Capítulo 38 - Eu matei

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Primeiramente eu queria desejar a vocês um FELIZ NATAL <3 eu ia postar ontem, mas achei que hoje sim merecia um capítulo kk e como presentinho, o capítulo de hoje tá meio grandinho, então aproveitem <3 E ah, obrigada por fazerem do meu Natal, maravilhoso <3

Eu também queria muito agradecer pelas mensagens de apoio durante a minha pausa (não sei se fiz isso no capítulo anterior ksks). Não sei ainda se vou responder todos os comentários daquelas notas porque eu pretendo apagá-la após finalizar a fic kkk (eu e meu TOC, to agoniada com o "capítulo extra" no meio dos capítulos normais KKK)mas muito, muito, muito obrigada por não desistirem de mim. Vocês são maravilhosos <3

No capítulo de hoje - a fuga o.o

Tenham uma boa leitura o/

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A terceira semana de jogos estava chegando ao fim quando eu e Trevor declaramos que já tínhamos conseguido armas o suficiente para apresentar ao príncipe Matthew. Não era a quantidade estipulada por ele, mas Trevor havia me assegurado que seria fácil conversar com o príncipe e negociar. E claro, explicar que tínhamos sido assaltados.

Quanto aos rebeldes, meu dono chegou à conclusão de não denuncia-los por ainda levar fé na causa. Embora não fosse mais se meter nos planos deles diretamente como fazia antes. Entendia seu ponto de vista.

Arrumamos as armas em caixas de madeira especiais para que não houvesse risco de escaparem durante a viagem. Elas estariam bem amarradas na carroça que usaríamos. Ao terminarmos de embalarmos tudo, Trevor me emprestou uma sacola de pano pra eu guardar umas roupas pra viagem. Não seria tecnicamente um caminho curto. No mínimo um dia ou dois de viagem.

— Pegamos tudo? — questionou ele, arrumando as caixas de adaga num canto do cômodo.

Estávamos no porão. Ainda tínhamos que enfiar as caixas na carroça e já estava anoitecendo. Para Trevor, esse era o horário ideal para viajar, pois quase ninguém se daria o trabalho de nos vigiar.

— Provavelmente sim — respondi.

— Adagas, espadas, arcos, flechas, alabardas, machados... — ele foi listando o restante.

A cada nome dito, eu apontava para o local, tentando conferir com ele onde havíamos deixado cada coisa. Até mesmo as armas comuns e encantadas estavam em lugares diferentes. Ele era bem organizado.

— Vamos arrumar na carroça então. Senão vamos perder a hora.

Assenti. Ele já tinha mandando uma carta ao príncipe, informando que chegaríamos numa data específica, então precisávamos cumpri-la. Peguei as caixas de madeira mais leve e aos pouquinhos fui levando ao andar de cima. Arrumamos tudo perto da entrada, ainda no lado de dentro. Estávamos tomando todas as precauções para evitar um novo roubo. Ele tinha até comprado novas trancas para os cômodos.

Enquanto trazíamos as caixas para fora do porão, alguém bateu na porta. Eu e o Trevor trocamos olhares. Ele parecia claramente desconfiado, porém isso não o impediu de andar casualmente até a porta e a abri-la. Por sorte as caixas estavam num canto do cômodo. A pessoa da porta só perceberia se realmente entrasse.

— Andrew? — Trevor parecia surpreso.

—Desculpa pelo horário. — Um suspiro. — Mas preciso falar com você. Agora se possível.

— Certo, entre.

Meu dono abriu espaço e o cara que havia me vigiado na porta aquele dia da reunião, entrou. Trajava roupas comuns e cabelos levemente bagunçados. Estes batiam em seus ombros.

A Guardiã da Noite - Livro 2Where stories live. Discover now