five

585 68 8
                                    

Jeongguk já se encontrava em seus aposentos e no dia seguinte. No início do tarde, horas após o desjejum que sua mãe insiste que ele faça, o mesmo novamente deu uma olhada no castelo e nos quartos no último andar, do qual ainda não havia olhado tudo.

Incrível que o mesmo morava naquela construção a vinte e quatro anos, mas ainda não havia visto tudo que lhe era concedido nos aposentos de todos os cômodos.

Faltava apenas uma porta, da qual nunca fora aberta por si, para se explorar.

E Jeongguk já estava parado nessa determinada porta, encarando a madeira amarronzada da qual foi feita.

Não fora difícil chegar lá, ninguém havia lhe interrompido para a chegada até lá. Os demais serviçais do rei se encontravam todos postos no salão real, fazendo os preparativos finais para o baile.

Sem hesitar, o mesmo encostou a mão na maçaneta e a girou.

Quando finalmente adentra o cômodo. Jeongguk apenas conseguiu distinguir a escuridão. Não se dava para avistar nada adentro dali.

Tateou nas paredes próximas e ao redor delas a procura de uma corda, da qual servia para levar iluminação para a sala pela lâmpada que ficava parada acima.

Em pouco tempo, ele encontrou a cordinha branca e encharcada de teias de aranha.

Ninguém ia naquela sala a anos, ou talvez séculos, já que o castelo foi passado de geração em geração.

Puxou a mesma e logo a iluminação fora capaz de ser notada, semicerrou os olhos com a dor da luz em suas pupilas acostumadas com a escuridão, até se acostumar novamente com a pequena luz que lhe era concedido para observar o resto das coisas que ali tinha.

Ao se acostumar com sua visão novamente ponderada com a luz, avistou diversas estátuas plantadas em diferentes cantos.

Logo ele reconheceu uma delas. Era seu bisavô, e em poucos estátua seguintes, ele conseguiu distinguir seu avô. Que morrerá anos após ter completado seus quatorze anos.

Jeongguk pensará um pouco e percebeu que aquilo era a sala das estátuas dos reis que anteriormente governava Seul.

Lá para o fim, ele conseguiu ver a estátua acinzentado de Hanguk. A argila da qual fora usada para fazer tal arte, já estava também coberta de teias de aranha e muita poeira.

Por que seu pai havia acabado com as estátuas e deixado-as ali? Aquilo era uma tradição familiar. Todos os reis tiveram suas imagens plantadas em argilas e deixadas em frente ao castelo.

Jeon lembrou-se que em seus doze anos, ele via-se essas estátuas em frente ao castelo, próximo ao jardim.

Mas ele nunca havia notado que as mesmas havia sumido dias depois, o mesmo jamais sentirá a falta daquilo e supostamente seu pai também não.

Será que ele iria, também, ganhar uma cópia sua?

Cansado dali, Jeongguk pensou em retornar para seu quarto novamente. Já havia explorado tudo e não havia achado nada de interessante e que pudesse lhe distrair.

Suas telas e pinturas eram a única coisa que era sua companheira durante a vida. Já que seu pai proibiu sua saída do castelo e de ver Taehyung, o homem do qual só vira uma única vez.

Por que ele sentia vontade de vê-lo? Ele nem deve mais se lembrar do rosto dele e nem de sua voz.

Mas a voz de Taehyung, Jeongguk se lembrava muito bem. Um tom nem tão grosso e nem tão fino, um tanto perfeito e inconfundível, dava para se reconhecer em qualquer lugar. Até mesmo numa apresentação de um coral qualquer.

proibido; kth + jjkWhere stories live. Discover now