⊱.twenty one

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    Hoje o sol apareceu feliz. Era um dia diferente. Inspire-me, expire-me. Estava observando nosso único égua. Não havia lhe dado um nome ainda. Não era bom com essas coisas de nomes para animais. Era como o açúcar de uma melancia.

— Que tal Sugar? — Observo seus pêlos escuros. Passo a mão por sua pelagem. — Sim, acho que será Sugar.

   Ajeito suas coisas para sair com ela. Nem lembro direito a última vez que subi em um cavalo ou égua. Depois de arrumar a sela, subo na Sugar e começamos a andar devagar pelo campo perto da casa. Ela vai se distanciando aos poucos. Aos poucos, ela vai acelerando. Aproveito o vento em minha face, acariciando-me. Sussurro uma música que estava na minha cabeça, enquanto ela corre e eu seguro, a incentivando. Tem gosto de morangos em uma noite de verão. Mas ainda era de dia e eu pensava nela.

    Tentava e tentava esquecer de coisas sombrias que me cercava. Ela galopava lindamente. Era elegante e simples, doce e macia, como a açúcar da melancia. Ela me lembrava dias felizes dos meus sonhos. Lembrava-me quando estou em seus braços, abraçando-a, sentindo-a. Seus pêlos escuros brilhava cada vez que parecia pular, sentindo o vento em si. Vou inclinando para frente, abraçando-a, enquanto ela corre como se fizesse parte do vento.

   Quando cansamos ou quando eu canso, porque ela parece ser incansável, puxo as rédias e voltamos mais devagar para a casa. Verde e campo em todo lugar. Desço dela, coloco água e a vejo beber. Quando viro em direção a porta, Sad Girl me olhava, sorridente.

— Não sabia que você cavalgava tão bem...

— Ela que fez todo trabalho. — Sorrio de volta.

— O almoço está pronto, você vem agora? — Ela diz entrando e vou logo atrás.

— O almoço está pronto, você vem agora? — Ela diz entrando e vou logo atrás

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     Havia acabado de comer. Eija estava brincando na frente da casa. Eu e ela estávamos com a Sugar. Sad Girl tinha medo de subir nela, apesar de eu lhe dizer muitas vezes que não é tão difícil, ela não acreditava. Aperto com o polegar e o indicador meu lábio inferior, a olhando, esperando.

— É só subir e lhe mostrar onde ir...

— E se eu cair? — Vejo a aflição em seu rosto medroso.

— Eu vou está com você, Girl.

— E se a gente cair e quebrar uma costela? — Respiro cansado.

— Isso só são suposições.

— Prefiro chamar de possibilidades.

     Subo na Sugar novamente. Depois de me ajeitar, ofereço a mão para ela subir também. Sinto a tensão no seu corpo, mas, mesmo assim, ela aceita. Ok, ela estava em minha frente e eu tentava não pensar em coisas maliciosas. Pego as rédias e sinto suas mãos em cima das minhas. Sugar começa a sair do lugar. Ao passar do tempo, observo a tensão cair de seu corpo.

detention ⊱ ᵇᶤˡˡ ˢᵏᵃʳˢᵍåʳᵈDonde viven las historias. Descúbrelo ahora