Brother's Affection- Urridalgo

Miami Beach

Sabina's POV

Finalmente havíamos chegado em Miami, e o apartamento que meu pai havia alugado era de frente pro mar, alto e incrível. Espaçoso, havia tudo o que precisávamos.

Meus pais haviam ido dar uma caminhada na praia, esportivos como sempre. E finalmente agora eu estava sozinha com Noah.

Apoiava as mãos no vidro do grande apartamento que estávamos enquanto analisava a bela vista, o vento era forte por aqui, podia ouvir ele batendo contra o vidro. A vista pegava toda a lateral do apartamento, oportunizando uma visão realmente incrível do mar azul e da areia branca. Senti duas mãos quentes me abraçando por trás, e meu coração se aqueceu em saber de quem era.

S: Você não sabe quanto tempo eu esperei pra poder sentir isso. - Disse enquanto me virava para ele e falava em seu ouvido, como se ainda tivesse alguém entre nós.

N: Isso o que?- Senti ele apertando ainda mais a minha cintura, me arrepiando da cabeça aos pés.

S: O seu toque quente no meu corpo. Sua respiração assim, se misturando com a minha. Sonhei com isso por dias. Eu te amo. - Disse, ainda, perto demais do seu rosto, perto demais de sua boca.

N: E como isso soa pra você?- Noah me vira pra parede de vidro de novo, me fazendo apoiar as mãos novamente na mesma.

S: Bom demais pra ser verdade- Disse entre suspiros. Me sentia ofegante já, e ele não tinha feito NADA.

Eu acaba que sentia desejos pelo meu irmão, mas não sabia o quanto até hoje.

N: Se for um sonho eu não quero acordar.- Ele disse, baixinho enquanto roçava no meu ouvido com a boca.

Me virou novamente e me puxou para um beijo, inicialmente caloroso e desesperado, e depois, quente e calmo, como se aquele momento devesse durar para sempre.

Sua boca era quente igual o resto do seu corpo. Seu gosto era um sonho. O beijava como se eu quisesse me afogar dentro dele.

Entre beijos, paramos para nos recuperar, ainda nos encarando profundamente e ardentemente. Estávamos ofegantes, nos beijamos por tempo demais.

N: Você tem noção do quanto esperei por isso, Sabina?- Ele entrelaçou os dedos por baixo do meu cabelo e o segurou, seu olhar era de desejo.

S: Não tanto quanto eu. - Tornei a beija- lo, e dessa vez agarrei seu pescoço com tudo e me joguei para o seu colo, e senti ele me segurando em cima dele.

Agora ele me levava em direção ao... quarto? Sofá?

Noah senta no sofá da sala, comigo ainda em seu colo, que não consigo desgrudar de sua boca.

Sinto Noah encarando meu seios pela minha regata branca, e assim pude perceber que eu realmente estava o deixando muito excitado.

Ele desce da minha cintura para a bunda e a aperta forte, transferindo sua boca para o meu pescoço.

Não consigo deixar de escapar gemidos prazeroso de sentir sua boca toda na minha pele e seu toque na minha parte íntima. Sinto seu membro latejando dentro da calça jeans. Tenho desejo de tirá-la, tenho desejo de transar com ele alí mesmo.

Entre beijos, ouço barulhos de chave na porta, o que me faz descer do colo de Noah rapidamente, ajeitar o meu short, que havia subido demais e arrumar meu cabelo, que devia estar um caos.

Noah também se ajeita no sofá e coloca a mão em seu membro, na tentativa de diminuir a ereção.

Mãe: Eu esqueci do meu protetor. Sol anda quente por aqui, até mesmo essas horas- Disse, divertida como sempre. Tão distraída que mal notou que eu e Noah estávamos todos desgrenhados e sentados em frente a uma Tv desligada, sem fazer absolutamente nada, aos olhos dela.

Logo saiu nem nem nos observar novamente.

Quando a porta se trancou de novo, olhei pra Noah apavorada.

S: Nossa, essa foi por pouco.

N: Essas coisas vão acontecer. Vamos ter que estar preparados.

S: Você tem razão, e agora?- Olho pra ele maliciosa.

N: Agora nós vamos para o quarto e fazemos o que temos que fazer, arrumar as malas. - disse, mas não senti muita convicção.

S: Ou a gente faz algo mais interessante, não acha? - Disse, engatinhando no sofá em direção a ele, subindo pelo seu corpo.

N: Se a gente começar, não te garanto que eu consiga parar.

S: E por que deveria?

Subi em cima de seu colo e agora fazia lentos movimentos com o quadril, estava ficando com a calcinha toda molhada.

Noah mordia a boca e fechava os olhos, ele com certeza estava achando isso muito interessante.

N: É um horário muito errado pra pensar que você é a mulher da minha vida?

Sorri, ainda em seu colo.

S: Não é, o sentimento é recíproco. - Parei os movimentos, enquanto ele se sentava.

N: E por isso mesmo você vai se importar se a gente for com calma?- Ele me disse, me olhando diretamente nos olhos.

S: Não. Um dia de cada vez. - Disse, me retirando de seu colo. Ele levantou e me deu um selinho. Era realmente demais para o primeiro dia. A gente tinha se beijado e se pegado, e isso por si só já era tudo pra mim.

Ele me deu a mão e fomos em direção ao nosso quarto. Havia três. Um para nossos pais, um pra mim e os outros pra cada um. Enquanto desarrumávamos as malas e colocávamos nossas coisas em seus respectivos lugares, veio uma mensagem de mamãe no whatts.

respondi com um sorriso no rosto, e Noah me olhou com cara de confusão.

Sem dizer nada, dei um gritinho e pulei em cima dele novamente, o abraçando.

Desvencilhei rapidamente e contei a notícia para o curioso Noah:

S: Nós vamos dormir juntos, no mesmo quarto! Você acredita?

N: Saby, isso é... perfeito! - Ele me disse, me abraçando novamente e acariciando meu cabelo.

S: Mal posso esperar pra passar todas as noites daqui com você.

N: E eu não posso esperar por todas as noites de toda a nossa vida que ainda estão pro vir.

S: Você fala sério? Você gosta de mim de verdade?

N: Saby... eu já fiquei com várias garotas. Mas nunca senti por elas o que sinto por você. E agora sei, estando aqui contigo, que era um sentimento reprimido no meu peito por esse tempo todo. - Disse, segurando meu queixo, sem desviar o olhar.

Nos beijamos novamente e depois nos separamos e terminamos de arrumar as coisas. Até porque logo mais nossos pais iriam voltar.