37° capítulo..

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Presente

Kennedy

Algumas (muitas) horas antes

Chego no morro com a cabeça cheia minha cabeça estava doendo pra caralho não devo mentir que a semana inteira cheirei pra caralho, paro o carro na boca e vou até o Nicolau que estava conversando com um dos vapores

—Me chamou aqui para o quê cara estou com uma puta dor de cabeça - digo e eles riem

—Vai ter baile essa noite? - perguntou Nicolau e eu revirei os olhos

—Não - digo —Era só isso? - perguntei

—Quê? Por quê? - perguntou

—Porque eu não quero - digo e me viro entro no carro e ele entra do outro lado 

—Por quê? - perguntou de novo

—Eu já respondi a essa pergunta

—Isso tudo por causa da...

—...Não fale o nome daquela garota

—Qual! A Giovanna? - perguntou e eu revirei os olhos

—Aff

—Kennedy a comunidade está reclamando a um mês e meio que não tem baile, daqui a pouco as pessoas estarão descendo o morro, dizem que a vizinhança faz um baile super bom - disse e eu fitei  os olhos

—Então você quer que eu faça o quê? - pergunto ironicamente

—Faça um baile

—Faça o que quiser

—Então quer dizer que vai ter baile? - perguntou e eu assenti —Você vai aparecer nem?

—Não - digo

—O que essa Giovanna te fez eu hein? - disse e eu revirei os olhos

—Nada - digo

—Você apaixonado é um merda - disse e eu sorri

—Me deixe em paz cara - digo —Você já teve o que queria agora vaza - digo ele da de ombros e sai

—Cada coisa que tenho que aturar - digo e piso no acelerador

(...)

Entro em casa e vou até a sala onde encontro Alice comendo sei lá o quê

—Boa tarde senhor Russo o senhor está com fome, o senhor não disse o que queria então acabei não fazendo nada desculpe - disse se levantando da sofá enquanto a TV passava um programa qualquer

—Não tem problema, estou sem fome continue assistindo - digo sorrindo e vou ao meu quarto com um único pensamento DORMIR

(...)

22:21

Acordo e sinto que a dor já tinha passado, vou ao banheiro e faço minha higiene e vou ao closet, visto um conjunto de moletom  preto da adidas e pego meu fio de ouro com pequenas inicias K e R e ponho, e ponho meus chinelos as chaves de casa e saio da minha casa, pego a moto que estava na garagem e Desço o morro

(...)

Chego no portão e vejo a fila longa, vou até a fila VIP que também estava cheia e começo a empurrar as pessoas que estão na fila

—Saiam da frente idiotas - digo começando a empurra los

Chego no início da fila e me dão espaço para entrar, subo as escadas que vão dar a área VIP e me dão espaço também, chego lá e vou até onde está o Nicolau e sento me do lado dele

—Olha quem chegou - ele disse e fizemos um toque

—Não tinha nada que fazer - digo —Até que esta bonito isso daqui - digo em questão ao baile

—Eu já tinha falado com as pessoas antes de falar com você só estava a  espera de você confirmar - disse e eu revirei os olhos

—Nunca mais faça isso, eu posso ser imprevisível - digo e acendo um baseado perdido no meu bolso

—Se você fosse imprevisível já teria falado com a Giovanna - disse

—"E de novo esse assunto" - pensei e revirei os olhos em resposta

Chamo o barman com a mão que logo aparece

—Boa noite senhor Russo o que o senhor vai querer?

—A garrafa de whisky de sempre, fique com o troco e traga um copo

—Esta bem senhor - disse e saiu

(...)

Estava no meu mundo fumando e bebendo a minha segunda garrafa de whisky quando vi uma moça andando em minha direção, ela não devia ter mais que vinte anos, ela estava parou a uns dois passos de mim e eu disse

—Antes que gaste as suas palavras vou te dizer três coisas:

1 - várias tentaram e nenhuma conseguiu

2 Não estou com paciência para vadias que gostam de dar boceta para todos

3 Seu lugar não é aqui e sim embaixo com suas amigas, por isso vaza

Tchau - digo voltando a me sentar na cadeira e vi ela sair batendo o pé contra o chão

—"Vadias " - pensei dando mais uma tragada

(...)

O baile continuou mas eu estava lá no alto da favela ouvindo as músicas tocando um pouco mais baixo

La la - cantarolei rindo e cheirei mais um pouco, Tossi um pouco e esfregei o nariz sentindo uma forte irritação

—Hei o que você esta fazendo aqui? - perguntou Nicolau que parou do meu lado

—As vezes é bom ficar sozinho - digo tomando mais um gole.

—Você vai descer ou vai continuar aqui? - ele perguntou já querendo descer.

—Vamos descer - fomos até a área VIP, vejo que já não tenho mais baseado "aff tenho que ir até a boca"  —Nicolau, as chaves da boca - digo e ele me entrega, saio dali sem chocar em ninguém já que eles dão espaço.

Chego na boca e vou até a minha cadeira e sento me, abro uma das gavetas e vejo uns três rolos de baseado, pego eles saio da boca e volto ao baile

—"Efeito da droga" - pensei sentindo o mundo começar a rodar, entre tropeços e mais tropeços chego no baile antes de chegar na área VIP encontro o Nicolau e o entrego a chave.

—Onde você vai? - ele pergunta e eu sorri.

—Auto condenar me a vergonha - pego minha moto, vou até minha casa estaciono a moto pego meu carro tiro aquele cordão bebo um gole do Whisky e acelera até a casa da Giovanna

Dono do Crime Onde histórias criam vida. Descubra agora