Amigos nem tão antigos.

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Tatianna se agachou na terra e respirou fundo, o rastro ainda estava lá. Um cheiro que ela conhecia muito bem.
Eles não foram nem um pouquinho discretos. Não era uma ameaça, era um aviso. Um aviso para a vampira ter cuidado.

Mas cuidado com oquê? Porque os Russos estavam tão longe de casa só para mandar um curto aviso? O que estava acontecendo?

- Volte aqui, Damiano. - Tatianna ordenou, e o vampiro que estava a kms de distância parou de se locomover. A mulher pode ouvi-lo conversar com outros dois vampiros... era Valeska e Samuel.

Logo os três estavam a frente da mais velha e pareciam envergonhados.

- O que significa isto? - Tatianna questionou, a voz áspera e fria. Estava irritada, irritada com todo o teatro que A Casa dos Volkov adorava fazer.

- Um aviso. - Damiano tomou a frente dos irmãos como que para protegê-los. - A Mãe nos deu um aviso para entregar, mas você estava ocupada com a criança de Calisle. Então decidimos ir embora.

- Para reportar. - Tatianna a imaginou.

- Não é nada pessoal, você sabe. só que informações andam circulando entre os humanos e nós e os Franceses estamos tentando abafa-las.

- Informações sobre a vampira Victoria estar criando um exército. - Valeska se pronunciou e Damiano lhe deu um soco no ombro.

- Cale a boca, Val! Essa floresta tem ouvidos! - O loiro exclamou irritadiço.

Samuel não prestava atenção na conversa, ele mantinha os olhos nas árvores. E imperceptívelmente, não para Tatianna, o rapaz pôs a mão dentro do casaco vermelho e retirou uma longa agulha de prata mais ou menos do tamanho do dedo de Tatianna e tão fina que um mortal não conseguiria ver. Levantou a mão e a lançou na direção da copa da árvore a esquerda.

Um pássaro caiu, com a agulha cravada em seu crânio entre os olhos. E os quatro vampiros assistiram o corpo do pássaro crescer e se transformar em uma mulher jovem, tinha a pele caramelo e o cabelo liso e castanho.

- Espiões. - Samuel murmurou baixo.

Tatianna se aproximou da transmorfa morta e a avaliou, acima do seio havia uma marca gravada na carne, uma marca obtida através de marcação com ferro quente. O símbolo era quatro círculos, sendo um dentro do outro.

- Os transmorfos. - Tatianna disse amarga.

- Eles tem interesse no exército de Victoria? - Valeska perguntou. - Isso é estranho, eles não se metem com vampiros faz 687 anos.

- Temos que avisar a mãe. Agora. - Damiano resmungou e se voltou para Tatianna. - Aro e os Volturi se aproximam, você precisa desaparecer. Seu irmão vai encarar sua aproximação com a humana Isabella e com o clã dos Cullen um ato de traição.

- Eu sei. - Tatianna assentiu com a cabeça e os três deram curtos sorrisos e logo desapareceram floresta adentro.

A Volturi mais velha ficou ali, observando os três vampiros do maior clã russo chegarem a uma distância segura antes de se virar e voltar para a casa dos Cullen onde encontrou-se com Edward no jardim.

O vampiro ruivo olhou interrogativo para a morena quando a mesma parou ao seu lado.

- Quem era?

- Alguns antigos amigos.

Edward Cullen forçou sua mente contra a de Tatianna e era tipicamente escuridão. Mas havia algo estranho.

- Você está preocupada? - Perguntou.

- Estou. - Tatianna admitiu e levou a mão até os cabelos ruivos do mais novo.

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⏰ Última atualização: Mar 15, 2020 ⏰

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