❈2❈ La princesse et le Héros. (The Princess and the Hero.)

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Do outro capítulo pra esse, Passaram-se 2 horas

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Do outro capítulo pra esse, Passaram-se 2 horas.

Narrado por Adrien Agreste/Chat Noir.

  Não achei Ladybug, Percebi que não havia nada de incomum pelas proximidades, então, resolvi tomar um ar, e talvez, só talvez... espiar um pouco a Princesa Marinette, bem isso não era certo, nem digno para um cavalheiro, Porque eu fazia isso? nem eu sabia, entretanto, não consegui conter o meu impulso, afinal se eu fosse pego como Chat Noir a Mari não ficaria brava comigo, porém, se eu fosse pego como Adrien Agreste, Quem me garante que não mandariam me decapitar?

O quarto da Princesa ficava na torre principal, subir nela não era algo muito difícil, afinal, eu tinha o meu bastão para me auxiliar.
Subi cautelosamente a torre e verifiquei se não havia nenhuma dama de companhia ou servo no quarto pelo cantinho da janela.

     — Parece que seus métodos estão ficando antiquados. — Ouvi ela dirigir-se á mim, assim que entrei por sua janela.

A procurei rapidamente olhando pelo quarto mas não a vi.
   — Minha Princesa? Onde estás? — perguntei enquanto sentava-me em um divã que havia próximo à janela.

— Só um minuto, Gatinho. — Suspirei em resposta.

Olhei para onde parecia a origem do som de sua doce voz, e lá havia um biombo e ele projetava uma sombra, a sombra de Mari, ela trocava de roupa.
Levantei-me e fui até sua cama, claramente era a cama de uma princesa, um suntuoso dossel rosa bebê a decorava, alguns detalhes de ouro na madeira de carvalho branca.

    — Espero que eu não tenha demorado tanto.  —A olhei, ela veio em minha direção, eu estava encostado na cama dela, mais precisamente, na estrutura do Dossel.

— Valeu a pena, você está Meowravilhosa! — A puxei pela cintura. — Isso tudo é pra mim? — aproximei meu rosto de seu pescoço, sentindo seu cheiro.

— Na-Nã..Chat! — Recebi uma bronca, antes que deixasse uma marca em sua nuca.

Fiz um biquinho e fingi estar cabisbaixo.
Senti o toque suave de suas mãos em ambas as minhas bochechas, ela apertou devagar.

       — Chat, eu sou a Princesa, uma Princesa não pode aparecer com chupões no pescoço. — Apertou minha bochecha ainda mais, e deu um selinho em meus lábios. — E um super herói não pode aparecer manchado de batom. — Sorriu, como só ela sabe, o jeito que ela sorria era algo que me iluminava no mesmo instante, eu não conseguia resistir à aquele sorriso, o mundo poderia estar um verdadeiro caos, entretanto, se ela estivesse ali para mim, com aquele sorriso, nada mais importaria.

— Bom, eu não me importo. — Sorri de canto.

— Mas eu sim, o Sr. Agreste está me esperando. — Ela ficou na pontinha dos pés, passou a mão pela minha franja e deu um beijinho em minha testa.

Minha mão ainda estava em sua cintura, então, aproveitei-me e a puxei para perto de meu corpo, deixando-a colada ao meu peito.

  — Cha-Chat... - Suas bochechas estavam rosadas, ela botou seus braços em volta de meu pescoço.

Fechei os olhos, pronto para sentir seus lábios, sua respiração misturava-se com a minha.
Podia sentir ela se curvar minimamente até mim.
Um barulho. Maldito barulho.

  — Mari? Está atrasada. — Bateu na porta, impaciente.

      Dei um suspirinho.
  — Acho melhor você atender. — Acariciei sua bochecha com as costas de minha mão.

Agora foi a vez dela de fazer um biquinho de frustração.
    — É a Minha dama, esconda-se. — Ela voltou á postura de sempre.

