Libertatia 𖣓 l.s「abo」

[EXTRA 1] 𝕻𝖗𝖊𝖑𝖚𝖉𝖊 - pt. 1

MEU DEUS EU VOLTEI

EU VOLTEI

E TO COM MEU CELULAR FINALMENTE (ELE VOLTOU DA ASSISTÊNCIA BASTANTE ATRASADO KKKKKKKKK DESGRAÇA)

Enfim, a próxima parte será postada em breve :)

Esse extra dividido em dois não é muito detalhado, é apenas para vocês terem noção e saberem como Harry e Louis se conheceram e começaram a se envolver. E a próxima parte é pra vocês também terem uma noção de como Louis se tornou o homem que ele é agora no universo de Libertatia. (ou seja: morte ao Capitão Cowell e a sua tripulação)

Após a parte 2, quem sabe eu poste um extra sobre um certo casal de piratas e um filhote rs

Não está revisado, desculpe.

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(Muitos anos antes)

O mar é indomável…

Louis sente que a qualquer momento suas pernas irão cair de tanta dor, enquanto ele força seus paços firmes e trêmulos pelo porto enquanto mantinha seu olhar preso na única embarcação que ali permanecia, mesmo longe ele podia ler com clareza o nome cravejado no navio refletido pela luz da lua naquela madrugada fria e silenciosa: ANNE. Ele tinha plena noção de que é um navio pirata, mas é a sua única esperança e chance de fugir em direção a uma vida livre.

Ômegas devem ser educados, lapidados como uma jóia rara e delicada para serem bons maridos ou boas esposas para os seus futuros Alfas, e, principalmente, bastante férteis para terem muitos filhotes e construírem uma família na qual o ômega dedicará toda a sua vida para cuidar.

Oh, não, essa vida não é para ele. Não para um ômega como Louis.

Apesar das suas esperanças, o jovem ômega que viajou de tão longe até essa cidade portuária — e que está apertando o saquinho que contém todo o seu dinheiro com força nas mãos — ainda tem medo do que poderia o aguardar em um navio repleto de alfas piratas. Contudo, ele também se segurava em seu otimismo. Não importa o que aconteça agora, ele ainda seria livre no futuro.

Louis também pensa com ironia em toda a sua família que deve estar o esperando para o jantar com o seu pretendente, ou que já tenham descoberto a sua fuga.

Foda-se, eles nunca me encontrarão por todo o oceano. — é o que ele pensa nesse instante.

Ao finalmente chegar perto da embarcação, Louis olha para cima e aperta o tecido do capuz enlameado que o cobre entre os dedos e seu saco de dinheiro, respirando fundo antes de subir a escada do navio e sentindo um imenso alívio por finalmente ter chegado ao seu objetivo.

Andou poucos passos com a madeira rangendo sob os seus pés, até algo — alguém — o puxou bruscamente para trás e passou o braço pelo seu pescoço, o imobilizando, uma mão levantando sua cabeça pelo maxilar e outra mantendo uma adaga rente a sua jugular. Louis sente o cheiro de alfa e sabe que o outro pode sentir que ele está muito assustado pelo seu cheiro.

"Se você for um dos prostitutos que meus homens teimosamente enviaram para mim, mesmo que eu tenha dito para não o fazerem…" A voz rouca e lenta sussurrava de forma ameaçadora em seu ouvido. "Você-"

"Não!" Louis se pronuncia, interrompendo o alfa no mesmo instante e um pouco ofendido pela acusação. "Eu, hm, não sou nenhum prostituto. Me solte! Por favor…"