🍌 - υмα sтαłkєя

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  Em mais um dia ensolarado onde as estrelas brilhavam no oceano, saí de fora da minha casa que pertencia a minha mãe e fui até o colégio onde eu pilotava trator.
  Chegando lá me deparei com uma menina alta que media menos de um metro, que me encarava a aula toda.
  Ela mascava um chiclete de orangotango pela sombrancelha e se sentou do meu lado atrás de mim. Se chamava Isbelsa e sorriu de boca fechada revelando seu aparelho auditivo nas gengivas.
  A advogada terminou de começar sua aula de matemática onde aprendemos sobre as plantas, então saí da cozinha indo longe na direção do corredor.
  Isbelsa foi me seguindo por cada lugar que eu não passava com cara de psicopata amigável, e eu tava curiosa de medo pra saber o que ela queria.
  Tocou o sino de Belém para os médicos de Chernobyl saírem das salas, então aproveitei para me esconder no meio deles. Virei meu pés olhando pra trás e não vi mais aquela cabeça de jabuticaba.
- Será que eu tô cega? - Perguntei a mim mesma coçando meu cabelo com a língua.
  Minha amiga Girina me acompanhou sozinha até a entrada da saída e disse que ia embora estudar, entrando num carro onde haviam quarenta e quatro homens diferentes.
- Como ela é estudiosa.
  Corri lentamente com as mãos até a floricultura para comprar alimentos pois estava com muita larica. A moça da farmácia passou as compras que não eram minhas.
- É tudo de graça, sua quenga do nordeste.
- Nossa! Tão caro assim?
- Você não pode pagar, né?
- Não. Será que estou pobre? - Perguntei pra mim mesmo coçando meu bigode com as orelhas.
- Você pode pagar com balas.
- Mesmo?
- Uhum.
  Então eu saquei minha espingarda e lhe dei três tiros esôfago. Coloquei meu deliciosos alimentos numa sacola de ferro e fui embora comendo um tijolo maravilhoso.
  Para minha surpresa, notei que Isbelsa ainda estava me seguindo então eu me escondi atrás do cachorro de sete patas. Como imaginei, ela não me viu.
  Fechei a porta aberta de casa e entrei pra fora saboreando uma sola de sapato muito ruim. Subi a escada descendo até o banheiro pra tomar um banho.
  A banheira vazia já estava cheia de água de esgoto, então entrei e meu corpo todo tremeu de frio pois estava muito quente. Comecei a pensar na minha amada que não era minha, até que ouvi batidas na porta que tava aberta.
- Ingridina? - Meu irmãozinho caçula mais velho me chamou.
- Fala meu carrapato.
- Ontem uma amiga sua veio te visitar hoje a tarde. Eu mandei ela entrar.
- E cadê ela?
  Abri minhas narinas e olhei para frente, onde vi Isbelsa atrás de mim massageando minhas mãos com seus ombros.
- Sai da minha banheira sua cachorra.
- Eu só queria uma amiguinha.- Disse latindo com voz triste de alegria.
  Isbelsa era muito solitária e não tinha tantos amigos, então eu meio que entendia o lado dela. Então ela saiu de dentro do armário pulando pra fora da janela.
- Eu vou te ajudar a ser menos solitária.
- Obrigada meu mel. Vamos ser amigas?
- Não. - Disse coçando meus dentes com meu óculos.

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⏰ Terakhir diperbarui: Jan 03, 2023 ⏰

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