Capítulo 15

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— Mary Margaret! Mary Margaret! – larguei o molho de chaves sobre a mesa de canto, livrando-me daquele casaco em conjunto.

— Emma? – franziu o cenho ao sair da cozinha, levando a mão ao peito. – O que foi que aconteceu menina?

Acalmei um pouco a minha afobação, respirando fundo à medida que alimentava os pulmões com ar. A mulher baixa se aproximou aos poucos e num sorriso genuíno, rolou seus olhos para algo além do meu corpo.

— Olá, Henry. – sibilou calmamente.

Virei-me de imediato e encontrei aqueles olhinhos cansados. Abri os braços e esperei por sua corrida até onde eu estava. Suas mãos pequeninas apertavam fortemente o meu quadril, enquanto as minhas não faziam muito diferente em suas costas. Curvei-me ao máximo e soltei um beijo no topo de sua cabeça, desfazendo o abraço de urso e me agachando para ficar da sua altura

— Hey, garoto! – disse, passando os polegares em suas bochechas levemente rosadas. – Como você está se sentindo? E esse gesso ein? Quando vamos tirar?

— Um pouco enjoado. – fez uma careta e levou uma das mãos a boca do estômago. – Dr. Whale disse que na próxima semana já estarei novinho em folha!

— Hum... Quem diria, seu fresco! – brinco, fazendo-o gargalhar e levantar os ombros. – Me diga amor, como foi lá? – exalei preocupação na voz, sentindo meu coração acelerar gradativamente.

— Ah... mãe. – olhou para o teto, como se estivesse pensando. – Ah, primeiro eu e a Srta.B, fomos até uma sala que tinha um bocado de crianças. – insinuava com gestos rápidos e eu, estava em total atenção com cada detalhe de seu relato. – Essas crianças... Elas eram todas iguais, mas de uma maneira diferente, sabe? – neguei com a cabeça comprimindo os olhos para Branca do outro lado da sala. – Todas eram carecas, mãe.

— Hum... – não via um espanto em seus olhos, o que me agradou muito, pois o fato dele não se sentir incomodado com tal "diferença", me fazia ter orgulho dele. – Continue amor.

— A gente ficou esperando aquelas mulheres de branco.... Como se chamam?

— Enfermeiras? – sugeri rapidamente.

— Isso, mãe! Então, ficamos esperando por elas e quando chegaram... Me colocaram em uma poltrona igualzinha as das outras crianças. Depois uma senhora loira veio com um carrinho cheio de coisas. – levantou a manga de sua camisa xadrez de um dos braços. – Eu nem chorei! – disse com astúcia, mostrando-me o braço levemente arroxeado, supostamente causadas pelas agulhas.

— Olha só... – passei os dedos devagar sobre o local machucado, meus olhos se encheram de lágrimas e eu puxei seu braço gentilmente para os meus lábios, beijando aquela parte com cuidado e pedi desculpas mentalmente por ter deixado aquilo acontecer.

— Não tá nem doendo, mom! – disse com graça, sorrindo grande.

— Eu sei... Mas tô fazendo o meu papel de mãe, é assim não é?

— Eu já sou grande. – sibilou com superioridade, arrancando de mim ligeiros segundos um sorriso reconfortante.

— Tudo bem, Sr. Adulto. Existe mais alguma coisa que eu deva saber sobre hoje?

— Sim! – pausou. – Se um dia você for a o hospital... Não deixem que coloquem um líquido azul em você, mom!

— Porque?

— Porque queima. – rangeu os dentes. – E você não é tão forte quanto eu, não aguentaria um segundo sequer. – mostrou-me no mesmo segundo seus invisíveis músculos

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⏰ Terakhir diperbarui: Feb 26, 2020 ⏰

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THE LAST CHANCETempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang