♥️

Obrigado por todos os comentários e votos! Imensamente grata.

☑️ Revisado

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  ALESSANDRA

• New York •

Sempre que eu estou sem fazer nada, o que infelizmente é muito raro, eu me pego pensando em todas as coisas que já lutei e venci.

Eu nunca imaginaria que os sonhos daquela menina de 15 anos um dia se tornariam realidade. Sempre foi meu sonho me formar em secretária executiva e trabalhar em uma grande empresa. Claro que não foi fácil, na verdade foi extremamente difícil, mas é como eu digo: O impossível não existe, o que existe é a falta de atitude.

Mas descobri que eu não estava completamente certa. Era IMPOSSÍVEL suportar aquele projeto de ser humano. Cavill era um homem extremamente frio, petulante. Assim que comecei a trabalhar para ele eu ficava revoltada pela pessoa que ele era, mas descobri que todas — ou a maioria — das pessoas que possuem status, poder e dinheiro são assim. Sempre tratando os outros com superioridade.

***

O domingo havia chegado e eu tinha uma lista de coisas que eu fazia aos domingos. Nada. Exatamente Nada. Eu passava a semana inteira cheia de compromissos, almoços cansativos e tediosos, fora o idiota que eu tinha que aguentar. Então aos domingos eu ficava perfeitamente sozinha, sem ninguém para me atrapalhar. Somente eu e meu filho.
Algumas raras vezes eu chamava meus amigos para assistir um filme  em minha casa e comer besteiras, fofocar um pouco.

Com todos os meus utensílios devidamente guardados no bolso do meu short jeans detonado eu pego o molho de chaves indo até a porta.

— Filho, a mamãe vem logo, — o pequeno grande ser se deita aos meus pés e mostra sua barriga branquinha. — isso é chantagem. — faço um biquinho e o beijo. — Vou comprar sua comida. — saio antes que eu não fosse mais ao mercantil e não tivesse mais nada de bom para comer, vulgo  comidas que engordam.

O floquinho de neve, era da raça samoeida, eu, particularmente nunca havia visto ou ouvido falar dessa essa raça. Eu nunca pensei em ter cachorros, para falar a verdade eu achava que se eu tivesse um ele me daria um imenso trabalho, não só por questões essenciais na vida de um serzinho, mas como também por questão emocional. Eu passava praticamente o dia fora e sabia que cachorros eram muito emocionais.

Mas parecia que meus planos estavam para ser mudados quando eu vi algo pequeno e frágil em uma espécie de beco.

O tempo estava frio e a chuva estava forte. Como não havia mais vagas no estacionamento da empresa, eu havia decidido colocar o carro estacionado na rua mesmo, mas para o meu azar ou benção, uma chuva repentina começou. Eu tentava me proteger da chuva de alguma forma, mas então eu escutei o gemido do animal e fiquei procurando de onde vinha aquele som, foi então que eu o vi ali, encolhido e seu corpinho sendo sacudido de um lado para o outro pelo frio potente. Entrei no beco mesmo sentindo meu corpo encharcado, o peguei nos braços sentindo a fragilidade do animal. E a recompensa foi um olhar tão intenso e apaixonante que eu não podia fazer mais nada além de cuidar dele e levá-lo para minha casa.

Eu dei sua comida, dei banho com água morna. Eu estava fazendo tudo que aquele pequeno ser queria, uma verdadeira mãe mimando seu filho, mas era assim que eu me sentia. Sua mãe protetora.

Taylor, meu amigo, ele trabalhava à noite e eu combinei com ele de ficar com meu novo baby, já que eu trabalhava de manhã. Era um problema a menos. Assim que eu saísse da empresa eu o buscaria na casa de meu amigo.

Chegando no mercantil eu fui em busca de uma cestinha para colocar o que eu precisava. Fui primeiramente ao setor de ração. Peguei a ração do meu bebê e vi um lindo brinquedinho, um ursinho próprio para cachorros, então eu logo pus na cestinha, mesmo sabendo que o digníssimo iria quebrá-lo.

Fui ao setor de vinhos, escolhi um que nós estávamos acostumados a tomar. Quando fui para a sessão de petiscos senti minha Bunda vibrar, eu dou um leve sobressalto até me lembrar de que era meu telefone.

Oi, nega! Já estamos no nosso apartamento. Eu já disse que um dia vou roubar o Snow de você? A titia ama muito.  — ouço Tiffany falando com voz de bebê para o meu cachorro. Reviro os olhos. Somente eu posso falar assim com ele.

— Ah, tá! Seu apartamento. — digo com ironia escolhendo algumas coisas e falando no celular ao mesmo tempo. — Provavelmente você já teve ter dito, mas você não seria doida ao ponto, sabe eu te mataria. — pronuncio mais baixo enquanto eu entro na sessão de vinhos novamente que dá de frente para o caixa vazio.

Sei, sei. O Tay já está aqui também. — escuto um cumprimento típico do Taylor ao fundo.

— Já estou... — não acredito! Meu chefe, o que será que ele estava fazendo aqui?

Lavando roupa que não é né, Alessandra?!

— Você não vai acreditar quem estou vendo.

Quem?? — Tiffy pergunta curiosa.

— Cavill.

Caralho! Seu chefe gostosão?

— Estou indo ao caixa, já chego. — desligo o telefone. Não tem como ele não me ver, só se eu fosse a mulher invisível.

— Alessandra.  —  cumprimenta. Deus! Que voz. fala com sua voz rouca e penetrante. Eu sei que me cumprimenta apenas pelo pingo de educação que ainda tem, ele olha-me dos pés à cabeça.

— Senhor Cavill. — eu não iria ser falsa e dar beijos e abraços nele. Eu não gostava dele mesmo ele sendo e estando agudamente lindo com sua calça preta, um tênis branco, uma camisa preta e suas tatuagens em todo seu braço direito que completam para dar um toque sexy imponente, não que ele precise. — Bom domingo para o senhor.

— Noite com o namorado? — sorri de lado de forma debochada. Petulante. Semicerro o olhar, sendo que se eu tivesse uma bazuca já teria apontado para a parte que fica no meio de suas pernas.

— Acho que não é da sua conta. —  e saio em direção ao caixa que por sorte estava sem ninguém. E o sinto me seguir com o olhar.

— Bonito short. — interrompe minha ida e eu não dou o trabalho de virar-me e respondê-lo a altura. Um leve "cotoco" já está de bom tamanho. Ainda consigo ouvir sua risada rouca.

Eu não sabia que ricos faziam compras. Pensei que as empregadas que viriam.

Se bem que em sua cesta havia apenas cervejas.

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Meu Chefe Tatuado Onde histórias criam vida. Descubra agora