Contos Gays Urbanos

"O Ubear"

Eram quase Dez horas da noite e meu amigo mandou uma mensagem dizendo que estava em São Paulo, queria comer um lanche e perguntou se eu queria encontra-lo na padaria do Arouche, era sexta de carnaval, eu estava em casa de boa preparando o seriado pra assistir, não ia sair naquela noite e não gosto de viajar quando estamos em alta temporada, mas respondi a ele que tomaria um banho e quando estivesse a caminho o avisaria para encontra-lo por lá. Tomei um banho, coloquei uma roupa e chamei um carro num aplicativo.

Assim que entrei no carro o motorista deu uma risadinha e confirmou o endereço comigo, ele era jovem de aparentemente uns vinte e nove anos, fazia o tipo Urso, charmoso e simpático e logo puxou assunto:

- Vai pra balada ou encontrar o crush?

- Vou encontrar um amigo, nem balada e nem crush, embora um crush, cairia bem nesse carnaval. Respondi.

- Onde você está indo é um reduto gay, conheço lá, tem algumas baladas lá. Complementou.

- Verdade, geralmente é animado, mas meu amigo veio buscar a irmã, volta amanhã cedo pro Rio e ele é casado, sozinho depois nem vou, prefiro voltar pra casa.

- Importa-se de eu parar para abastecer o carro? Ele perguntou.

- Não, tranquilo, pode abastecer.

Naquele momento, recebi uma notificação de que minha corrida tinha sido finalizada e quando ele voltou para o carro, pediu desculpas e disse que tinha finalizado a corrida sem querer, mas me levaria até lá e perguntou se eu gostaria de sentar no banco da frente para conversarmos melhor.

Fui para o banco da frente e continuamos a corrida, fiquei mais a vontade e perguntei se ele conhecia o centro e as baladas por que levava muitos passageiros ou frequentava o ambiente por diversão e ele respondeu:

- As duas coisas, levo alguns clientes e já me diverti muito por lá.

- Humm, entendi... e nesse carnaval vai se divertir por lá ou vai ficar com a namorada?

- Estou solteiro, estava sem opção, todo mundo que conheço foi viajar e resolvi fazer um extra.

- Aproveita e se diverte por lá oras. Disse a ele.

Daí ele aproveitou e investiu:

- Se você se divertir comigo, eu topo.

- Olha não perde tempo com os passageiros... kkk . Respondi.

Nesse momento ele passou a mão na minha perna e coloquei minha na dele, rolou afinidade, mas estávamos quase chegando, fiz questão de pagar o preço sugerido no inicio da corrida e trocamos telefone antes de eu descer sentido à padaria.

Encontrei meu amigo, comemos um lanche bebemos algo e conversamos durante uma hora mais ou menos e quando eram quase meia noite resolvemos ir embora. Quando saí da padaria, já com o celular na mão para pedir um carro, Roberto, o motorista estava me esperando na frente e perguntou se eu queria ir embora com ele, totalmente surpreso, respondi que sim, me despedi do meu amigo que seguiu em direção ao hotel que ele estava hospedado e entrei no carro de volta com ele.

- Não acredito que você me esperou por uma hora e meia, por que não entrou e comeu com a gente?

- Fiz duas corridas rápidas aqui por perto e na volta vi que você ainda estava lá e resolvi esperar e cobrar a diversão que você me prometeu.

- Fez bem, respondi passando a mão na sua perna grossa e gostosa.

- Assim você acaba comigo garoto. Disse ele, arrepiado.

- Como e aonde você quer se divertir? Perguntei.

- Pode dormir fora? Respondeu retoricamente.

- Posso! Mas vamos para onde?

- Vou te levar num motel que conheço perto da sua casa.

- Beleza!

Nossa pegação começou no carro, os quartos estavam cheios e tivemos que esperar por alguns minutos até liberarem algum, assim que a moça terminou de limpar entramos, ele já com o jeans desabotoado e eu sem camiseta entramos naquele quarto e nos pegamos a noite inteira. Coloquei o Ursão na cama puxei a cabeça dele levemente em direção à minha boca, o beijei suavemente naquela posição mais agradável, porém não menos gostosa que a do carro enquanto isso ele abria minha calça, estava calor e queríamos aproveitar a noite toda.

Já de cueca, ele me puxou junto ao seu corpo, me virou de costas, mordeu minha bundinha, me deu um tapinha gostoso, me colocou no colo dele e continuamos a nos beijar. Dentre os beijos, minha mão já estava acariciando seu membro que pulsava de tanta excitação

Garimpei aquele corpo extraindo cada ouro ou pedras preciosas em forma de sensações pelo caminho até segurar aquele diamante puro e brilhante que duro se mantinha de tanto tesão.