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Jeongguk não sabia aonde estava, tudo o que se via era branco, nenhuma alma viva ou objeto se encontrava ali. O mesmo tentou por gritar, mas como o esperado, não foi respondido.

— Oi? Alguém?

Passando-se alguns minutos perdido e sem saber o que fazer. Logo a visão de Taehyung aparecera em sua frente. Amarrado com uma corda em seu pescoço e sendo executado em frente a todos os cidadãos de Seul, estando ao lado de Hanguk.

— Não — disse Jeongguk, logo aumentou o tom de voz e começou a gritar. — Não! Taehyung, não...

Jeongguk acorda encharcado de suor. O mesmo não se lembrava de quase nada do que ocorrera no dia anterior, só lembraste de ter tido uma discussão com seu pai e de ser levado para o seu quarto.

Levantando da cama, Jeon se direcionou até a porta e a tentou abrir, todavia não conseguia. Tentou mais duas vezes e nada, estava trancada.

— Tem alguém aí? — perguntou ele, batendo na porta com os punhos cerrados.

Não tendo nenhuma resposta, Jeongguk apenas repetiu o ato, repetiu, repetiu e repetiu. E como sempre, nada.

Até quando alguém finalmente abre a porta. Jeon se afastou da mesma para que desse espaço para Hanguk passar, sendo seguido por dois guardas.

— Vejo que acordou — dizia ele.

— Porque me trancaram aqui? — Jeongguk tentou sair do cômodo, entretanto os guardas o impedia. — Porque não me deixam sair?

Hanguk bufou, quase irritado.

— Você não vai sair daqui tão cedo — respondeu ele, com desdém. — Ficará aqui até o dia do seu casamento e, aliás, seu amiguinho está aí.

— Amiguinho? — Jeongguk estava confuso, que porra toda era aquela?

— Para não dizer namorado. — Jeongguk ficou pasmo.

— O quê?

— Um dos meus guardas viu você se beijando com aquele Kim, francamente Jeongguk — respondey Hanguk, com um olhar raivoso. — Eu não lhe criei assim, muito menos lhe dei a permissão da homossexualidade. Sabe que isso é proibido.

— Ah, agora vai executar seu filho? O único herdeiro? E que merda o seu guarda estava fazendo lá na... — Jeongguk parou e ficou surpreso, logo continuando. — Você mandou ele nos vigiar?

— Não exatamente, mandei ele vigiar a família Kim e você não devia ter ido ver ele novamente. Muito menos ter beijado ele. — Jeongguk queria chorar, mas não podia. — Que vergonha eu sinto de você. Eu criei um monstro, uma aberração. E sobre lhe executar, não farei isso, farei com seu "amiguinho".

— Você o quê?

— Passar bem. — Foi a única coisa que Hanguk disse, após sair do quarto e trancar a porta.

— Você não pode fazer isso! — gritou Jeon, enquanto batia na porta.

— Posso e farei. Talvez eu venha lhe buscar para assistir a morte dele, mas o melhor é lhe deixar aqui. Se se comportar, pensarei no assunto. — E foi, deixando Jeongguk bater a testa na porta e deslizando ao chão, ficando de joelhos.

Logo soluçando e sentindo lágrimas salgadas caírem por sua face. Sua vida estava sendo a pior de todas.

Ele não deveria ter ido ver Taehyung e muito menos ter beijado ele, agora a vida do homem que ele ama está em jogo.

E essa ainda era uma questão para Jeongguk, ele amava mesmo Taehyung? Será mesmo que esse sentimento seja paixão? Ou apenas amizade?

Logo após Hanguk se retirar dos aposentos de Jeon, ele se direcionou até uma salinha minúscula, ainda naquele andar do castelo.

proibido; kth + jjkWhere stories live. Discover now