eins

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1900

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1900

Jeon Kihyun andava apressado pela casa, sua expressão cansada denunciava as horas que passou cuidando de sua criaturinha, Jungkook parecia não ter sono. Uma energia tão grande para um ser tão pequeno, mas o pai não poderia mentir, era completamente apaixonado por seu bebê e com toda certeza passaria horas acordado, apenas admirando a respiração serena e o rostinho infantil.

Na verdade, ele teria de ficar horas acordado, era um drácula!

Observava os ponteiros do relógio de bolso girar preguiçosamente, Kim estava atrasado. Marcara com o monstro oito e quinze, o relógio mostrava oito e trinta. Odiava atrasos, a vontade de ir atrás do Frankie apenas aumentava. Onde aquela praga estava?

— Desculpe o atraso. — A voz preguiçosa se fez presente, Jeon poderia fingir espanto, mas seus sentidos apurados escutaram até mesmo o rangido do portão. 

— Quinze minutos. — Levantou uma das sobrancelhas, queria transmitir pavor, mas sabia que o monstro a sua frente nem mesmo se abalava. — Eu deveria demitir você.

— Você não faria isso. Sem mim, seu projeto nem mesmo ia pra frente. — Afirmou, andando até o outro. — Vamos, está pronto.

Com a deixa de Kim, Kihyun se pôs em sua frente, a ansiedade o atormentou por meses. Seria a realização de seu sonho e de sua falecida esposa, Sohye seria a mulher mais feliz do mundo se soubesse que seu tão sonhado hotel, estava pronto. Ignorou a tristeza repentina, sentia falta de sua amada, mas não era aquele o momento para se lamentar.

— Expandiu o salão como eu te falei? — Indagou antes de abrir a porta de madeira que residia na sacada. Tudo teria que estar perfeito.

— Sim senhor. — Com graça, Taehyang murmurou. — Lhe apresento, Jeon's hotel. — Tomando as rédeas, abriu a porta. O vento gelado fez a pele um tanto quanto acinzentada arrepiar, a lua sangrenta iluminava a floresta. Com os olhos vidrados no Drácula, ele viu o homem expressar um sorriso mínimo. Era difícil agradar o velho Jeon, mas Taehyang parecia ter tirado aquilo de letra.

— Só os monstros irão encontrar?

Um suspiro alto foi ouvido. Kim estava realmente entediado com aquilo, era a décima vez que explicava.

— Com certeza. Estamos no meio da floresta mal assombrada, mortos vivos, você sabe, certo? Se algum humano tiver a ideia de ir até lá, sairá no mesmo momento.

— Está perfeito, Kim. Obrigado. — Pela primeira vez, o vampiro abaixou as guardas, surpreendendo até mesmo seu engenheiro.

— Não há de que, majestade. — Fingiu algum respeito, vendo a figura alta e obscura voltar ao quarto.

Jeon arrumou devidamente a capa, com um suspiro pesado se sentou a cama sempre tão vazia. A vida do velho Jeon era vazia, mas por sorte tinha seu pequeno Jungkook, ah, aquele bebê era tudo para si. Os olhos amarelos seguiram até a pintura na parede, admirou sua bela Sohye por algum tempo, murmurando:

HOUSE OF DRACULAWhere stories live. Discover now