Capítulo 14 - Is life (Part one)

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-C-Como? - gaguejei ainda encarando a pequena que olhava transbordando em raiva para Justin.

- É mamãe! - ela se virou para mim chorosa. - Por que deixou que ele te roubasse do papai? - ela soltou um pequeno soluço. - Vocês magoaram meu papai.

Foi tão rápido que quando vi ela já tinha corrido para o ''seu'' quarto.

- Meu Deus! - Susani levou as mãos á boca horrorizada com as palavras ditas por Amanda e eu não estava nem um pouco diferente.

Assustada, diria. Eu estava completamente assustada pelo modo de como ela agiu e falou, pelo seu tom de voz. Havia raiva e magoa na sua vozinha que deixou de ser doce naquele momento. Que raios era aquilo?

Como pode?

Susani saiu da cozinha indo atrás de Amanda enquanto eu encarava o nada, ainda não acreditando que minha própria filha havia dito aquelas coisas. Ouvi os passos de Justin e logo fui acolhida por seus braços fortes. Ele beijou meu cabelo amarrado em um ''rabo de cavalo''.

- Calma meu anjo! - ele me apertou para si. - Vai ficar tudo bem, ela só tá... Só tá chateada com tudo isso que está acontecendo entre você e o Stefan e...

- Mas para isso ela precisava falar daquele jeito, você viu o tom de raiva na vozinha dela? - o encarei incrédula. - Isso tem o dedo do Stefan. Eu aposto!

[...]

A tarde passou rápida, praticamente voando. Terminei de dar os últimos retoques no look e já estava pronta. Por algum motivo desconhecido me sentia nervosa como se fosse meu primeiro escontro com o meu primeiro ''namoradinho''.

Com as famosas borboletas no estomago. Faz tempo que não me sinto assim, ansiada por algo. Que eu me lembre a última vez que senti isso foi quando descobri que estava grávida, que seria mão pela primeira vez. De fato estava certa, eu me sentia perdida e me perguntando como iria criar um bebê, se eu iria ser a melhor mãe do mundo como a minha era para mim. Foi uma sensação estranhamente sem sentido, mas por outro lado, era bom.

Estava feliz por ter meu primeiro bebê, como estou agora que irei ter o meu ''primeiro'' encontro com Justin, pórem ainda não engoli aquela história da Amanda que alias deixou Justin abalado, ele não quis mostrar, mas eu vi. Vi como ele ficou chateado com o que a minha pequena havia dito, do modo em que falou e tudo mais.

Ouvi vozes e risos vindos da sala. Sai do quarto já com a pequena bolsa preta com pequenos detalhes prateados em mãos e ao chegar lá vi Geo brincando com Mandy. Ela daria uma mãe perfeita, se quisesse ter filhos. É, ela não quer, mas ela seria a mãe dos sonhos para qualquer criança.

- Oi! - me pronunciei fazendo a atenção de todos cairem em cima de mim.

- Ah, amiga... - ela parou no meio da frase assim que me olhou de cima á baixo. - Wow!

Justin que também já estava arrumado e perfumado. - estou falando sério, consigo sentir daqui. - me olhava boqui aberto.

- Nossa! - ele sorriu abobalhado assim que encarou meus olhos e eu ri sentindo minhas bochechas queimarem.

Por que sempre que ele me olha nos olhos me sinto como se fosse uma menina virgem e ingênua, é tão... Tão estranho já que eu nunca fui ingênua.

Estou tão longe de ser.

Poderia ver minhas bochechas vermelhas. Droga de vergonha! Raios...

- Tá linda mamãe! - comentou Amanda que me encarava sorrindo.

Sorri fraco para ela. Não, eu não estava chateada com ela. Ela não tem haver com o que o pai faz. O que o pai inventa, na real. O que deu nele?

- Obrigada meu anjo. - caminhei até o Justin pegando em sua mão, entrelaçando nossos dedos. - Vamos?

- Claro! - ele assentiu ainda sorrindo feito um bobo apaixonado.

- Então, tudo bem né Geo? - a olhei.

- Sim, vão tranquilos nem precisam voltar. - ela sorriu maliciosa encarando nós dois e depois deu uma risadinha safasa.

- Ah, mas que... - olhei Amanda e bufei. - Tchau meus amores.

Soltei-me da mão de Justin indo até as duas e lhe beijando as bochechas.

- Mente poluída. - sussurrei no ouvido de Geo que riu baixinho para Amanda não perceber.

[...]

- Onde estamos? - perguntei assim que Justin estacionou o carro á frente de um portão de uma casa linda. Mas parecia uma mansão do que uma casa.

- Bom.

Ele saiu do carro deixando a frase no ar, me deixando também curiosa casa vez mais. Pior que antes.

Contando que passei o caminho todo perguntando para onde estávamos indo e adivinhe as respostas que ganhei?

''Logo saberá, princesa!''

Pufth! Como se isso iria amenizar minha curiosidade por que não ajudou nadinha. Ele abriu a porta do carro para mim e pegou em minha mão me ajudando á sair já que estava de salto alto. Colocou a mão suavemente em minha cintura me segurando forte e então caminhamos para perto do portão encarando aquilo tudo.

E cara... Como era lindo.

- Perguntou onde estamos não é? - ele me olhou com ternura e ansiedade.

- Uhum! - assenti franzindo a testa.

Ele está com ansiedade por quê?

- Está bem...

- Ai, fala logo! - me estressei e bati o pé.

Para que essa enrolação toda, poxa?

Eu sou uma mulher que se estressa fácil e ele sabe disso.

Ele riu.

- A gente está na nossa residência. - minha boca abriu em um ''o'' quase caindo no chão. - Na nossa casa amor.

Eu estava deslumbrada com a casa e agora estou mais ainda. Meu santo pai! Eu vou morar naquilo tudo?! Olhei para Justin que me encarava com a testa franzida. Mordi o lábio inferior segurando um sorriso e pulei nos braços dele o fazendo cambalear, pórem não caiu. Ouvi sua risada gostosa.

Já posso chorar o rio Nilô agora?

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(desculpa to sem imaginação para descrever a casa rere)

Awn, comentem o que acharam! pls

Obrigada pelos votos! Beijos.

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