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Minha mente estava quão confusa que eu não sabia se agradecia pelo fato de Jason ter clonado as chaves do banheiro dos professores ou se eu ficava preocupada por ter um namorado com tendências psicopatas.
– Eu espero não ter problemas por ter cabulado a aula de matemática. – Falei ajeitando a minha saia.
Jason sorriu enquanto fechava a porta do banheiro.
– Não se preocupe, eu sempre faço isso e não tenho problemas. – Jason comentou guardando o molho de chaves no bolso de sua calça jeans.
– Eu espero que sozinho. – Falei frisando a última palavra.
– Eu não costumo trazer outras garotas aqui. – Jason respondeu dando de ombros. – Sinta-se honrada, você é a primeira.
– Assim espero. – Falei em tom de superioridade.
Jason sorriu e me guiou para bem longe daquele corredor onde fizemos coisas tão boas.
– Você só me mete em problemas. – Reclamei fingindo uma irritação que eu não sentia realmente.
Jason sabia muito bem que havia gostado bastante do nosso momento embaixo do chuveiro, mas eu não vou deixar tão claro assim o quanto que ele me abala fisicamente e emocionalmente.
– Eu sei que por baixo dessa sua armadura de santinha, existe uma garota que adora uma boa aventura. – Falou me puxando para me dar um beijo.
O afastei com um leve empurrão, apesar da minha mente ainda estar um pouco confusa por toda a adrenalina que senti agora a pouco, eu não queria me arriscar novamente em fazer algo tão obsceno na escola.
– Ei! Agora eu preciso ir para a aula. – Reclamei tentando ignorar a expressão manhosa de Jason.
Jason não pareceu gostar nadinha da minha recusa.
– Eu pensei que podíamos passar o resto do dia juntos lá na clareira. – Jason sugeriu abrindo aquele maldito sorriso que eu tanto amava.
– Nem pensar. – Neguei deixando bem claro a minha opinião. – Apesar de ser algo muito tentador, eu não quero ter problemas no provão.
Isso pareceu clarear com a mente dele cheia de hormônios adolescentes.
– Você tem razão. – Jason falou concordando relutante. – Eu não posso te impedir de estudar e eu também preciso manter as minhas boas notas.
– Fico feliz que entenda. – Falei parando por um momento. – Eu ainda preciso pegar as matérias que perdi e não posso me atrasar.
Jason não queria se separar, mas ele também não tinha muito tempo livre para continuarmos ali parados no corredor.
– Eu também preciso ir. – Jason falou me dando um beijo. – Considere a nossa dívida paga.
– Ainda bem. – Respondi cruzando os braços. – Eu não gosto nem um pouco de dever para ninguém.
