Nights of a Hunter [2] | Supernatural Fanfic

106 | Mommy Dearest

O bar estava bagunçado, parecendo que havia tido uma briga e repleto de corpos espalhados pelo chão, sem vida. Os seis caminhavam pelo local desviando dos corpos e olhando cada detalhe.

– Ora, o xerife é um idiota, mas mesmo assim é de esperar que ele se toque com a quantidade de desaparecidos. – Comentou Bobby.

Dean caminhou até uma moça que estava caída no canto, se agachou e com um pedaço de papel nas mãos, ele abriu a boca dela e percebeu presas.

– É gente, pelo visto temos um vampiro aqui. – Falou se esticando e pegando a mão dela. Ele notou que algo pontiagudo saia do pulso. – Não, pode esquecer. É outra coisa.

Bobby se aproximou. Dean se levantou e perguntou:

– O que tem dentes e também espinho?

– Nunca vi isso na vida.

– Que ótimo! A Eve tá criando híbridos agora?

– É o que parece.

– A pergunta é: Por quê? O que ela quer com... Como é que vamos chamar isso?

– Parabéns. Você descobriu, então pode dar um nome a eles. – Disse Bobby, dando às costas e olhando os outros corpos.

Dean ficou pensativo por um instante e disse:

– Espaçonave Jefferson.

Todos o olharam sem entender.

– O quê? Por quê? – Perguntou Michelle.

– É porque eles são horríveis e difíceis de matar. – Todos continuaram o olhando. – Não?

Sam deu de ombros.

– É, parece que o bar todinho foi tomado por essas...

– Espaçonaves Jefferson. – Completou Dean.

– Isso, mas por que todas as naves estão mortas?

– Queimaram, como...

– Como numa febre alta... Uma gripe. – Falou Bobby.

Michelle caminhou até o balcão do bar e pegou uma garrafa que estava lacrada no balcão.

– O que você tá fazendo? – Perguntou Rachell.

– O óbvio. – Deu de ombros. – Nós não temos respostas, então pra quê desperdiçar toda essa bebida de graça?

– Você tá louca?

– Não, só estou sendo esperta.

Dean deu um sorriso e se aproximou dela.

– Boa ideia, me passa.

Bobby balançou a cabeça.

– Vocês perceberam que nós estamos meio ocupados, não?

– Relaxa, Bobby. – Respondeu Dean, depois de dar um gole na garrafa. – Quer um golinho?

– Vocês estão loucos?

Rachell deu de ombros e caminhou até eles.

– É, que mal um gole pode fazer? – Perguntou pegando a garrafa da mão de Dean e tomando um gole. – Hm, até que rum não é tão ruim.

– Gente, nós estamos no meio de um trabalho. – Falou Sam.

– Mas um gole de rum não vai atrapalhar a nossa produtividade.

Sam suspirou e olhou para Bobby, deixando bem claro que não era hora de parar para beber, e que reprovava a atitude dos outros. Michelle percebeu e rolou os olhos, colocando a garrafa em cima do balcão antes de dizer: