⊱.three

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mídia: daddy issues - the neighbourhood


OBS: o capítulo abaixo contém cenas explícitas de sexo.

    Respirações afloradas, lábios entreabertos, calor por nossos corpos, queimando feito o inferno

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    Respirações afloradas, lábios entreabertos, calor por nossos corpos, queimando feito o inferno. Estávamos atrasados para a aula de literatura, mas não ligávamos para nada. Instantaneamente, saio do transe que fico perto de seus lábios, puxo-a e saímos correndo pelos corredores vazios. Abro a porta de um quarto escuro e apertado da escola. Os únicos que entravam ali eram os funcionários, pois era o quartinho da limpeza, ou seja, havia vários materiais: vassouras, rodos, panos, produtos para a limpeza. Porém, não ligamos para nada naquele momento, nem pelo fato que não fazia nem 24 horas que nos conhecíamos. O ambiente cheirava a poeira, bolor, produtos químicos.  Estava abafado, meio quente e nas paredes tinham infiltrações. Olho-a e sorrimos pela ironia dos nossos hormônios adolescentes a flor da pele. Não poderíamos esperar por mais tempo. Estávamos atraídos um pelo outro, qual problema? Tinha ligado o receptor da lâmpada assim que entrei, então dava para ver claramente seu rosto ansioso, exasperado, eufórico por mais do que poderia lhe oferecer.

    Nos encontrávamos sedentos. Eu precisava sentir sua pele na minha, assim como precisava respirar. A tomei como uma droga, porque gosto da ,sensação de possuí-la, como se tivesse tomando seu gosto viciante de cereja com vinho e canela nos dentes. A provo na minha língua, deslizo ela pela sua boca. Toda vez que a sua e a minha entram em contato, é como um choque térmico, fico arrepiado e penso em coisas excitantes, no mais além. Estávamos completamente, totalmente, libidinosos, com uma euforia sexual muito grande e amo isso. Como seu corpo corresponde ao meu, é como se alguma música tivesse tocando no fundo dessa cena, porque tudo é tão sexual e bom. Seu ser responde ao meu a cada movimento, a cada segundo. Naquele momento, éramos apenas ela e eu, sem pessoas, sem problemas, sem tristeza, sem o mundo lá fora. Gosto muito de como seu simples olhar, faz-me esquecer um pouco de tudo e de como seus lábios, me tiram da realidade.

 Gosto muito de como seu simples olhar, faz-me esquecer um pouco de tudo e de como seus lábios, me tiram da realidade

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    Lentamente, encosto seu corpo na porta, sem parar de beija-la. Seu gosto é tão bom. Só quero continuar provando-a com minha língua, como uma droga viciante que já provocou delírios em meu ser. Toques reconfortantes e delicados que acariciavam meus cabelos que, de repente, se predem nos meus dedos em cima da sua cabeça. Perdendo o fôlego, mas não querendo parar. Com a outra mão, pego um canivete no meu bolso, corto meu dedo e volto a guardá-lo. Parando para pegar o ar, beijo seu pescoço devagar e vou descendo. Sinto o sangue saindo pela pequeno corte, olho para os castanhos hipnóticos, sorrindo, passo um pouco de sangue em sua bochecha e coloco meu dedo em sua língua. Ela o suga e, caralho, é tão libidinoso sua língua ao redor do meu dedo.

— Você é tão estranho, mas eu gosto — sussurra, sorrindo, quando solta meu dedo.

    Batimentos cardíacos acelerados, meus lábios voltam para os seus. No exato momento, nossas almas pecaminosas se agitam em sincronia. Cérebros enviando mensagens para nossos corpos de que aquilo era bom e iria continuar. Nunca me senti tão atraído por uma pessoa em tão pouco tempo e com tanta intensidade. Castanhos observam esverdeados. Sorrisos eram lançados no ar, através de contatos íntimos. Quando solto suas mãos, seus dedos ágeis arranham minhas costas e, talvez, fiquem marcas, mas não me importo. Sem camisa, sem blusa. Aperto sua cintura ao mesmo tempo que prenso suas costas na madeira fria da porta, fazendo-a sentir a ereção provocada por aquele contato. Olhando-a profundamente, tudo é tão intenso. Analiso seus membros reagirem a meus estímulos. Doces suspiros de pura excitação chegam aos meus ouvidos. Gemidos que mexem com meu subconsciente. Aperto novamente sua cintura e observo atento seu pescoço convidativo. Beijo-o suavemente e meus dedos cálidos vão parar ao seu redor, apertando devagar.

— Toque-me... — ela murmura com dificuldade para respirar. — Sim... Eu quero que você me toque lá...

— Shiiu... — passo meus dedos por seus lábios avermelhados que chamavam-me, silenciando-a. Volto a me deliciar com a cereja doce dos seus lábios. Sinto sua língua conhecendo e saboreando tudo que pode em mim.

    Oxigênio vai se perdendo mais e mais. Cada vez que a beijo, aperto um pouco mais sua garganta, deixando sem ar. Seu corpo implorava por mais. Sua pele macia ficava bem com a minha. Súplicas entre respirações. Minha língua dança atrás da sua orelha e para no seu lóbulo, onde sugo. Em um movimento mais veemente, deslizo a mão em sua calcinha. Quando sinto sua umidade, ela treme, segurando em meus ombros, com os olhos fechados, recebendo o que posso lhe dar. Meus movimentos a excitam ainda mais. Quando pressiono seu clitóris, ela ofega em minha boca e aperto com um pouco mais de força seu pescoço. Tudo fica mais intenso e ela sente isso. Ela rebola em meus dedos e mexo conforme quero: paro por alguns segundos e ela implora, continuo lentamente. A torturo como quero e gosto de quando suplica e lhe dou mais. Quando vou rápido, fazendo-a se perder no prazer dos meus dedos entre gemidos ofegantes. Sinto seu corpo trêmulo. Sei que ela está perto. Continuo meu doce tormento: paro, vou rápido e, de repente, volto para o lento. Rápido. Paro. Lento. Rápido. Lento. Paro. Rápido.

    Subitamente, ela treme, seus membros oscilam perdidos em seu deleite. Com doces gemidos, sem saber meu nome, nem digo. Então, para nosso deleite, seu prazer chega. Sua voz rouca, continua ofegando entre palavras coisas irreconhecíveis. Fico satisfeito ao ver que seu corpo teve ser prazer por minha causa. Olha-me sem saber o que dizer. Agora nossos beijos são lentos, aproveitando um ao outro, os minutos que ainda restam de nossos corpos tão juntos. Respirações profundas. Nos vestimos e saímos do quarto com cuidado para não sermos surpreendidos por ninguém.

— O que vamos fazer agora? — ela diz, olhando-me com bom humor em seus olhos.

— O que vamos fazer agora? — ela diz, olhando-me com bom humor em seus olhos

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detention ⊱ ᵇᶤˡˡ ˢᵏᵃʳˢᵍåʳᵈWhere stories live. Discover now