— Tudo bem, eu preciso ir, depois venho te ver. — Dei uma piscadinha para ela e pulei da Torre, pousei em um telhado mais baixo e corri para meus aposentos.

Eu precisava me arrumar.

          Corte Temporal de dez minutos.
    ■ Narrado por Marinette Dupain Cheng

   Alya já estava ficando impaciente pela minha demora de atender a porta, e um tanto preocupada, logo quando entrou, observou bem o ambiente e potenciais lugares onde poderia ter alguém escondido, minha melhor amiga sabia tudo sobre mim e notava quando eu estava envergonhada, e era algo que eu não podia conter, então ela olhou para mim e perguntou se havia mais alguém ali, e eu, menti sorrateiramente para segurança de Chat noir.

Logo ela apontou os defeitos em minha aparência, Alya era minha dama de companhia, ela havia sido instruída a me deixar sempre no melhor estado possível, então, ela rearrumou meu cabelo e passou as mãos em minhas roupas que estavam um tanto amassadas pelo puxão que eu havia levado, óbvio que eu não falaria isso, então dei a desculpa de que havia deitado para descansar um pouco.

O Sol já estava se pondo e a noite estava próxima, tão próxima que quase dava para tocá-la, Minha dama pegou em meu armário um manto e colocou em minhas costas, o prendeu com um broche, o broche em questão, havia sido um presente que o príncipe da Europa mandou para mim, após prender o manto sobre meus ombros, ela puxou o capuz que havia nele e o colocou sobre minha cabeça.

    — Esse manto vai lhe deixar um tanto despercebida na multidão. Tenha um bom passeio, Minha amiga. — Ela sorriu, e abriu a porta para que eu passasse. — O Sr. Adrien Agreste está á sua espera próximo á condução que os levará. — disse por final, e me acompanhou até a escolta.

  Três guardas na minha frente e três atrás, estes homens me escoltaram até a limousine que nos levaria a cidade, eu não estava muito ansiosa, provavelmente Adrien Agreste iria me dar alguma notícia, devia haver algum comunicado importante do príncipe ou algo do tipo, não era muita novidade, isso sempre acontecia, mas, sair do Palácio um pouco, já era uma coisa boa, ao menos ficaria uma ou duas horas longe de meus afazeres.

Agreste já estava na limousine á minha espera, um guarda retirou as bandeirinhas que haviam na frente dela, para que não identificassem o veículo como da realeza.
      — Alteza, está bela como sempre. — Ele disse, fazendo uma reverência.

— Sr. Agreste, galanteador como sempre. — Sorri, mas por educação, achava o Agreste meio... tenso.

— Eu havia a convidado apenas para que pudesse conhecer alguns lugares aos quais admiro, mas, antes de vir para cá, uma carta com o Selo Europeu chegou. — E deixa eu adivinhar? Agora tem uma mensagem do Príncipe pra mim? Como tantas outras vezes, pensei.

— Estou ansiosa para desvendar o conteúdo de tal correspondência. Onde ela está?  — Perguntei, pacientemente.

— Aqui está, Vossa Alteza. — Me entregou uma carta com um papel amarelado, e o Selo Europeu gravado com cera. Pela primeira vez, a carta estava endereçada diretamente á mim.

"Vossa Alteza, Princesa Marinette Dupain-Cheng"

Estremeci ao ler meu nome, em quase 7 anos desde que aprendi á ler, nunca havia recebido uma Carta dos Europeus.

Respirei algumas vezes, antes de iniciar a leitura. Será que sabiam de Chat? Era uma declaração de Guerra? Será que a Aliança seria desfeita? Será que algo muito ruim havia acontecido na Europa? Tantos serás, me deixavam apavorada.

Enquanto abria a carta, trêmula, Todos os meus pecados passavam por minha mente.

A Princesa e o Filho do Duque Where stories live. Discover now