18. A gafe na casa dos Nakamoto.

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Quando eu desperto, o cheirinho adocicado é o primeiro sentido que me atinge

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Quando eu desperto, o cheirinho adocicado é o primeiro sentido que me atinge. Depois sinto os braços me envolverem firmemente, porém, o que me mantém estática e um pouco chocada, é uma mãozinha boba que estava por dentro da minha camisa, descansando sobre a minha barriga.

Abro os meus olhos e sou atingida pela visão mais linda que um dia, eu não poderia sonhar em ver, ao despertar.

Yuta Nakamoto dormindo, serenamente, ao meu lado.

Sinto o sorriso crescer em meus lábios enquanto os meus olhos gravam, cada segundo deste momento, cada pedacinho desse rosto angelical. Os olhos fechados, a tranquilidade em sua afeição – ignoro os machucados com os seus devidos curativos aqui e ali –, os lábios em um biquinho tão lindo e tão convidativo... Vejo-me deixando um beijinho ali e quando me afasto de novo, solto uma risadinha pelo o meu ato repentino.

Nakamoto se remexe e me abraça mais em seus braços – sinto a sua mão boba agora peregrinando para as minhas costas, em um carinho calmo na minha linha espinhal, causando-me arrepios bons e que peregrinam pelo corpo todo.

Yuta e a sua mão espertinha, não tem medo do perigo, hein.... Mas quem eu quero enganar? Eu estava tão ferrada por ele.

– Acho que já posso morrer em paz, porque o meu filho vai ser muito bem cuidado. – ouço uma voz falar nitidamente, perto de onde estávamos.

Meu corpo trava, a minha respiração falha e um pensamento me atinge de antemão.... Onde estávamos.... AI MEU DEUS, ONDE ESTÁVAMOS?

Sento-me, subitamente, com o coração a mil, ao mesmo tempo em que tento afastar os braços fortes do Yuta que me rodeiam e não querem me largar de jeito nenhum. O que causa o meu desequilíbrio, e consequentemente, o meu deslizar, nada suave, até o chão.

Observo ao redor e me recordo, ao mesmo tempo, em que absorvo tudo. Eu estava na beira-quase-caindo de um sofá, em uma casa que não era a minha e que a própria dona da residência estava nos observando com fascínio, sentada na poltrona perto de nós.

Eu tinha caído no sono, no sofá dos Nakamoto, junto com o mais novo.

Que maravilha, senhor amado.

Alguém, por misericórdia, poderia abrir um buraco para eu me jogar, por favor?

Enquanto eu estava em estado de choque, com olhar grudado na senhorita Meki e vice-versa, Yuta começa a despertar do seu sono pacifico no sofá. Tateando o meu lugar com os olhos fechados e percebendo que eu não estava lá, logo abre os olhos e me encara em confusão.

– Ellie, o que houve? Por que você... – Yuta começa a me indagar em confusão, piscando os seus olhos para se habituar na situação e quando vê que eu não o encaro de volta, ele desvia o olhar para ver o que estava precisando de todo o meu foco, logo exclama chocado – MÃE, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?

Meu Japa  • YUTA • ✔️Where stories live. Discover now