"KZDO no Sigilo"

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Ele havia se casado, constituía uma família e uma carreira consolidada, mas seus quarenta anos de vida e suas conquistas não apagaram o desejo intimo e reprimido que sempre tivera a jovens rapazes, indiretamente os olhava nas ruas, saídas de faculdades, uma ou outra boyband em destaque, mas engolia aquela ideia e por um tempo ou outro se esquecia do desejo que crescia internamente.

Certo dia fora almoçar com um colega de trabalho que comentou, por acaso, que havia conhecido uma garota pela internet, havia marcado um encontro e possivelmente a pediria em namoro. Curioso, ele o questionou como o fato se desenvolveu e o amigo lhe explicou que esporadicamente acessava o bate papo de um portal de grande fluxo e jogava conversa fora com diversas pessoas, mas que havia conhecido amigos e essa tal garota, qual vinha saindo a alguns meses.

Naquela tarde, após pesquisar sobre o funcionamento do tal bate papo, Marcos fez o download do aplicativo e criou um 'nickname' que brevemente descrevia suas principais características e indiretamente entrou em busca de conhecer um jovem rapaz.

(KZDOATIVO40SP Entrou na sala: )

Algumas conversas se desenvolveram, mas nada realmente continuava, faltava a ele mais confiança, um numero de telefone somente para esse tipo de aventura, uma conta no Skype, muitos rapazes conversavam e, de fato, gostariam de conhecer ele pessoalmente, mas o receio, a família, o trabalho e principalmente o medo de ser descoberto o desencorajava na finalização das suas investidas e poucos estavam dispostos a encontros às escuras. Após semanas começou a acessar o aplicativo na volta do trabalho para casa, tinha a esperança de encontrar um rapaz que estivesse disposto a encontra-lo naquele período de tempo. O que de fato um dia acabou acontecendo.

KZDOATIVO40SP: Posso te encontrar às dezenove horas no estacionamento do supermercado então?

RAPAZINHO_SP: Tudo bem, tomarei uma ducha,' rapidão', mas estarei lá, preciso ir lá de qualquer jeito.

KZDOATIVO40SP: Encontro você lá, então, meu carro é preto e estarei de social encostado nele mexendo no celular.

RAPAZINHO_SP: Ok!

O rapazinho morava perto do supermercado e chamava-se Victor, era tímido, mas estava cansado da solidão que sua timidez o causava, mas por ser tímido, lia mais, observava mais e tinha dificuldade em dialogar com os meninos da sua idade por possuir uma maturidade maior e uma visão mais ampla que a maioria dos garotos da sua idade e por ser gay.

Victor foi até o mercado, chegou antes, deu uma geral no estacionamento, mas não observou ninguém com as descrições de Marcos, entrou e comprou alguns temperos e o coador de café, motivo pelo qual ele necessitava ir ao mercado e na saída observou o estacionamento novamente e o localizou, lá no fundo um homem de aparentemente quarenta anos, um metro e oitenta, roupa social, mexendo no celular e surpreso foi até lá falar com ele:

- Com licença, você é o Marcos?

- Sim, você é o Victor então. Respondeu Marcos.

-Sim, Prazer!

- Prazer é meu! Vamos entrar no carro?

- Sim, respondeu Victor.

Entraram no veiculo e percebendo o nervosismo da parte de Marcos, Victor o questionou:

- Está tudo bem? Se você não curtiu, eu vou embora, não tenho grilos com isso.

- Não é isso, eu nunca me encontrei com ninguém antes, desde que me casei, a ultima e única vez que me relacionei com um rapaz foi na época da faculdade. Explicou Marcos.

- Que fofo... kkk... Relaxa, vamos conversar, só isso.

- Tá certo, prefere dar uma volta ou ficar parado aqui?

- Isso você que sabe? Pode ficar até que horas, o casado é você...

- Posso ficar até umas onze, estou tranquilo hoje.

Victor conseguiu deixar Marcos relaxado durante a pequena volta que deram de carro no bairro, certa hora colocou a mão na perna dele e Marcos até arrepiou-se. Descontraidamente ele engatou uma piada na outra e pediu para que Marcos dirigisse até um lugar mais reservado, aqueles que os jovens conhecem e sabem que são bons para namorar. Chegando no destino, apesar do nervosismo do homem casado, ele sugeriu que o mesmo passasse a mão na sua barriga, Marcos obedeceu e Victor constatou uma ereção e era exatamente o que ele buscava naquele momento, um sinal de que poderia avançar, já que as preferencias mais evidentes foram passadas pela conversa no chat. O lugar deserto e a ousadia do rapazinho deixava Marcos com mais tesão ainda, Victor ao conversar sobre um assunto ou outro, deslizava as mãos sobre as pernas de Marcos e por diversas vezes apalpava seu membro que ereto, pulsava o tesão reprimido.

- Posso ver? Perguntou Victor.

- Aqui é perigoso... Respondeu Marcos.

- Rapidinho, deixa...

Olhou para os lados, para o retrovisor, mas havia notado que realmente aquelas ruas eram calmas, havia uma guarita muito a frente e resolveu então colocar o membro para fora, Victor pegou no membro duro, massageou com a mão e elogiou tal virilidade, abaixou se e começou a passar a língua pela glande que já estava lubrificada pelo liquido seminal, Marcos começou a gemer e Victor começou um oral macio e silencioso, sua língua passeava pelo falo rígido, o gosto da carne, o tesão reprimido e a adrenalina que a situação causava, excitava os dois cada vez mais e em poucos minutos jatos de esperma preencheram o rapazinho, que continuou a mamar com vontade, com tesão, o que fazia Marcos se sentir desejado e especial, o rapazinho, após o estase, sorridente comentou:

- Já? Eu queria mais...

- Desculpa, eu estava com tesão desde que entrou no carro. Respondeu Marcos.

- Sussa...

- Podemos sair mais vezes? Perguntou Marcos.

- Sim. Respondeu Victor.

Trocaram os números de telefone e combinaram se corresponder por mensagens de texto para manter o sigilo absoluto daqueles encontros.

Contos Gays UrbanosWhere stories live. Discover now