"A porta estará aberta e eu..."

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Regina



Depois de receber o "Sim" de Emma, permanecemos em nosso mundo particular, apenas desfrutando de toda aquela atmosfera agradável que o momento nos proporcionava. Afastei-me o suficiente para pegar uma das alianças e encaixar em seu anelar direito. Ela, toda boba e emocionada, fez o mesmo comigo.

— Como você sabia o meu tamanho? — pergunta, referindo-se ao anel. — Ficou perfeito!

— Ah... — tombo a cabeça, pegando sua mão e trazendo até os lábios. — Eu reparo cada detalhe seu. Só que, dessa vez, eu chutei e, aparentemente, acertei. — confesso, vendo-a sorrir.

— E como você conseguiu fazer isso tudo? Quando saímos, não tinha nada disso...

— Contratei uma equipe especializada em homenagens. Eu não conhecia, mas pesquisei muito sobre eles e vi que eram bem renomados aqui em Seattle. Resolvi contratar e, bom, eu adorei. Você gostou? — levantamo-nos e nos sentamos no sofá.

— Gostei muito. Amei! — responde, envolvendo-me em seus braços e beijando minha bochecha. — Você disse que sou sensível, mas você é muito mais.

— Fiquei com medo de você não gostar, se assustar e sair correndo por aquela porta... — aponto, e ela ri, negando com a cabeça. — Vai saber, não é?!

— Eu jamais correria de você, Regina Mills. Só correria de encontro a você, não o contrário. — acaricia meu rosto, retirando uma mecha de cabelo e colocando atrás de minha orelha. — Você é tão linda... — diz, de forma carinhosa, antes de selar nossos lábios. — E agora é minha namorada.

— Sim, eu sou sua namorada. — digo baixinho, confirmando sua fala.

— Por mim, ficaríamos por aqui, mesmo. — segreda em meu ouvido, antes de se colocar sobre mim e empurrar meu corpo para trás, fazendo com que eu me deitasse e apoiasse a cabeça no braço do sofá. — Eu estou muito feliz! — distribui beijos por todo o meu rosto, e eu aproveito para acarinhar seus braços, que estão nas laterais da minha cabeça, servindo de apoio para o seu corpo.

— Nós temos muito tempo para curtir juntas... — digo, e ela meneia a cabeça.

— Então, vamos voltar?

— Agora! — exclamo, piscando um dos olhos.

"It still feels like our first night together. It feels like the first kiss and it's getting'better, baby..." — o tio de Emma canta, enquanto toca um violão. Estávamos todos na varanda, cantando e aproveitando o clima agradável da noite.

Ruby segurava Lorenzo no colo, fazendo um carinho em suas costinhas, ninando-o. A avó e as tias da minha, agora, namorada, estavam sentadas em um sofá que havia na varanda. Eu, Emma, Olívia e Catherine, estávamos sentadas no chão, sobre algumas cobertas e almofadas que Norma havia jogado por ali. Sr. Josh já estava dormindo em seu quarto.

Malévola e Lily estavam sentadas de frente para nós e, vez ou outra, nossos olhares se cruzavam, mas nada que me deixasse desconfortável.

"... Please forgive me, I know not what I do. Please forgive me, I can't stop loving you..." — cantamos juntos. O tio de Emma tinha uma voz muito bonita, por sinal.

— Filha? — Norma chama Emma, e nós duas olhamos ao mesmo tempo, fazendo-a rir. — Abaixe um pouco a mão, porque eu não quero ficar cega com todo esse brilho. — começamos a rir com a maneira como Norma diz.

Pintando o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora