Capítulo 39

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Epílogo
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Agradecimentos

Junho

Dora

Coloquei a última pecinha de roupa de Luna na mala e fechei, sorrio para minha filha, que esta dormindo no bebê conforto e depois de deixar a mala na sala, pego o bebê conforto com Luna e levo para a sala, colocando em cima do sofá.
Logo a campainha toca, abro a porta, fito meus pais e Dan, sorrio.
Combinamos de sair para almoçar antes de eu ir embora.
Papai pega o bebê conforto com Luna e saímos de casa para nosso almoço em família.

-

Quanto tempo pretende ficar por lá, querida?

Papai pergunta após beber um gole de seu vinho, cubro as perninhas de Luna e respondo:

- Por um tempo indeterminado. Quero me dedicar totalmente a Luna, - sorrio olhando Luna dormindo e acariciando suas perninhas.

- E a ONG?

Dan pergunta.

- Vou cuidar da ONG à distância. Formalmente quem vai administrar é a Érica. E eu vou cuidar ajudá-la a administrar de longe.

- Filha, tem certeza de que é isso que você quer? Nesse momento? Digo porque Luna é tão pequena, você precisa de ajuda para cuidar dela, não?

Minha mãe diz, respiro fundo.

- Desde que Lucas morreu e Luna nasceu, tudo, tudo que eu quero é respirar um pouco, cuidar da minha filha e voltar um dia e cuidar da ONG. E naquele lugar, com toda a certeza, eu vou conseguir respirar.

Os três sorriem.

- E vocês podem me visitar quando vocês quiser, eu vou ficar muito feliz! A praia não é tão longe assim, cinco horas de viajem e você estarão lá, pertinho da gente.

- Quer saber?

Prestamos atenção na mamãe.

- Toda semana eu vou estar lá, cuidando das minhas meninas.

- Eu amo vocês e eu sempre, sempre, sempre vou voltar.

-

E essa é a última mala! Conseguimos filha!!

Digo batendo palmas, talvez esperando Luna bater palmas também, mas aí seria a coisa mais estranha para uma criança de dias fazer.
Pego o bebê conforto do chão da garagem e coloco no carro, prendendo Luna e quando tenho certeza que ela está segura, beijo sua testa e sorrio orgulhosa do pequeno ser humano que ganhei para amar e ser a melhor mãe do mundo.
Tranco a porta, fecho a porta de trás e quando faço menção de entrar no carro, escuro a voz de Thiago, franzo a testa e o fito parado na porta da garagem, fecho a porta do banco do motorista e caminho até ele, sorrio educada.

- Fui na ONG Primavera do Nando falar contigo e não te encontrei... Me disseram que você está se mudando, é verdade?

Balanço a cabeça assentindo.

- É... Eu e minha filha estamos saindo da cidade por um tempo. Até eu aceitar definitivamente que o meu marido morreu e para eu cuidar da minha filha da melhor maneira possível. Eu preciso respirar, apenas eu e minha filha.

Vivendo um Amor - Completo - Em Revisão Where stories live. Discover now