Sin

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Outro que eu fiz na hora.

Espero que gostem.

Boa leitura pessoinhas.

* * *

Estava sentada em um dos bancos do bar, até que uma nova senta ao meu lado.

- O que uma mulher linda como você faz sentada bebendo sozinha? Que pecado. - Fala me olhando de cima a baixo.

Riu surpresa.

- Acho que a maioria bebe sozinha, e obrigado pelo elogio. - Falo terminando minha bebida. - Mais uma, por favor.

- Parece que não te assustei. - Fala.

- Não me assusto fácil. - Riu e tomo um novo gole. - O que pretende fazer comigo? - Pergunto sabendo a resposta.

- Que tal eu te contar no meu apartamento. - Fala sorrindo.

- Claro, por que não. - Falo simples terminando o copo, pagando e saindo do bar com ela.

Chegamos no apartamento dela, até que era grande.

- Pode ficar á vontade. Vou pegar alguma coisa para beber. - E entra no cômodo, que eu imagino ser a cozinha.

Tiro meu casaco e coloco em um canto perto da porta, e começo a observar a casa. Olho os retratos na estante.

- Você tem uma família grande. - Falo olhando um que estava no centro do móvel.

- Tenho sim. Mas estou afastada deles, estou mais próxima dos meus amigos. - Aparece com duas garrafas de cerveja. - Aqui.

- Sabe, não nos apresentamos lá no bar. Meu nome é S/N, mas pode me chamar de River. - Falo.

- Gostei do apelido, o meu é Dinah. - Fala sorrindo.

- Você tem um sorriso bonito, sabia Dinah?

- É o que dizem. - Fala jogando o cabelo pro lado, me fazendo rir. - Eu ia fazer várias besteiras com você, como eu imaginei, mas gostei de você. Vamos fofocar. - Fala me puxando pro sofá.

- Obrigado, não estava afim de fazer nada, pelo menos não hoje. - Suspiro.

- Pode falar tudo, sou uma estranha que te trouxe pra casa, conta tudo. - Fala tomando um gole da cerveja.

- A vida é frustrante, às vezes, uma hora está tudo estável e confortável, na outra você é rebaixada, e tem que trabalhar em um lugar que você não conhece. - Falo e bebo.

- O que você faz? - Pergunta.

- Sou advogada. - Minto. Na verdade, sou policial.

- Te mandaram para um caso chato, e então foi beber? - Pergunta me analisando.

- No fim fosse isso, estou em um caso impossível. Estava quase conseguindo fazer com que ela fosse presa, mas então ela fugiu pelos meus dedos. - Falo frustrada.

- Relaxa, um dia você pega ela. - Fala desviando o olhar.

- Assim espero. - Falo. - Não quero incomodar, mas onde fica o banheiro? - Pergunto sorrindo.

- No corredor á esquerda, segunda porta. - Fala apontando para trás de si.

- Obrigado Dinah.

Me levanto e caminho até o banheiro. Pelo meu celular, discando o número tão conhecido.

- Achei ela. No caso, ela me achou. - Falo pelo telefone. - Parece não saber quem sou, me encontra na Rua Roberts, n° 727. Rápido.

- Já estamos a caminho.

Dou a descarga para disfarçar, e saio do banheiro, dando de cara com Dinah.

- Você demorou. O que estava fazendo no meu banheiro? - Fala me olhando de lado.

- Nada demais. Às vezes é difícil lidar com a minha condição. - Seria uma boa desculpa, se der certo.

Ela me olha curiosa.

- Condição?

- Sou intersexual. - Falo a olhando.

- Isso é interessante. - Fala rindo.

- Eu preciso ir, já está ficando tarde, minha amigadeve estar preocupada.

- Tudo bem. Mas certeza que não que beber mais uma? - Pergunta me fazendo para e virar para ela.

- Só até minha carona chegar. - Seria mais tempo para eles chegarem.

No final da garrafa, escutamos sirenes da polícia, Dinah olha para a porta assustada, e depois me olha.

- Acho que minha carona chegou. - Falo em uma falsa inocência.

- Foi você?!

- Claro. Quem acha que está no seu caso desde o início, você escapou uma vez, mas parece que deu em cima de uma policial. - Falo rindo.

- Sua desgraçada. - Invadem a casa, imobilizando e algemando ela. - Você vai pagar por isso.

- Claro, eu pago as que eu bebi. - Falo e saio de sua casa.

Do lado de fora estava Normani Kordei, ou mais conhecida como, minha chefe.

- Trabalho feito. Quero férias. - Falo assim que me aproximo dela.

- Tem uma semana. Aproveita com sua namorada. - Fala me olhando.

- Pode deixar, e vai ser minha noiva. - Falo e ela me olha surpresa. - Vou pedir amanhã mesmo, já tenho as alianças. Me deseje sorte.

- Boa sorte. - Fala e me dá um abraço.

- Obrigado.


* * *

Podem imaginar quem quiserem como a noiva de vocês.

Bjs, Uma Lobinha.

Imagines (You) Or NahWhere stories live. Discover now