19 | Namastê

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Assim que tomou café, Sam pegou o carro do irmão e dirigiu até a empresa. Era um prédio de três andares, num bairro de classe alta. Subiu até o terceiro andar, e foi até a assistente de Ethan Robinson, o outro sócio da empresa.

A assistente, Lucy, apresentou a empresa a Sam, e depois o levou à sua mesa, que ficava de frente para a sala de Rachell. Duas horas se passaram e nada de Rachell aparecer. Sam não fez nada além de esperar pacientemente para que seu plano desse inicio. Não sabia se daria certo, mas o irmão tinha razão, a única opção que tinham , era ficar perto de Rachell e investigar qualquer vestígio que pudesse ajuda-los em alguma coisa.

Ele particularmente duvidava muito que se tratasse de um Brincalhão, então caso fosse uma bruxa, a sensação de deja vú poderia acarretar fragmentos de memória e assim, levar a uma recuperação de memória, quebrando assim o feitiço.

Claro que ele não tinha certeza, mas tinha esperança.

Estava perdido em pensamentos quando ouviu o elevador apitar. Rachell e um homem saíram do elevador aos risos e trocando olhares cumplices até cada um ir para o seu lado.

Sam se levantou no mesmo instante que ela se aproximou.

– Bom dia, novato, pode vir aqui, por favor?

– Claro.

Sam a seguiu para o escritório e fechou a porta. Rachell deixou a bolsa em cima da mesa e se sentou, mexendo nas gavetas da mesa.

– Parabéns mais uma vez por ter conseguido a vaga, novato.

– Obrigado.

– Eu não posso dizer que será fácil, mas você se acostuma com a correria, tudo bem?

– Sem problemas.

– A Lucy te deu as instruções e a minha agenda?

– Deu sim.

– Tudo bem, mas antes de começar, eu preciso que você me socorra. Eu acabei não dormindo em casa ontem – que isso não saia daqui, novato – e não passei na minha lanchonete favorita e eu não tenho um bom dia se não tomar meu café, e eu preciso do meu café. Pode buscar pra mim? O endereço você pode pegar com a Lucy e como eu gosto do café também. – ela finalizou pegando o celular e fazendo sinal com a mão para que Sam saísse.

– Com licença. – ele disse e saiu levemente decepcionado.

Foi até Lucy, pegou o endereço da lanchonete e o tipo de café que Rachell costumava tomar. Assim que terminou de anotar tudo, Lucy lhe entregou o papel e disse:

– Vai se acostumando e tenha paciência.

Ele ergueu uma sobrancelha e agradeceu.

O endereço ficava praticamente do outro lado da cidade. Depois de quarenta minutos com a marcha lenta e um transito de arrancar os cabelos, ele chegou à lanchonete sem morrer de desgosto e estresse.

Adentrou a lanchonete vegana e seguiu para o balcão. Depois de ter pegado o café e pagado a conta, ele caminhou até a saída, e já estava na calçada quanto ouviu uma voz conhecida. Olhou para trás de relance e viu Michelle. Seus olhos se arregalaram na mesma hora e ele fez que ia entrar novamente no local, mas seu celular começou a tocar e Michelle acabou indo para os fundos do estabelecimento.

– Alô?

Novato! Onde está? – Era Rachell.

– Na lanchonete.

– Ainda? Já era pra estar voltando!

– Tudo bem, eu tô indo.

– Ok, não demore. – e desligou.

Nights of a Hunter [2] | Supernatural FanficWhere stories live. Discover now