{Hiatus temporariamente}
Min Yoongi é um vampiro de 135 anos, com uma grande obsessão por Park Jimin um humano ao qual condenou a uma terrível maldição de sempre reencarnar a cada vinte anos pelo fato de não ser correspondido em sua paixão doentia...
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“Eu sou cada pesadelo que você já teve, Eu sou seu pior sonho se tornando realidade. Eu sou tudo o que você sempre teve medo” – It – A Coisa
Park Jimin
Eu abri meus olhos para logo os fechar, franzindo o cenho, estava cego por uma luz muito forte acima do meu rosto, um grande suporte desses que os dentistas usam estava acima de mim virado para o meu rosto me cegando.
Afastei aquilo e olhei ao redor piscando os olhos para voltar ao normal, estava em um quarto, paredes brancas bem altas cobertas de marcas, arranhões e manchas vermelhas.
Uma pequena fuga no canto do piso, meu banheiro talvez, uma porta sem janelas, e no chão perto da porta, minha mochila.
Eu tentei me sentar. Meu corpo todo doeu e minha visão começou a girar, queria saber com que eles me drogaram pra eu me sentir assim. Me senti tremer de frio e olhei para baixo, eu não estava mais com meus jeans rasgados e moletom preto, estava usando apenas um vestido de hospital fino, rasgado e sujo.
Então ouvi fracos sons abafados de algum lugar do prédio, soou como gritos, tentei me levantar, mas não consegui manter o equilíbrio, minha visão estava começando a estabilizar, mas ainda sentia meu corpo como se fosse borracha, me arrastei para fora da cama e cai de joelhos no chão, contendo qualquer barulho de dor, me levantei e consegui chegar até a porta cambaleando, como eu esperava a mesma estava trancada. Olhei ao redor vendo minha mochila no canto e fui até a mesma caindo no chão e abrindo o zíper dela.
Tudo que restava dentro era o álbum de fotos, eles tinha tomado meus cadernos, canetas e meu celular, como era de se esperar.
Eu abri o álbum de fotos. Mas em vez das fotos que estavam antes, fotos minhas com famílias que me adotaram anteriormente, fotos onde eu tentava ficar feliz, em vez de todas essas fotos... agora eram fotos de cenas de crime. E eu reconheci cada uma das vítimas, eram todas minhas ex-famílias adotivas, brutalmente assassinadas e cobertas de sangue.
Meu coração disparou e meu estômago se revirou. comecei a avançar as páginas mais rápido. Cada página, uma nova foto, uma nova família, mais carnificina.
Reconheci o rosto e o interior de suas casas. Eu tinha vivido com todas essas pessoas. E agora eles estavam todos mortos.
Cheguei nas últimas páginas...
Uma foto de uma casa à noite.
Uma foto da janela de uma casa.
Uma foto dentro da casa.
Um corredor escuro, com uma luz que vinha de uma porta.
Uma foto da minha assistente social escovando os dentes em seu espelho do banheiro.
Em seguida, uma foto dela olhando para a câmera aterrorizada.
E então, uma foto da assistente social, nua, coberta de seu próprio sangue, contorcida em uma posição não natural em sua banheira.
