Capítulo 2

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"Que mal o homem pode causar, que dor ao coração feminino ele pode criar..."

Paulo Fernando


A faria gemer....gemer tanto que suas cordas vocais sangrariam e ele beberia seu sangue, se deliciando até estar saciado. A sim, ela gemeria como a vadia que era, lhe mostraria o que era ser invadida, possuída...ele lhe daria isso até ela desejar mais e mais como todas as outras.

Segurava nos cabelos loiros com força e os puxava para si, os olhos verdes da jovem apertaram enquanto os gemidos roucos lhe escapavam dos lábios vermelhos após tantas mordidas. Ele ia forte e firme, sua pele alva estava marcada pelas investidas continuas do moreno. Ela fora a escolhida daquela noite, logo ela naquela vila distante, quase esquecida por Kami, era ela que estava lá, com ele...com o nukenin de Konohagakure, o mais belo de todos, não importa se ele estava sendo bruto e nem ao menos lhe perguntara o nome, ela estava lá, satisfazendo seus desejos mais profanos. Ele apertava suas nádegas deixando-as marcadas, o barulho dos corpos se chocando o excitava ainda mais, por vezes ele mordia suas costas, ela reclamava mas nada o faria parar, nada....até se despejar por completo.

Por fim quando se saciou, saiu de dentro da jovem e se deixou desabar sobre a cama. Podia notar seu liquido ainda quente escorrer da cavidade antes rosada e agora completamente vermelha. A garota se deitou ao seu lado e tentou se aproximar, tinha um sorriso terno nos lábios, ele se afastou e se levantou, pegou suas calças no chão e as vestiu.

–Lembre-se de não pegar barriga.

Jogou algumas notas sobre a cama.

–Isso deve resolver.

A garota o olhou sem entender, ela não era uma prostituta para ser paga. Quando foi revidar ele a interrompeu.

–Não quero ter que me livrar de ninguém mais tarde.

Sua voz era impassível e toda a beleza de seu rosto e corpo pareceram se esvair.

Antes de sair do aposento, se dirigiu a ela sem nem ao menos a olhar

–Você foi bem safada pra uma virgem.

Pode ouvir o choro abafado da garota atrás da porta. Era uma jovem fácil, que se fazia de santa como a maioria das que encontrava pelo caminho, nada que uma olhada sugestiva, um pequeno sorriso, uma sutil aproximação e uma palavra no ouvido não as levassem para debaixo dos lençóis. Ir àquele bar por insistência do companheiro não fora tão má idéia assim, uma boa bebida e uma boa foda sempre eram bem vindas.

–Você sabe mesmo como passar um aniversario.

O rapaz sorria enquanto segurava um copo de sakê rodeado por duas garotas, bem exibicionistas por sinal, qualquer um podia notar que eram jovens de vida "fácil".

–Não deveria trazer esse tipo de mulheres pra cá, é um bar de família.

O rapaz engasgou com a bebida enquanto soltava uma gargalhada extremamente alta.

–E o que você estava fazendo com a filha do dono agora pouco no quarto foi o quê? Rezar?

Os dentes pontiagudos lhe davam um ar levemente asqueroso, mas com o tempo as pessoas se acostumavam, a espada de Zabuza estava sempre ao seu lado, e sempre que podia alguma mulher, é claro.

–Não a vi reclamar.

–Um dia seu pinto ainda vai cair.

–Se preocupe com o seu, já que sai com essas mulheres da rua.

As jovens ao lado do Hozuki nem se abalaram com a conversa, estavam mais bêbadas que o próprio.

–Nem todos tem essa carinha de bebe igual a sua.

Olhos VermelhosOnde histórias criam vida. Descubra agora