3. Encontro no elevador significa união com o inimigo.

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Os meus tios estavam de visita na cidade e a minha avó me encarregou de cuidar dos meus primos mais novos. Como uma boa prima mais velha, já quase perdi de vista as duas criaturinhas dos céus; salvei um de um quase afogamento e quase matei eles dando comida fora da validade. Ainda bem que eles conhecem a prima que eles tem, pois sempre estão em alerta quando estão na minha jurisdição.

Meus primos são uns anjos, mesmo quando estão tirando sarro da minha cara por conta das minhas distrações e falta de atenção constantes.

Às vezes, sinceramente, eu mereço.

Que bom que alguém se diverte com as minhas presepadas...

Entro no elevador com eles, após um dia cheio de brincadeiras e muitos acontecimentos engraçados – no olhar deles, pois para mim foi um desastre atrás do outro –, finalmente vamos para a minha casa nos empanturrar de besteira enquanto assistimos alguma coisa engraçada na televisão.

Ser mais engraçado que as minhas garfes eu duvido muito.

Antes que as portas do elevador se fechem, um braço interrompe o fechamento abrindo as portas novamente mostrando o dono do braço interruptor. Não sei qual o maldito motivo, mas prendo por um instante a minha respiração quando vejo, o garoto que tira toda a minha paz instantaneamente; o mesmo garoto estava acompanhado pelo seu pai, o senhor Yuri Nakamoto.

Estava bom demais pra ser verdade.

Senhor Nakamoto era bem legal, na verdade.

Infelizmente, não podia dizer o mesmo sobre o seu filho.

Se não fosse pelo mais velho, eu tinha fechado as portas como se dependesse da minha vida.

Deus me livre de ficar em um espaço tão pequeno com um ser humano tão... Tão... Viu? Nem existe um adjetivo certo pra chama-lo.

Depois do episódio da lavanderia, só tinha me encontrado com o casal Nakamoto algumas vezes. Foram encontros bem legais e rápidos, basicamente aquele encontros de vizinhos pelo corredor e na portaria; a senhora Meki Nakamoto, é uma maravilha em pessoa e delicada com pulso firme, a sua personalidade sintonizava com a personalidade do marido que continha toda a gentileza e amorosidade que podia caber de um ser humano, ambos formavam um casal adorável e muito complementar.

Pergunto-me, por que o filho não podia ter a mesma essência dos dois? Seria tudo tão mais fácil, principalmente, a convivência.

Pelo semblante do jovem Nakamoto quando entrou no elevador junto com o seu pai, ambos pareciam estar tendo alguma conversa séria, mas quando o seu olhar encontrou com o meu, passou rapidamente de semblante sério para "ela de novo, não"; era bom saber que o sentimento era mutuo, porque também não tinha gostado nada de ver ele também.

Todavia, eu tinha que aguentar esse sentimento até chegar no meu andar, que era... O último andar do prédio. Suspiro aliviada quando o senhor Nakamoto aperta o botão do decimo oitavo andar, dois andares antes do qual iria ficar; pelo menos poderia relaxar por dois andares e mais o meu corredor antes de chegar em casa, pois tinha a sensação que iria me estressar nesse cubículo.

Meu Japa  • YUTA • ✔️Donde viven las historias. Descúbrelo ahora