O tempo conta.

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- O que você fez com ela? - Eu perguntei a Lillian a olhando com desprezo. 

- Não fiz nada, a encontrei em meio a escombros com uma arma na mão - Suspirou profundamente com dificuldade e continuou - Trouxe ela para cá , tentei reanimá-la, mas nada adiantou, então a congelei. 

- E porque tentou isso? - 

-Isso o quê? 

- Reanimá-la. 

- Eu vi tarde demais que tudo que eu pensava e o que fiz para os outros e para os meus próprios filhos foi um erro. - Lillian se enfraqueceu e eu a segurei antes que caisse no chão, e a levei para a cadeira aonde estava antes. 

- O que aconteceu com você? 

- Saí várias vezes desse abrigo para procurar sobreviventes, e sempre passava mais tempo que o meu trage suportava, e quando meu oxigênio acabava, e por isso respirei, por muitas vezes, o gás tóxico da atmosfera... Meus pulmões estão falhando. Não devo durar mais tempo. Esse foi o preço que paguei pôr escolher o orgulho no lugar do amor ao meus filhos. - Desviou o olhar cansado dos meus.

Eu ainda não sabia como agir diante dessa nova Lillian, era estranho ver uma pessoa que já me fez tanto mal, agora tão diferente... Mais humana. Me joguei em uma cadeira próxima e joguei minha cabeça para trás.

Fiquei com meus olhos presos no rosto congelado da minha ruivinha.

Minha irmã não merecia terminar assim, ela tinha o direito de casar, ter filhos e um cachorro. Ela deveria contruir uma familia com a Maggie. No entanto tudo foi destruído antes mesmo de começar.

- Como de fato isso tudo aconteceu? - Olhei para Lillian novamente esperando uma resposta mais concreta.

- Algumas semanas antes do ataque que fiz ao seu apartamento, consegui libertar Lex. O garoto gênio. Meu pequeno Lex. - Desviou seu olhor do meu novamente fitando o nada - Mas então um dia seu jeito educado e amoroso havia dado lugar a um louco sem controle. Inicialmente nossas ideias eram as mesmas : " Exterminar a raça alienígena da terra." Trabalhamos arduamente em um antigo projeto dele. Fzemos os primeiros teste e o resultado fora melhor que o esperado -  Ela parou para recuperar o ar - Só que o problema que ele não havia dito seu real plano. Aquele dispositivo não era o verdadeiro projeto, na verdade ele havia feito um em grande escala e diferente  de máquinas de porte pequeno
a estrutura de uma maior levaria tempo para ajustar tudo no seu devido lugar e esse foi o erro de Lex. - Ela começou a tossir -  A máquina modificava as células alienígenas fazendo com que elas trabalhassem contra o próprio corpo, destruindo de dentro para fora, só que começou a afetar alguns humanos também. Quando descobri que ele fez uma máquina daquela proporção sem ter calculado os risco, pior vi que ele não se importava, finalmente vi o que tanto temia! Lex já não tinha jeito. No fim acabei lhe dando uma bala na cabeça, mas era tarde a máquina já estava ligada. 
O silêncio se fez presente na sala cada uma perdida em suas lembranças felizes e seus últimos momentos com seus entes queridos. 

*TERRA 39*

Barry não sabia mais que poderia fazer para tirar Lena daquele estado em que se encontrava desde que eles atravessaram o portal sem a Kara.

Cisto têm feito de tudo nos seis meses em que tudo aconteceu sem resultados. Por algum motivo não podiamos voltar para National city. 

Pouco mais de dois meses após a sua chegada Lena passou mal. Um sangramento no meio da noite por conta da carga de estresse por não saber o que eataria acontecendo com seu amor, fez Lena sofrer um aborto e perder o bebê... gritou por Kara. Desde então ela ficava trancada no quarto com uma forte depressão sempre olhando para a lâmina sobre a pia do banheiro, e o que apenas a impedia era a esperança. Ver uma mulher como Lena Luthor definhando dia pós dia era sem dúvida algo triste e doloroso demais. 

Meu Maior SegredoWhere stories live. Discover now