35 × um alvarez precisa ser bruto as vezes

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Simon Alvarez

Uma dor infernal se instalou na minha cabeça apos eu abrir os olhos. Merda, como doi essa porra.

Já eram mais de meio-dia, ou seja, Marcos já tinha saído para treinar nos seus carrinhos, todo sábado as 10 ele treinava e as 14 ele voltava. Marquei isso quando Ambar me disse.

Era sábado, eu estava de pijama. Ambar passava o fim de semana de pijama, sei como ela é. Acho que ela não se importaria de me receber de pijama, ou ia?

Com a mão na testa eu literalmente me arrasto até o apartamento de Ambar. Estranho que a porta estão a aberta, porém entro.

Minha cabeça doia, e não foi só ela que doeu quando eu vi Ambar e Marcos quase se comendo no sofá.

Eles se beijavam com força e ela estava com os braços no peito dele. Senti náuseas. O que estava acontecendo comigo?

-É assim que você termina com as pessoas Ambar Benson?

Marcos sai imediatamente de cima dela é Ambar me encara ofegante. Lágrimas de humilhação banharam meu rosto.

-Simon. Não.

-Amor. Por que esta dando explicação pra ele?

-Simon, Você esta bem?

-Você estava beijando ele é acha que eu estou bem?

Minha cabeça estava doendo demais. Merda, será que eu teria uma morte subita igual aquele cara do livro Morte Súbita da JK Rowling?

Antes que Ambar possa falar algo sinto meus olhos se fecharem eu tinha quase certeza que esse era meu fim.

-Ele vai ficar melhor. O pano úmido vai abaixar a febre um pouco. - Escuto a voz de Fernanda e algo úmido na minha testa.

Levo a mão imediatamente a testa e tento tirar o pano, mas duas mãos seguram as minhas.

-Não, não não! Melhor não. Deixe o pano Simon. - Fernanda pede e eu tiro a mão. -Consegue abrir seus olhos?

-Sim. - Falo abrindo os olhos devagar.

-Ele vai ficar bem? - Escuto a voz de Ambar.

-Vai. Eu não posso receitar nada, você sabe que eu não peguei o diploma ainda.

Fico confuso com as palavras de Fernanda. Por que ela estava ali cuidando de mim? O que ela estava fazendo ali?

-Hey, Simon. - Ela me chama. -Você está bem? A cabeça dói ainda?

-Esta melhor agora.

-Okay. Isso é bom. - Ela tira o pano e coloca depois novamente.

-O que aconteceu?

-Parece que o senhor não está se cuidando direito. Aqui não é a Argentina Simon. Precisa sempre estar agasalhado. Quase pegou uma pneumonia. - Fernanda suspira. -Promete pra mim que vai se cuidar.

-Sim. Eu prometo. - Falo olhando para Ambar que fungava enquanto estava encostada no batente da porta.

-Ambar, Marcos e Eu conseguimos te trazer para o seu apartamento. Aqui graças a Deus tinha tudo que eu precisava para cuidar de você.

-Obrigada Fer.

-De nada. Se não se importar, eu preciso ir. Tenho algumas coisa importantes para fazer. - Fer beija a minha bochecha. -Se comporte e não as estresse garotão.

Fernanda saio do quarto deixando um ar de tensão no ar. Virei a cara olhando para o abajur marrom, não queria falar com ela.

-Eu sei. Você deve estar muito bravo comigo.

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