Capítulo QUATRO

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Connor

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Connor. Que nome forte.

É o que diz na apresentação do perfil. Tem muitas informações, mas nada muito pessoal, apenas o básico para se interessar por alguém. O que me intriga é que se tudo que estiver aqui mais a foto forem informações reais, esse cara é perfeito demais para estar em um aplicativo.

Connor, Connor. O que você esconde?

Informações gerais: Advogado, 32 anos, solteiro, sem filhos, praticante de rapel, não-fumante, bebe socialmente.

Desço os olhos procurando mais informações. O perfil dele é completo no que tange a descrição. Altura, peso, cor dos olhos, histórico de doenças, até o tamanho do pé tem. E uau, se a lenda for verdade, imagino que não seja só o pé que seja grande.

Vou clicando pelas abas do perfil até perceber que o aplicativo em si é bastante completo, e provavelmente por isso tem muitos usuários. É como um grande cardápio de corpos: é só chegar e escolher qual agrada mais seu paladar.

Estranho? Bastante.

Excitante? Mais ainda.

A última aba do perfil dele me chama atenção e eu clico nela, um pouco ansiosa pelo que vou encontrar lá.

Preferências sexuais: sexo seguro, dar e receber prazer, preliminares bem feitas, role play, dominação leve.

Comentários pessoais: Alguns desejos não convencionais.

Desejos não convencionais? O que raios isso significa?

Viro mais uma taça de vinho e abro uma aba do Google, para pesquisar role play, que é algo que eu também não faço ideia do que seja. Um passo de cada vez. Passo os olhos pelas explicações e abro algumas imagens. Meus olhos fascinados grudam nas informações e por incrível que pareça, isso me chama atenção. Descubro que role play nada mais é do que assumir uma fantasia ou personalidade diferente dentro de uma transa. É como brincar de casinha ou de médico e paciente depois de adulto.

Uau, isso parece interessante. Meu espírito aventureiro e sem nenhuma noção me diz que preciso de coisas novas.

Coisas novas Harper. É disso que você precisa.

Vou passando as fotos e vejo algumas imagens: aluna e professor, enfermeira e paciente, policial e detento. Há também alguns textos explicativos, e lendo, descubro que não é só a roupa em si que compõe a fantasia do role play. Algumas cenas produzidas são a grande sacada da coisa toda: situações montadas do dia-a-dia, encenação de traições, incestos e algumas coisas mais bizarras, como fingir que é a cachorrinha ou gatinha de um dominador mais sádico. Aperto os olhos ao ver a próxima imagem e minha boca se abre em surpresa, tanto pelo susto quanto pelo fato de que isso... talvez me excite? Caramba! O cara tá puxando a menina por uma... coleira.

Entre os dois - Amor à troisOnde as histórias ganham vida. Descobre agora