❈3❈ L'invitation irréfutable. (The Irrefutable Invitation.)

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Marinette Dupain Cheng/Ladybug

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Marinette Dupain Cheng/Ladybug.

Abri o envelope e li em silêncio.

"O Príncipe Félix Agreste,

Convida Vossa Alteza para morar permanentemente no Palácio de Paris, na França, onde o mesmo reside, para que possam aprofundar o conhecimento um sobre o outro e realizar o matrimônio, selando assim, a aliança."

No rodapé da correspondência, havia uma nota, em negrito:

"O Príncipe herdeiro, informa que este convite não é discutível e sim, irrecusável."

Levei a mão aos lábios, estava boquiaberta, Adrien Agreste me observava ansioso, afinal, aquela carta era selada, sendo assim, ele desconhecia o conteúdo de tal correspondência.

Forcei um sorriso, a única coisa que passava pela minha cabeça naquele momento, era o quão difícil seria abandonar minha amada Astríade, o lugar onde cresci e ir para um lugar totalmente desconhecido e novo, deixar meu pai, minha mãe, e meus amigos, meu quarto, cada cômodo do Castelo onde estavam acumuladas inúmeras lembranças, aquilo me partia o coração, mas, eu havia sido Prometida desde criança, então era meu dever para com meu lar.

Eu devo fazer isto, evitaria guerras, fortaleceria o país, eu tentarei, porém, só o dever cumprido não me parece suficiente.

Será que eu gostarei de Félix?

Será que eu serei de seu agrado?

Não sabia se isso realmente importava para o príncipe, Isso é uma aliança, para ele poderia ser apenas um negócio, apenas um jeito de fortalecer a Europa, e sim, para mim também era, mas... eu tentaria ao menos conquistar sua amizade, para que um dia, se fosse possível, eu aprendesse a amá-lo.

Ele sempre mandava cartas ao Agreste para me conhecer melhor, mesmo que de longe, isso me fazia pensar.

— Vossa Alteza? Ainda está disposta para o passeio? — Parei de olhar fixamente para a carta e direcionei meu olhar ao Sr. Agreste.

— Isto não era somente uma desculpa para a entrega da correspondência? - Ajeitei a postura.

— Não, Vossa Alteza. — Bagunçou os próprios cabelos loiros, envergonhado. — Eu realmente tenho a intenção de levá-la até a cidade.

Notou meu desconforto pelo conteúdo da carta, me olhou por um breve momento.

—  Quer dizer, tinha, mas, vejo que Vossa Alteza não está muito confortável. — Ele disse, escondendo sua leve decepção.

— Não. Está tudo bem, Sr. Agreste, podemos ir. — Me esforcei para dar um pequeno sorriso ladino, afinal, ele só estava tentando me animar.

Adrien Agreste deu o sinal para o motorista, que prosseguiu.

Fomos até um local não muito afastado, onde acontecia um concerto em uma praça, pessoas de todos os tipos e classes assistiam ao espetáculo, em pé.

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